segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Reflexão de fim de ano.


Neste final de 2013, confesso que tentei. Juro que tentei, mas não consegui.

Neste final de ano, neste imprevisível mundo, junto desta imprevisível raça que conhecemos por humanidade, juro que mais que nunca tentei, mas não consegui.

Neste final de contagem, destas 365 novas oportunidades, juro que tentei, mas não consegui.

Juro que tentei, juro que quis muito acreditar ser possível, desejei acima de tudo ver cada um de nós, humanos, ser mais responsável socialmente, mais irmão, mais entregue ao que são os verdadeiros valores da vida, mas não consegui.

Juro que fiz de tudo para cumprir a minha parte, juro que lutei com todas as minhas forças, a cada nova e ténue oportunidade, a cada novo raio de sol, renovei as minhas forças, a minha luta e a minha esperança em todos, mas não consegui ver-vos mais humanos, mas olhem que tentei.

Depois de tanto esperar, durante todo este tempo, olhando para vós e apenas vi orgulho, egoísmo. Diariamente mergulhados na própria vaidade e nada mais que isso. Sol a sol, dia após dia, o vosso tempo foi consumido apenas em torno de vós e apenas vós. Agora olho e vejo-vos, mais uma vez, prometendo renovar-vos neste próximo ano. Como que apaziguando os vossos medos, a vossa vergonha e a réstia de decência humana que ainda vive em vós.

Mas de que vos vale renovar votos de intenções que sempre fizestes, mas nunca cumpristes e nunca cumprireis?! São as vossas vãs palavras, escape suficiente para vos apaziguar o mal-estar da vossa desumanidade, nem que seja apenas por breves instantes!?

Então renovai tais votos para o próximo ano. Comprometei-vos, de novo. Deixai que todos os próximos 365 dias, passem em vão e sejam desperdiçados pela continuação dessa vossa miserável forma de viver, deixando, de novo, fugir a oportunidade de   transformação.

No final, ao ler estas palavras, perguntareis - E quem és tu, para proferir tais afirmações, tal reflexão?!

Pois! Eu também já me fiz tal pergunta, eu também me questiono. Só essa atitude já é um passo. Mas eu digo-vos quem sou, quem fui e no que me tornarei.

Eu sou o erro, eu sou o egoísmo em pessoa, mas sou também a esperança e a luta contra a imperfeição que reside em mim.

Eu sou aquele que olha para si próprio, sem, por vezes, olhar para o próximo, mas também sou aquele que depois, apercebendo-se de sua atitude, gera no ato imediatamente seguinte, um gesto de bondade.

Sou aquele que sonha em ter, não em ser. Mas depois, acorda e luta por gerar junto dos que nada têm, o mesmo que ele sempre teve.

Sim eu sou igual a si, como qualquer outro ser humano, mas espero que possamos todos juntos, ser iguais. Não só, pelo que nos caracterizar dentro das imperfeições, mas também pelo que nos pode distinguir na esperança da renovação, que gera a possibilidade de uma nova humanidade.

 Sim, este é o meu desejo para o próximo ano, para mim, para si e para todos.


“AC”

sábado, 28 de dezembro de 2013

Pensamento de 2013

Parem de adorar a falsos deuses, pois o único e verdadeiro DEUS está em vós e sereis parte DELE no dia em que perceberdes o pleno sentido da afirmação: “Vós Sois Deus”. AC

sábado, 21 de dezembro de 2013

O caminho é só UM, mas muitas são as ilusões.


O CAMINHO da BUSCA, estar cheio de PERIGOS, a maioria desses perigos ocultam-se nos falsos caminhos que são apenas imersões em outras ilusões, outros espelhos, ou mundos espirituais. Apenas bem mais sutis e envolventes que esta MATRIX onde permanece focada nossa consciência ou aprisionado nosso espírito. Apenas mais ilusões, mais espelhos.

O Buscador(a) para que não se perca, nesse infinito universo de possibilidades, deve ser possuidor de grande domínio sobre: A DUVIDA, O APEGO e O MEDO. Não me refiro a estes estados, no entendimento dos primeiros níveis de consciência, mas sim nos seus mais sublimes desdobramentos, pois são eles que geram, nível após nível, todas essas ilusões e experiências, supostas como verdades que parecendo libertações, apenas são outras prisões em outros níveis da existência.

Tenho observado, desde sempre, a Humanidade, em todos os tempos, usando inúmeras tentativas para afirmar um método determinado, como sendo o verdadeiro e certo para todos. Correntes filosóficas esotéricas, métodos de obtenção de estados de consciência, usando magia, alquimia, processos químicos e tantos outros. Certamente que muitos deles com resultados nas experiências que os estados de consciência obtêm, mas longe do caminho de regresso. Vejo a maioria envolvida nas mais sutis ilusões, garantindo e condenando-se à roda das reencarnações ou aos planos de aprisionamento, só porque entendem mal, por exemplo, a própria forma de lidar com a dúvida e os seus mecanismos.

Muitos de nós julgam que dominar estes três inimigos, é não os sentir, mas na verdade essa é mais uma das suas formas de atuação. Imaginem: “Tenho uma experiência de estado de consciência alterada e não sinto duvida sobre a genuinidade dessa experiência.”

Eu também não duvido das experiências que muitos afirmam ter tido, mas já se eu perguntar: Se dessa experiência resultou que você percebeu parte do sistema complexo que é o mundo Imanente e toda a ilusão que o reveste e daí, deu para perceber como e o quê deve fazer para seguir o caminho de saída da MATRIX e das MATRIX´s que se seguem nos outros planos?

EU RESPONDO POR VOCÊ: Não, não percebeu não. Nada disso servirá para você perceber qual é a verdadeira e ÚNICA REALIDADE e o derradeiro caminho de regresso ao seu verdadeiro estado – “O REGRESSO A CASA”.

