quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Conceito de DEUS – ENERGIA (a criação) e CONSCIÊNCIA (o criador)



“Como filhos de DEUS, somos na realidade, não o propósito da própria criação, mas sim parte do criador, enquanto expressões da Sua consciência, observando e admirando a Sua própria obra.” AC



No universo inteiro e em quaisquer que sejam as circunstâncias apenas existem duas condições primordiais que originam tudo o que poderemos designar pela criação ou existência. A ENERGIA, esta, sob as suas variadíssimas formas e vibrações e a CONSCIÊNCIA, esta última também sob as suas variadíssimas apresentações vibracionais.

Nada mais existe e nada mais é real, neste universo conhecido e mesmo no que nos é desconhecido. Esta deve ser a única verdade inquestionável para quem está preparado para a perceber. Não são só as ciências milenares que o afirmam, pois elas são na atualidade confirmadas por parte da ciência ortodoxa, no caso, pela física de partículas e a física quântica, onde ambas confirmam e reafirmam as teorias que até aqui apenas pertenciam ao fórum dos exercícios da filosofia mais esotérica.

Até mesmo se DEUS, o único e verdadeiro DEUS existe, não os retirados dos enormes panteões de deuses que homem cria à sua imagem e conveniência, Ele pode ser simplesmente explicado como a fonte destas duas condições, ou seja, a melhor imagem que podemos ter do verdadeiro DEUS - o único, será pensar n´Ele como a FONTE primordial destas duas condições – A ENERGIA e a CONSCIÊNCIA.

Desta forma faz sentido pensarmos n´Ele como sendo o PAI, sendo Ele o criador de tudo o que existe criado e não-criado, pois tudo o que se manifesta, é tão e somente um reflexo na dualidade (condição inerente ao mundo físico) da Sua Unicidade (condição do mundo primordial). Ou seja, tudo o que percebemos é resultado do nosso estado de consciência e esse é maior ou menor em função do quão próximo estamos d´Ele. Estar próximo d´Ele, significa não a proximidade espacial entre os dois, mas sim, a proximidade vibracional da única consciência que é Fonte (DEUS) com uma das Suas manifestações que é cada ser (nós).

Só desta forma é possível conciliar os dispersos significados sobre a diversidade de entendimentos que a Humanidade tem até do conceito d´Ele próprio. Pois se Ele é a origem de tudo, através da manifestação destas duas condições, então ele também se manifesta na consciência de todos os seres vivos, mesmo na condição da tridimensionalidade, também na forma como esses seres entendem a própria criação. A esta última forma de entendimento (estado de consciência) poderemos chamar-lhe – a realidade pessoal que cada um transporta na sua consciência, alimenta e transmite para a cocriação da realidade coletiva.   

Mas existe uma única realidade e ela é mais simples do que a Humanidade propõe quando na tentativa de a desvelar, incluir nela, as opções que para cada um de nós é mais credível e por isso, tendo que estar presentes na explicação da verdade que gera a realidade, obrigando assim a que a sua perspetiva da verdade, se imponha na construção de uma realidade comum e universalmente aceite como verdade.

Enquanto isso, essa verdade única e incondicional é bem mais simples, existe e existirá sempre, mesmo contra todas as conceções e deformações que a Humanidade lhe imponha, ela estará sempre e permanentemente intocada, à espera que cada consciência de DEUS, projetada em cada um de nós, seja capaz de a interpretar através da sua proximidade com a própria Fonte – DEUS.  

AC