sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A nova peste assola a humanidade.


Somos o que socialmente nos educaram para ser, através dos valores que nos incutiram como sendo os aceitáveis. Todas as sociedades do atual ciclo civilizacional, independentemente da região do globo, vive em função do conjunto de princípios que levam o ser humano a atribuir valor a todo um conjunto de “códices” que juntos e comparativamente, são aquilo que nos torna igual a todos os outros.
Nas várias sociedades, todos os modelos de seres humanos, diferem unicamente, do que exista culturalmente nelas de diferente, mas todas as diferenças não são mais que variantes de modelos que na realidade, são na sua essência, a mesma coisa – seres estruturados com base em “códices”.
Somos espíritos encarnados, sendo os herdeiros e filhos da desobediência, somos o que resulta da diferença dos filhos da obediência. Essa diferença, entre filhos obedientes e nós - “o filho prodigo”, resulta o que designamos pelo livre arbítrio – o querer. É desse querer, mal direcionado que nasce a prisão que cerca o ser humano neste ciclo de desenvolvimento, onde todos os nossos comportamentos, constituídos pelo padrão de que são os “códices” introduzidos, nos têm levado ao atual estado.
Veja-se. Socialmente só nos sentimos integrados se atingirmos níveis de mediocridade, nem sequer questionamos se pretendemos ou se na nossa essência somos na verdade diferentes de tudo o que é modelo, ilusoriamente aceite por todos como padrão.


Nascemos bonitos e belos fisicamente, ah! Então somos aceites e teremos maior probabilidade de sucesso. Nascemos feios ou não tão belos fisicamente, pena!...teremos que procurar outra forma de nos aceitarem, talvez a politica, talvez ser rico….ah, já sou rico….então tudo bem, seremos aceites . Alguns estarão a pensar: “Não….não, também nos preocupamos com a beleza interior”. Respondemos: “Sim?!!! Sério?!!! Quanto, quando e de que forma?!!...depois de olharmos primeiro para um dos primeiros aspetos – beleza física, poder económico ou social”
Perguntarão outros: “…E a materialidade, ou seja e os bens materiais onde ficam no meio de tudo isto?!!!” Respondemos: “Esses são a moeda de troca dos primeiros, unicamente a moeda de  troca ou se preferirmos – o vil metal. Pois estes últimos, são os que o ser humanos, na sua mediocridade procura alcançar através dos primeiros”
O aprisionamento humano, através da materialidade, atingiu proporções nunca antes vistas em toda a historia da humanidade, isto torna-se realmente preocupante. Se não bastasse, o flagelo que ela apresentava no mundo moderno, a globalização, trouxe para cima da mesa, não o debate, mas a confirmação de que esses “códices”, através da estratégia de comunicação massiva do consumo que é o marketing, se tornaram disseminados por todos os povos e em todo o globo.
Hoje, independentemente das condições sociais e culturas, o ensejo pelos bens materiais, pelos padrões de beleza, pelos objetivos ilusórios da industrialização dos padrões espirituais modernos, tinham lançado os povos do designado primeiro mundo, já fez os mesmos estragos no, anteriormente preservado, terceiro mundo. Hoje, todos o seres, toda a humanidade vive presa na mediocridade, acorrentada nos valores desse monstro que é a verdadeira peste da HUMANIDADE.  

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