Muitos me têm perguntado, depois desta afirmação, percebendo que por muito que possamos recorrer às teorias e correntes esotéricas existentes, nenhum nos garante, nos dá uma solida garantia que as experiências que estamos a ter, mesmo que de elevado nível espiritual e muito belas, se formos sinceros, nenhuma nos apresenta a garantia de ser o derradeiro caminho para a única realidade:

 “Mas então é impossível perceber onde está essa realidade, pois a própria mente, permite que os seus 3 inimigos, geram nos vários níveis de desdobramento, infinitas realidades e isto em cada plano de consciência. Como saber então como fazer o reconhecimento?”

Ora trabalhando o domínio sobre esses 3 inimigos e assumindo o seu controlo. Parece muito vago, talvez, se você ainda nem percebeu o que eles são e apenas tem dedicado seu tempo, vendo opiniões de outros, filmes, documentários, livros, textos, teorias, etc. Se dedicar a olhar para as ilusões dos outros ou melhor, para a forma como as suas mentes, são enganadas pela falta do pleno domínio sobre os 3 inimigos, é importante e lhe dará experiências, mas só lhe serão úteis, se estiver consciente que todas elas não passam de enganos, deformações resultantes dos estados de consciência de quem as vivenciou. Ai sim, você está tirando vantagem ao observar.

Mas nunca esquecendo que tudo isto vem das ilusões em que os outros se mergulharam e em que tantos outros tentam acertar, julgam poder ser o CAMINHO, tentando perceber todas essas possibilidade que outros afirmam ser verdades. Como eu costumo afirmar: “Cegos seguindo cegos e cegos guiando cegos”.

Todas as repostas estão dentro de você. Fora de si apenas encontrará mais confusão, fora de si apenas perceberá o quanto todos estão tão perdidos quanto você. Muitos perdem parte ou toda esta vida, procurando nos sítios errados, pois só há um sítio onde procurar, dentro de nós.

Mas a preparação para saber procurar dentro de nós, nos é dada pela Busca que primeiro fazemos fora. Não se preocupe por estar fazendo isso, pois é parte fundamental. Como que a base para saber fazer o trabalho que se segue – O TRABALHO INTERIOR de BUSCA. Eu próprio o fiz, mas um dia tive que cessar a busca exterior que nada é mais que a preparação para a BUSCA INTERIOR e ai sim, sozinho e sem a influência das ilusões dos outros, teremos maiores possibilidades de ter sucesso.

Quando centramos nossa Busca nas ilusões dos outros, apenas teremos como escolha, uma dessas inúmeras ilusões, estaremos nos condenando, aos resultados que os outros alcançaram. Quanto iniciamos o caminho interior, temos a possibilidade de escolher por nós, fora dos erros dos outros e ai, está o INICIO DO DERRADEIRO CAMINHO e tudo passa a depender unicamente de si.

Quando iniciamos esse caminho, chegará o dia em que as peças se comecem a encaixar todas, muitas das respostas, chegam de forma lógica e gerando novas respostas e tudo de tornará claro:

Não será a eliminação da dúvida, pelo fato de não sentir essa dúvida, mas porque não há perguntas, não há mistérios.

Não será porque não reside o medo dentro de nós, mas porque ele só existiu enquanto existia ignorância.

Não será porque eliminamos os apegos, mas porque percebemos que nunca ouve apegos, pois na verdade, nós somos TUDO, nada nos falta. Somos tudo e tudo está em nós.

Tudo não passou de uma ilusão, de uma prisão, de um sonho que nos limitou enquanto ser UNO: Omnisciente, Omnipotente e Omnipresente.


QUE A VERDADEIRA LUZ ILUMINE TODA A HUMANIDADE. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

sábado, 14 de dezembro de 2013

Comunicado sobre a VOH – Venerável Ordem Hermética.


Muitos Buscadores e estudantes de hermetismo questionam sobre a VOH e são quase tantos os que falam sem propriedade verdadeira sobre ela, quantos os que questionam sobre ela, lançando afirmações que pouco ou nenhuma verdade trazem ao esclarecimento dos autênticos buscadores e estudantes interessados nos assuntos do hermetismo, procurando encontrar as verdadeiras fontes desse mesmo conhecimento.

São muitos os que se advogam o direito de falar sobre a VOH, mas saiba-se aqui e agora que são muito poucos os que, de fato, dela podem falar. Como afirma o axioma hermético: “Todos os que afirmam saber, não sabem, pois os que sabem, não dizem”.

Mas porquê tal esclarecimento? Por quem? Com que direito? 
Responderíamos: Para trazer LUZ aos Buscadores sinceros? Pela voz dos Iniciados da VOH que se encontram encarnados. Não por direito, mas sim por dever de trazer a verdade sobre tal assunto.

Mas então quem pode falar da VOH, o que é na verdade e quem pode fazer ou ser parte dela?
Como algumas fontes de informação afirmam, a VOH, não tem uma representação oficial no plano material, ninguém pode falar em seu nome, mas alguns poderão ser parte dela, mesmo em estado encarnado. Ela materializa o seu trabalho através de um conjunto de grupos e ordens constituídas no plano físico que seguem seus ensinamentos e os usam de forma a levar o estudante a se sintonizar com o seu plano imaterial. Significando que esses grupos, escolas ou ordens, têm como objetivo principal, levar o estudante até à porta do templo, a partir daí, será a própria VOH que orientará os que ai chegam. São poucos, os iniciados que não se perdem e atingem tal grau.

Significa que todo o buscador e estudante sincero que esteja capaz de pelo mérito espiritual, atingir a sintonia com a VOH, pode, a partir desse momento, receber e ter acesso ao conhecimento cristalino, a partir de suas Hierarquias, Monadas e Egrégoras. 

