sábado, 4 de agosto de 2012

A eterna insatisfação do ser humano.


Sempre procuramos a felicidade, para todos esse conceito é, por vezes, bem diferente, pois todos temos, aparentes, diferentes necessidades. Essas diferenças prendem-se com aquilo que almejamos  como melhor para nós nesse momento e constantemente esse conceito se altera.
O estranho não é o querer mais e melhor, pois esse processo faz parte do crescimento que a escola da vida nos coloca como desafio e acontece todos os dias, devendo estar atentos e responder a eles. O estranho mesmo é quando o que procuramos, aquilo que nesse momento é o nosso desejo mais intimo, pelo qual sonhamos, desejamos profundamente que se concretizasse, quando nos é colocado na nossa frente a sua realização, hesitamos. Levando a que a oportunidade que tanto desejamos, passe, o cenário mude e tudo não tenha sido apenas uma oportunidade perdida, pela falta de coragem de assumir o risco de tentar a nossa felicidade.
Ai nos revoltamos contra DEUS, como que justificando a nossa falta de coragem, quando na verdade, ELE, nos concede a todo o momento os nossos desejos. Unicamente estamos sempre esperando que tal oferta venha sem risco, imaculada, sem perigo de sofrer. Ai ELE, se questiona “…Será que ele (a) quer mesmo isso, porque não pega, se tanto pediu?!!!!”


Viver neste mundo pressupõe correr riscos, ser feliz não á mais que estar disponível para as oportunidade que essa vida nos apresenta, mesmo sabendo que tudo tem duas faces. Para perceber o que é a felicidade para nós, já tivemos que vivenciar momentos de infelicidade…então?!!! Não é possível entender o valor da LUZ sem antes ter vivido na escuridão. Ser feliz obriga a ter a coragem e sabedoria de entender isso mesmo – o caminho para a perfeita harmonia do coração e da mente, é sinuoso, tem muitos perigos, mas se estivermos disponíveis a enfrenta-lo, no final, nossos esforços, nossa luta, será compensada não só com a tal felicidade que tanto procuramos, mas também com a sabedoria para saber vive-la.

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