Como devemos entender a VOH, seu nível espiritual e seu papel no perfil da evolução da Humanidade enquanto raça espiritual?!
Para os buscadores / estudantes que entendem as simbologias consideradas pelo hermetismo ao nível da evolução espiritual, expressa na simbologia representada pelas camaras herméticas, onde existem uma equiparação à árvore da vida da cabala hermética, podemos fazer uma analogia, afirmando de forma figurativa, para simplificar o entendimento, da seguinte forma;

Ao nível de MALKUT, a VOH atua através de seres INICIADOS a si sintonizados que utilizam os instrumentos que são os grupos de estudos, escolas autênticas e ordens menores autênticas, para sintetizar em linguagem humana os seus ensinamentos.

Nos etéreos, dentro dos planos de aprisionamento, também se podendo designar, até ao limite da NONA CAMARA Hermética, ou NONO estado de consciência / grau espiritual, a VOH, atua diretamente, usando de todo um conjunto de estados de consciência dos seres espirituais que nesses níveis habitam para prosseguir com seu trabalho de libertação da Monada Humanidade, que é único e verdadeiro objetivo. 

Depois do nível da NONA HORA ou NONA CAMARA do estado de consciência, percebe-se que a VOH, é também ela, um instrumento tal como os que ela usou no plano de MALKUT, para alcançar seus objetivos. Ela é em si, um instrumento de uma outra ORDEM SUPERIOR que através de SI, cria e divulga os ensinamentos que um dia permitirão a total libertação de todos os espíritos aprisionados. Assim no plano da DECIMA CAMARA ou do DECIMO estado de consciência do espirito, atua a Grande Fraternidade Branca (GFB) diretamente e são estes seres consciência que coordenam toda a ação da VOH e das Ordens autênticas menores do plano MALKUT.

Temos no entanto, no cimo de todas elas, a Grande Ordem de Melquisedek que se encontra ao nível da DECIMA PRIMEIRA CAMARA ou estado de consciência espiritual, sendo na realidade esta, o estado KRISTICO, ou, o plano de preparação de retorno à unificação que está representada no símbolo do próprio olho de Hórus, no UM pitagórico e na DECIMA SEGUNDA CAMARA Hermética ou estado de consciência.

Como se percebem os sinais de que estamos em sintonia com a VOH? 
O estudante buscador sincero, quanto inicia sua sintonia com a Ordem no plano imaterial, percebe tal acesso. Primeiro em sutis e pequenos sinais, sensações, imagens que se repetem, intuições sobre seus significados. 

Mais tarde e na medida em que essa sintonia se faz mais presente, iniciam-se processos autênticos de aprendizados, que através de sensações, idênticas a pensamentos que fluem (mas não o são pensamentos, apenas parecem), são cada vez mais frequentes e claros. Nesse estado, já o Iniciado, recebeu os três símbolos da Ordem, já os percebeu, já os sabe usar e já os começa a dominar. Em simultâneo, surgem aquilo que podemos chamar as iniciações. 

O que são e para que servem tais iniciações?!!
Existem três iniciações que não são propriamente o recebimentos dos símbolos da VOH. Ao receber essas iniciações o buscador, basicamente recebe a resposta a uma das grandes Verdades. As primeiras três iniciações, revelam, não só um conjunto de respostas ou acesso ao desvendar dessas Verdades, mas permitem que o Iniciado tenha pleno domínio sobre esses fenómenos, pois ao receber tais iniciações, recebe a sua plena cientificação e não o seu simples entendimento.

Alguns Iniciados, ainda chegam a receber, mesmo que encarnados, mais três Iniciações que já transcendem a VOH em SI e fazem assim sintonia direta com a GFB – Grande Fraternidade Branca. Com os DONS que resultam dessas três iniciações, quem as recebe, ganha um novo e quase transcendente nível de controlo e entendimento sobre todos os fenómenos, quase que atingindo o nível da Omnisciência.

A partir deles, se iniciam os recebimentos de todo o tipo de conhecimento maravilhoso, até que o buscador, dominando o processo, ganha o direito de pleno acesso à infinita fonte de poder e conhecimento. Onde todas as respostas existem e todas as dúvidas se dissipam, onde todas as soluções estão plasmadas.

Há ainda uma última Iniciação Maior, a Sétima, essa, poucas vezes acontece para seres encarnados e ela inicia o buscador, no nível máximo da evolução espiritual, mesmo que ainda encarnado. Muito idêntico ao que se afirma ter sido o estado de muitos AVATARES que o mundo conheceu – Cristo, Hermes, Salomão, Apolónio, Buda e alguns outros. Este nível de iniciação corresponde ao nível KRISTICO ou à GRANDE ORDEM MELQUISEDEK.

Como se recebem as iniciações da VOH?
Respondemos: Mérito espiritual.
“A espiritualidade, não se comercializa, simplesmente se conquista”

UM INICIADO.

Nova Humanidade


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

COMUNICADO

Nos próximos dois anos, estaremos lançando a materialização da Escola de Estudos Herméticos no Brasil e em Portugal. Esta escola, terá apoio financeiro de uma fundação criada a partir da Venerável Ordem Hermética que surgirá como fundação e será a mecenas que contribuirá para seus custos totais no que se tornará a Venerável Escola de Hermetismo da linha de ensino dos Sacerdotes do Olho de Hórus e de Salomão.

Nos anos seguintes, após este dois primeiros anos, estaremos lançando outras instituições apoiadas na própria fundação e nos financiamentos que esta fundação receberá de empresas que apoiarão nos próximos 20 anos seus esforços de consolidação e intervenção junto da sociedade. A Escola de Estudos Herméticos, será mais do que uma escola destinada à evolução espiritual, ela será uma escola de cidadania, onde as crianças terão acesso à educação, onde os jovens de famílias com menos posses poderão aceder a bolças de estudo para estudar onde sua capacidade intelectual os leve, onde os adultos terão uma segunda oportunidade de estudar e melhorar sua condição social e profissional. Todos serão iguais, independentemente da condição social em que nascemos, onde os direitos serão atribuídos por mérito e não por berço, onde todos terão sempre uma mão estendida sem pedir nada em troca.


Nosso lema será: “Do jeito de Salomão”
 Nossa visão: “O trabalho dignifica, realiza e constrói uma nova humanidade. É pelo pleno acesso ao trabalho que o ser humano se realiza. Assim, enquanto organização, lutar por melhorar o acesso ao trabalho, ajudando a criar soluções para que a sociedade, em geral, e os menos afortunados em particular, tenham mais e melhores condições de acesso ao trabalho, é mais que um ato de equidade social. Ser socialmente responsável, significa pois, alinhar a geração de valor com a promoção permanente do trabalho como direito fundamental da humanidade. Só é possível estar disponível para pensar em espiritualidade, quando nossas necessidades básicas, enquanto seres humanos, estão cumpridas. Assim e pelo acesso ao pleno direito ao trabalho digno para todos, construiremos uma nova Humanidade.”

Criaremos um núcleo de Estudos Herméticos onde os pesquisadores e pensadores, efetuarão seu trabalho de aprofundamento Hermético. Onde qualquer Buscador sincero poderá ingressar, onde não se distinguirá sexo, idade, etnia ou origem religiosa.
Criaremos um grupo de intervenção social que se dedicará a desenvolver projetos de apoio de carácter social. Ensinaremos outros a desenvolver núcleos de criação de projetos de apoio social, multiplicaremos desta forma nossa ação. Seremos muitos e cada dia, seremos mais ainda.

Criaremos um grupo que se dedicará a formar Instrutores que levarão os ensinamentos da LUZ e da Verdade a todos os que pretendam conhecê-los. Ensinaremos a tolerância religiosa, social e o significado do verdadeiro AMOR. Levaremos ao mundo o significado da PAZ e da LUZ, junto com as garantias de equidade social através do direito trabalho como instrumento de realização e estabilização social e humana, para que partindo daí, possamos tratar da espiritualidade como condição primordial de evolução.
É uma honra, sermos os instrumentos encarnados que canalizam a materialização de tamanha obra que permitirá engrandecer seu esforço de toda uma vida e que precisa ser continuado em prol de uma missão ÚNICA que se inicio há muitos séculos atrás.
TUDO POR UMA NOVA HUMANIDADE, esta é nossa verdadeira missão.

Que a LUZ nos acompanhe e para que nunca se apague, cumpramos nosso destino, mantendo a chama acesa.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Quando o jogo terminar?


Gosto de jogar xadrez, não sendo um exímio jogador, sempre gostei. É o único jogo que me motiva, pois ele, é em si a melhor forma de entender a complexidade que nos enreda no outro jogo que é a vida.
Na verdade, para se jogar xadrez, devemos aprender a treinar o nosso cérebro a elevar o número de possibilidades de jogadas alternativas que o adversário fará em função de cada ação (jogada) nossa e vice-versa. Quantas mais possibilidades conseguirmos prever mentalmente, maiores serão as possibilidades de controlar o jogo e por sua vez o adversário.
Ora o que são as incertezas que vivemos no dia-a-dia, no que chamamos de destino, sorte e azar?! Não são nada mais que a falta de capacidade de prever a totalidade das possibilidades, face às ações que desencadeamos ao existirmos.

ADORO JOGAR XADREZ, POIS COM ELE APRENDE-SE A DOMINAR O JOGO QUE SE CHAMA VIDA….basta ser bom aluno e estar atento.
Quando o teu jogo terminar, qual será o resultado, sairás derrotado(a) ou vencedor(a)?


“AC”

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Pensamento de Novembro

“A ideia implícita no axioma que afirma, serem todas as verdades apenas meias verdades, cria em si um paradoxo, pois ao declarar que todas são relativas, gera com tal afirmação o pressuposto dela própria ser uma verdade absoluta.” AC

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

AC


domingo, 15 de setembro de 2013

Pensamento de Setembro


"O acaso não existe e a sorte é algo que precisa ser construída, Deus apenas nos coloca as oportunidades disponíveis, compete ao Homem concretizar através da visão e capacidade de realização." Antero Carvalho

sábado, 7 de setembro de 2013

O rosto e as mascaras.



Hoje é dia de reflexão.
Não porque seja sábado, mas porque o espirito me pede, hoje é um bom dia para reflexão.
Nestes últimos anos da minha vida, longo foi o caminho que percorri. Muitos chamariam ao que eu chamo de caminho, martírio ou inferno, eu chamo apenas caminho.
Os eventos que nele ocorreram foram reflexo das minhas opções. Mesmo quando sofrendo de efeitos motivados por terceiros, é sempre na minha derradeira visão, consequência do que permiti a esses terceiros, através dos atos que terminaram por me atingir.
Costumo afirmar:
A nossa vida acontece em função das nossas decisões, certamente que sim, mas as cicatrizes que transportamos, são fruto das decisões que permitimos e deixamos nas mãos de outros.”
Olho e vejo todos os eventos como parte do meu caminho. Isto também aprendi nestes últimos anos, onde o saldo entre o positivo vs. Negativo, é imensamente bom para mim, enquanto ser humano. Em parte, o que contribuiu para que uma época de aparentes infortúnios se tornasse num campo de trabalho do caracter humano, foi-me dado por um mestre que me ensinou a mestria e o segredo de como revelar os códigos que se escondem em todos os atos que são o somatório que designamos - vida.
Mas mais do que ensinar alguns desses segredos, com ele aprendi a mestria de desvenda-los, através das ciências milenares, perpetuadas por alguns dos seus mestres, também eles, mestre dos mestres do meu mestre e por isso meus mestres também.
É muito fácil, citarmos frases de uns e outros, que foram perpetuadas na história da humanidade por aqueles que as percebem plenamente, mas que são vulgarizadas por aqueles que apenas pretendem aparentar percebe-las. Eu a isso chamo a sutil ignorância.
Para quê citar Platão, Sócrates, Pitágoras, Confúcio, Hermes, Apolónio, Fernando Pessoa, António Vieira e tantos outros, se apenas sabemos, articular as suas palavras, sem nunca perceber o seu mais profundo significado. Diria, para parecermos ser, aquilo que não somos, nada mais.
Ao contrário, para quê, perceber profundamente os seus significados, se estes só se encontram no profundo e eterno silencio que gera a reflexão e por sua vez, este silêncio, é incompatível com o modus operandi das “gralhas” que precisam apenas do inconsistente espalhafato do “parecer ser”.
Neste emaranhado de pensamentos, quase roçando a angustia por ver tantos aparentes iminentes sábios e cultos seres, lembrei-me de recorrer a um dos meus mestres e neste dia de sábado de Setembro, chamei aqui as, essas sim, sábias palavras do Mestre Pitágoras, contidas nos seus versos e no seu profundo significado mais esotérico.
Mas mesmo antes de passar a citar esses versos, gostaria de deixar uma legenda, em duas das suas citações, para aqueles que no final, não conseguirão perceber o seu verdadeiro significado:

Antes de fazer alguma coisa , pense , quando achar que já pode faze-la , pense novamente .”
Se o que tens a dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te.”
Pitágoras


OS VERSOS DE OURO DE PITÁGORAS

Honra em primeiro lugar os deuses imortais, como manda a lei.
 A seguir, reverencia o juramento que fizeste.
Depois os heróis ilustres, cheios de bondade e luz.
Homenageia, então, os espíritos terrestres e manifesta por eles o devido respeito.
Honra em seguida a teus pais, e a todos os membros da tua família.
Entre os outros, escolhe como amigo o mais sábio e virtuoso.
Aproveita seus discursos suaves, e aprende com os atos dele que são úteis e virtuosos.
Mas não afastes o teu amigo por um pequeno erro,
Porque o poder é limitado pela necessidade.
Leva bem a sério o seguinte: Deves enfrentar e vencer as paixões:
Primeiro a gula, depois a preguiça, a luxúria, e a raiva.
Não faças junto com outros, nem sozinho, o que te dá vergonha.
E, sobretudo, respeita a ti mesmo.
 Pratica a justiça com teus atos e com tuas palavras.
E estabelece o hábito de nunca agir impensadamente.
Mas lembra sempre um fato, o de que a morte virá a todos;
E que as coisas boas do mundo são incertas, e assim como podem ser conquistadas, podem ser perdidas.
Suporta com paciência e sem murmúrio a tua parte, seja qual for,
Dos sofrimentos que o destino determinado pelos deuses lança sobre os seres humanos.
Mas esforça-te por aliviar a tua dor no que for possível.
E lembra-te que o destino não manda muitas desgraças aos bons.
O que as pessoas pensam e dizem varia muito; agora é algo bom, em seguida é algo mau.
Portanto, não aceites cegamente o que ouves, nem o rejeites de modo precipitado.
Mas se forem ditas falsidades, retrocede suavemente e arma-te de paciência.
Cumpre fielmente, em todas as ocasiões, o que te digo agora:
Não deixes que ninguém, com palavras ou atos,
Te leve a fazer ou dizer o que não é melhor para ti.
Pensa e delibera antes de agir, para que não cometas ações tolas,
Porque é próprio de um homem miserável agir e falar impensadamente.
Mas fazer aquilo que não te trará aflições mais tarde, e que não te causará arrependimento.
Não fazer nada que sejas incapaz de entender.
Porém, aprender o que for necessário saber; deste modo, tua vida será feliz.
Não esquecer de modo algum a saúde do corpo,
Mas dá a ele alimento com moderação, o exercício necessário e também repouso à tua mente.
O que quero dizer com a palavra moderação é que os extremos devem ser evitados.
Acostuma-te a uma vida decente e pura, sem luxúria.

“Pitágoras”

“Sweet Lorraine” Este é o vídeo sensação do momento.




Chama-me a atenção o tema, porque trata sobre algo que transcende aquilo que o tornou famoso – o suposto amor de um nonagenário pela sua companheira de 75 anos de jornada. Aquilo que ninguém percebe estar no centro desta sua saudade, amor e também nesta forma de homenagem – o desconhecimento sobre a finitude do fenómeno que é a vida. Isto porque relegamos sempre para mais tarde, o ter que nos relacionar com esse ato temporal que é a vida. 

A nossa incapacidade de perceber a vida, está profundamente relacionada com a nossa óbvia relação com a morte. Porque socialmente nos invalidaram da capacidade de perceber o ciclo da existência, essa mesma incapacidade, gerará sempre fenómenos destes. A saudade e o sofrimento, serão sempre eternos companheiros do ser humano que teime em não mergulhar em si mesmo e num ato sincero de profunda busca, se esforce por desmistificar o ciclo da existência humana, onde uma breve parte dele, ocorre no que percebemos como – nascimento, vida e morte.

Para todos (as) impreparados (as) para este ato que é o fenómeno da vida, estas minhas palavras soarão absurdas, mas é claro que sim….!

O mesmo sentimento que gera o medo disfarçado na expressão “…nas que absurdas palavras…que frieza…..devemos ter saudades sim….”

Eu digo: Sim devemos deixar-nos levar pelo medo que se oculta nessas expressões e comportamentos tidos por códigos sociais que todos seguem sem questionar e deles retirar os seus frutos – sofrimento constante, devido à falta de entendimento pleno.

Não pretendo negar o amor e a união dos seres enquanto vivem a experiência que é a vida, também não pretendo afirmar que esse sentimento não deva ser perpetuado, apenas digo que enquanto vivemos esta vida, devemos aprender tudo sobre ela, absolutamente tudo.  




“AC”

sábado, 31 de agosto de 2013

O QUE É A VIDA, COMO DEVEMOS VIVÊ-LA?



Se todos são unânimes que a vida é uma escola e que nela temos como objectivo aprender. Então porquê, não temos a coerência de perceber que ela (vida) deve ser vivida com esforço, entrega e dedicação, ao contrário de tentar viver para ser felizes.

Qual o resultado de quem no seu percurso escolar, viveu preocupado em ser feliz e não preocupado em cumprir o objectivo de estar ali - dedicação plena ao estudo, ao aprender?!!

A vida, sendo uma breve passagem, o tempo que dela dispomos e como o dispomos, representará o sucesso ou insucesso naquele que é o verdadeiro objectivo da existência.

A mim pouco me importa o que alguns pensam, pois o que levo desta vida, será o que me diferenciará, dessa forma de pensar, daqueles que se iludem com os "contos" de que devemos ser felizes enquanto aqui andarmos.

POIS EU DIGO: Isso é tão certo ou errado, como aqueles alunos que decidem usar o seu precioso tempo enquanto estudantes e não se entregam ao propósito do estudo, mas sim, divertem-se, abdicando de estudar.

EU VIVO A MINHA VIDA ENCARANDO-A COMO UM TEMPO DE ESTUDO E DE PREPARAÇÃO....OS OUTROS???!!!! CADA UM É RESPONSÁVEL PELAS ESCOLHAS QUE FAZ E DELAS COLHERÁ OS SEUS FRUTOS.


"AC"

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Pensamento de Agosto

“Só devemos fazer a pergunta, quando estamos preparados para entender a resposta.” AC

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Reflexão para uma nova vida




Você pensa que podemos viver a nossa vida, nos beneficiando, enquanto apenas nos dedicamos aos outros, sempre que essa dedicação nos traz benefício a nós?!

É isso ai!! Estou mesmo falando da sua vida. 

No seu dia-a-dia profissional ou pessoal, em todos eles, você sabe que tudo o que faz tem o propósito receber "algo" em troca. Trabalha para receber um salário, se relaciona para receber algum tipo de afetividade, se envolve socialmente em atividades para receber reconhecimento, seu ou de outros. Tudo, absolutamente o que você faz, tem por objetivo seu benefício pessoal.

Mas não é assim para todo mundo? – Perguntará.
É. – Respondo. 
Por isso o mundo que gostaria que fosse diferente, não o é.

Como em tudo, você está, em parte certo(a), pois recebe mais se preocupando primeiro consigo. 

Mas ai você não aprendeu nada sobre LEIS Cósmicas ou se preferir os PRINCÍPIOS Herméticos. Enquanto você mantiver seu comportamento com esse padrão, pode afirmar que conhece profundamente o significado profundo dos 7 Princípios Herméticos e suas 5 condições ocultas, mas essa sua afirmação nunca irá passar de uma simples ilusão, seu desejo, simples argumento. Posso contrapor, afirmando que contra fatos não servem os argumentos, mas apenas nos são úteis quando ambos se confirmam. 

Viver a vida como você vive não é ser sábio(a), não é estar evoluindo espiritualmente. Para quê você me procurou, para quê você procura o Hermetismo? Se não entendeu nada de nada, ainda…

Claro, um dia você vai desistir de estudar Hermetismo, pois o que espera dele, ele nunca te irá dar. Isso deve procurar nas religiões e ai você tem muito onde escolher.

Ah quer mudar?! Sério?! Então prove a si e não a mim. MUDE. Um passo de cada vez.
Como pode mudar?!
Cale seu pensamento, mergulhe no seu interior, esqueça tudo o resto…ai você começará encontrando a resposta. 

Como saber se está mudando?!
Feche os olhos. Imagine para você, como deveria ser o mundo ideal e nesse mundo ideal, como se deveriam portar os seres humanos…todos…perfeito!! Agora se pergunte: ?Estou me portanto assim? Ai você terá sua resposta.

…e não se esqueça, no Universo (Mundo Imanente); 
Tudo tem dois lados, mesmo sendo ele MENTAL.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

PENSAMENTO DE JULHO

PARA REFLEXÃO, JÁ QUE SE INICIA O 2º SEMESTRE DE 2013.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Iniciações autênticas.



O termo iniciação, no entendimento esotérico, tem como objetivo descrever um determinado grau que o iniciado atingiu. Quem usa o termo, banaliza-o, pois hoje em dia, muitos são aquelas correntes místicas, esotéricas e dita iniciáticas que se socorrem de tal conceito para dar algum tipo de grau aos seus seguidores.
Inúmeras são as ordens, escolas e demais organizações que afirmam ter nas suas regras iniciáticas, algo para entregar de muito valioso, quando através do ato da sua iniciação, ao suposto iniciado, lhe é afirmado que dito ritual lhe outorgará determinado conjunto de atributos, que se congregam nas intenções para que todos nessa organização se reunirem e trabalham.

Na sua maioria, as iniciações feitas através de graus atribuídos por este tipo de procedimentos, são meras autorizações para aceder a algum tipo de conhecimento que a escola, ordem detém e afirmam como sendo verdades sobre determinados assuntos (mistérios) preservadas e mantidas de forma, dita genuína, para acesso unicamente aos que atingem determinado grau de merecimento.
Mas nestas iniciações, aquilo que é objeto de acesso pelo dito iniciado, estará sempre condicionado a dois fatores que não garantem, por si, a genuinidade dessas verdades, a saber;
Em primeiro lugar -  a origem desse SABER,
Em segundo lugar – a forma como se tem acesso ao ele e como se foi transmitido esse SABER.

Na verdade o que afirmo, mesmo sendo ou parecendo muito radical, não deixa de fazer um profundo sentido para aqueles que buscam a verdade “acima de todas as coisas”:
As únicas e verdadeiras iniciações são todos aqueles momentos profundamente íntimos e individuais que cada busca-dor vive ao ver desvanecer o véu da ignorância sobre cada tema da BUSCA.
O resultado desse desvanecimento, na conclusão que resulta do rompimento de mais um véu, é indescritível e não é passível de ser transmitido por atos ou palavras, por isso não se pode replicar ou ensinar, apenas se pode vivenciar.

A verdadeira iniciação não acontece de esta ou aquela forma. A verdadeira Iniciação, acontece quando o iniciado está preparado para a receber. Nesse ato, recebemos um SABER, uma VERDADE. Nesse ato o iniciado, liberta-se de mais um véu da vil ignorância.


“Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto para os ouvidos do entendimento”   


Quem guarda as chaves das tuas grades Humanidade??!!…

A humanidade vive prisioneira de vários paradoxos, mas em nenhum deles, ela própria está isenta de culpa. Em bom rigor, todos esses que a mantêm refém, são na verdade, criados e mantidos por si. Então do que nos queixamos, se vivemos eventos que nos desagradam, mas criados pelas consequências das nossas próprias ações?!…

Toda a nossa existência tem como base o medo.

Temos medo do futuro, devido à incerteza do que ele nos reserva. Esta incerteza, tem por base o fato de não termos controlo absoluto sobre todos os eventos. Sofremos no presente com esse medo do futuro, sem sequer perceber que todas as respostas à resolução desses medos, se encontram no passado.

Tememos tudo, porque criamos expetativas para o futuro sem entendermos que as ações vividas, no que vemos como passado, geram os medos e as ações desses medos, irão gerar a origem das próprias incertezas face ao futuro.

Temos medo, porque não controlamos o resultado dos eventos futuros e não os controlamos porque não entendemos que todos os que nos rodeiam, participam da construção desse nosso futuro. Cada um de nós cria só parte desse futuro, mas todos juntos, definimos o futuro de cada um e isso aterroriza-nos.

Todos decidem sobre o nosso futuro e nós aparentemente ficamos vulneráveis, pois unicamente decidimos em parte esse nosso futuro, mas esquecendo que influenciamos uma parte do futuro de toda a humanidade.

Somos co-criadores de todos os eventos que geram mais tarde todos os nossos sofrimentos.


Temos dificuldade em perceber esta única realidade, porque enquanto destinatários dos efeitos que ajudamos a criar, preferimos não acreditar que o futuro de todos é feito por cada um de nós e que daquilo que cada um faz, dependemos todos.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

No Túmulo de Christian Rosenkreutz




I


Quando, despertos deste sono, a vida,
Soubermos o que somos, e o que foi
Essa queda até corpo, essa descida
Ate á noite que nos a Alma obstrui,



Conheceremos pois toda a escondida
Verdade do que é tudo que há ou flui?
Não: nem na Alma livre é conhecida...
Nem Deus, que nos criou, em Si a inclui



Deus é o Homem de outro Deus maior:
Adam Supremo, também teve Queda;
Também, como foi nosso Criador,



Foi criado, e a Verdade lhe morreu...
De Além o Abismo, Sprito Seu, Lha veda;
Aquém não há no Mundo, Corpo Seu.



II



Mas antes era o Verbo, aqui perdido
Quando a Infinita Luz, já apagada,
Do Caos, chão do Ser, foi levantada
Em Sombra, e o Verbo ausente escurecido.



Mas se a Alma sente a sua forma errada,
Em si que é Sombra, vê enfim luzido
O Verbo deste Mundo, humano e ungido,
Rosa Perfeita, em Deus crucificada.



Então, senhores do limiar dos Céus,
Podemos ir buscar além de Deus
O Segredo do Mestre e o Bem profundo;



Não só de aqui, mas já de nós, despertos,
No sangue actual de Cristo enfim libertos
Do a Deus que morre a geração do Mundo.



III



Ah, mas aqui, onde irreais erramos,
Dormimos o que somos, e a verdade,
Inda que enfim em sonhos a vejamos,
Vemo-la, porque em sonho, em falsidade.



Sombras buscando corpos, se os achamos
Como sentir a sua realidade?
Com mãos de sombra, Sombras, que tocamos?
Nosso toque é ausência e vacuidade.



Quem desta Alma fechada nos liberta?
Sem ver, ouvimos para além da sala
De ser: mas como, aqui, a porta aberta?
.......................................



Calmo na falsa morte a nós exposto,
O Livro ocluso contra o peito posto,
Nosso Pai Rosaecruz conhece e cala.


"Fernando Pessoa"

125 anos do nascimento de Fernando Pessoa

"Haja ou não deuses, deles somos servos."


segunda-feira, 10 de junho de 2013


sexta-feira, 7 de junho de 2013

A arte de aprender.


A mais nobre forma de um mestre ensinar, é pela arte de deixar errar, aquele que podendo ele condicionar, da sua discreta grandeza, permite que o caminho se complete, no dia em que percebe que para aprender, todo este caminho teve que percorrer.

“AC”

terça-feira, 4 de junho de 2013


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pensamento de JUNHO ´13



Olho para a Humanidade preocupado.

Qual o futuro dos que agora educamos e que chamamos de nossos filhos. Pois os mesmos erros que hoje praticamos ao educá-los, gerará o futuro desta raça que chamamos Humanidade.

Enquanto a máxima continuar a ser:
 ?O que queres ser quando fores grande?


Se não transcenderemos este erro e passaremos a educar aqueles que são o futuro, trazendo uma nova pergunta, que represente a necessidade de uma nova resposta…

? O que queres ter feito na vida, quando ela terminar?

…nunca haverá uma verdadeira transformação do comportamento humano.
“AC”

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Entre Pirâmides e Charolas.


No antigo Egito e para os que acreditam, mesmo antes, já na civilização Atlante, o profundo conhecimento das energias, era levando pelos altos praticantes, como uma das ciências que mais benefícios trazia para todos os que a dominassem. O seu estudo, era pois, a maior das prioridades dos seus mais elevados pesquisadores, não sendo ela entendida como uma ciência oculta, mas sim como estrutural para o desenvolvimento de toda a sociedade, quer no sentido do bem-estar da materialidade, quer para os diferentes níveis em que as necessidades de desenvolvimento espiritual solicitavam o seu profundo conhecimento e domínio.
A constante procura pelo pleno domínio das energias em estados vibracionais que quase nem conseguimos imaginar e o poder que tais energias, nesses estados vibracionais, representam, é praticamente desconhecido do atual ciclo da humanidade. Mesmo assim, muitos dos estudantes de Hermetismo, acabaram por receber algum desse conhecimento, quer através de alguma informação que foi salvaguardada no plano material, quer através do acesso às várias Egrégoras que disponibilizam aos busca-dores sinceros, algum desse conhecimento milenar.
É conhecido e sabido, por alguns que estudam Hermetismo que tal sabedoria era dominada com alguma profundidade no antigo Egito pelos Sacerdotes da Escola de Mistérios do Olho de Orus. Este conhecimento é re-materializado, vindo do anterior ciclo da Humanidade, não só no antigo Egito, mas um pouco por todo o mundo, embora que em grupos e comunidades especificas. Muitos questionam o motivo da existência de várias construções piramidais na antiguidade, algumas delas, encontram-se submersas quer nas águas dos oceanos, quer subterradas através do efeito natural da própria natureza. Sabe-se, embora apenas veladamente seja tratado tal assunto, que tais construções existiam e existem com um objetivo em concreto, quer individualmente, quer no seu conjunto.
Quem estuda ou segue com interesse o Hermetismo, percebe que a geometria piramidal e a enorme complexidade com que estas construções eram feitas, as suas localizações e posicionamentos, teriam mais que o simples objetivo simbólico que atualmente a história arqueológica lhes pretendem consignar. Estas estruturas, foram construídas com o objetivo concreto de serem enormes mecanismos, capazes de captar, converter, e distribuir controladamente, energias com objetivos concretos. Tais mecanismos que hoje vemos como pirâmides, proporcionavam todos os níveis vibratórios que permitiam, aos seus utilizadores, o usufruto do resultado desses níveis vibracionais, com vários objetivos. Uma das principais funcionalidades destes mecanismos era o que proporcionar a quem permanecia em determinadas posições geográficas, junto destas, a capacidade de suas mentes entrarem automaticamente em estados de vibração tal, que lhes era permitido assim, anular um conjunto de limitações que a mente no estado encarnado, tem que observar.
Estes mecanismos, estão para além da sua forma arquitetónica, pois esta, é somente parte da totalidade que é o sistema que conhecemos por pirâmides. Assim dentro das suas enormes paredes, de forma exata e meticulosa, encontram-se posicionados um conjunto de instrumentos e materiais que fornecem, cada um, os atributos necessários para os fazer funcionar como perfeitos recetor / conversor de energia.
A sua distribuição, um pouco por todo mundo, deixa perceber, mesmo para os que desconhecem em profundidade o tema, que pode haver uma relação nessa distribuição pelo planeta. Mas poucos associam outro tipo de construções, neste caso, as Charolas que estão presentes em inúmeras construções que “aparentemente” seriam destinadas ao culto de algumas religiões, concretamente, a muçulmana e a católica. Isto porque a sua geometria, aparentemente não representando qualquer similitude, leva a que ninguém as relacione. No entanto, se nos dedicarmos a interpretar, em linhas gerais, as necessidades arquitetónico-construtivas, com os processos esotéricos que levam à perfeita conjugação das condições para que tal mecanismo energético funcione, poderemos entender que a arquitetura das Charolas, cumprem tais necessidades na perfeição.
Então, no atual ciclo da humanidade, poderemos entender muitas das relações, aparentemente sem qualquer correlação, entre as construções piramidais e as mais recentes, as charolas. Se olharmos também para quem comandou e originou as suas construções, encontraremos coincidências bem interessantes, vejamos;
O impulsionador do Hermetismo, foi seguramente o primeiro a trazer para o atual ciclo da humanidade, determinado tipo de conhecimentos e simultaneamente, criou as condições para a construção de algumas destas edificações, isto no que é sabido pela humanidade, pois ninguém nos garante que não existam outro tipo de evidencias, bem mais concretas, do que estas.
Mais tarde alguns elevados Iniciados, que encarnaram um pouco por todo o mundo e em vários períodos de tempo da humanidade, todos eles, tiveram em comum, o fato de, em determinado período de suas vidas, dirigiram-se para este primeiro lugar - Egito. Entre eles, esteve o próprio Salomão. Com este alto Iniciado, registou-se então o surgimento de um novo conhecimento ou se preferirmos, atualizou-se a forma arquitetónica, de como estes mecanismos se apresentavam construídos, permitindo que os seus fins específicos se dissimulassem, através do seu uso exotérico – o culto religioso desse ciclo humano, dentro das várias religiões. Foram criadas várias destas construções sob a égide de Salomão, embora se pense unicamente naquela que é mais obvia – O Templo de Salomão.
Mais tarde, na idade média, um conjunto de nobres Europeus, invocando uma necessidade que a religião dominante da sociedade da época aceitava - a proteção da terra santa, dirigiram-se para este local e coincidência ou não, passaram vários anos, isolados dentro do que restava do Templo da Salomão nessa época. Volvidos alguns anos, esta sociedade, conhecida por Templários, regressou à Europa e iniciou uma nova etapa na edificação de corpos arquitetónicos – castelos, catedrais, igrejas, conventos, etc., mas todos eles tendo, no seu núcleo, as Charolas que representam na verdade o centro nevrálgico de um mecanismo construído com um fim específico. Muitos atribuem como funcionalidades esotéricas, a estas Charolas, unicamente as Iniciações Templárias, devendo estar na realidade, o seu uso esotérico para além deste único fim.
A similitude entre todas elas e o que foi o objetivo derradeiro da sua construção, consegue-se perceber, não no que é visível ao nível das mensagens gravadas nestas edificações e no aparente significado geométrico de Pirâmides e Charolas, mas sim nos comportamentos dos seus altos patrocinadores – desde Hermes, passando por Salomão, até aos Templários, todos eles, deixaram aos futuros discípulos a informação necessária para que a chama nunca de apague.
"Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do entendimento" (O Caibalion)
 Antero Carvalho