Hermes versus Hermetismo

O termo Hermetismo vem do nome do seu impulsionador Hermes Trismegisto. Muitas são as versões sobre a sua existência, a época em que viveu e os escritos e ensinamentos que deixou. O verdadeiro Hermetismo ensina a identificar as verdades sobre a sua origem, assim como todas a verdades que questionam o ser sobre as grandes perguntas da HUMANIDADE. Ai o Hermetismo pode ser um caminho para a busca dessas mesmas respostas. Para tal devemos demonstrar merecer esse conhecimento milenar que para ele se nos apresente.

Os mistérios Herméticos

É pela vibração que a absoluta unidade de Deus se manifesta na imensa variedade do Cosmos. O LIMITE das percepções faz com que a mente aceite a existência de Princípios independentes, quando, na realidade, só existe UM.

Os mistérios Herméticos

Toda natureza é una, tudo veio do UM e tudo a Ele voltará. Coisa alguma pode existir independente do UM e as diferenciações resultam da ilusão do distanciamento, da polarização - Princípio da polaridade. O UM é o infinito e coisa alguma pode extrapolá-lo. Para haver a creação teve que haver a ilusão da polarização do UM – desdobramento, onde o Continuum deixa ilusoriamente de o ser.

Os mistérios Herméticos

O caminho para a revelação dos mistérios ou verdades Herméticas é algo que mesmo grande parte dos estudiosos dos ensinamentos de Hermes nem suspeitam. Essas verdades , passam pelo conhecimento, estudo e entendimento dos Princípios Herméticos, por de trás desse entendimento, escondem-se todas as verdades. A grande maioria dos Hermetistas chega apenas até ao nível dos sete Princípios, desconhecendo e não levando em conta as cinco Condições básicas para que os Princípios se manifestem. Como não sabem da existência destas, consequentemente torna-se impossível o estabelecimento de qualquer relação com os Grandes Mistérios, como é o caso da Nona Hora citado no Nuctemeron de Apolônio de Tiana.

Nós e DEUS, o PODER SUPERIOR.

No Mundo Imanente o ESPIRITO e a CONSCIENCIA UNOS fragmentaram-se em ínfimas inúmeras partes para que o SER perceba o mundo Imanente através da perspectiva limitada das várias percepções dos seres que compõem a Imanência por SI criada. Esta acção é a única forma do PODER SUPERIOR | DEUS receber as “sensações” resultantes de todos os efeitos projectados no mundo limitado que é o Imanente. Devido à sua ILIMITADA percepção, o PODER SUPERIOR | DEUS, no seu estado de TRANSCENDENCIA, não consegue perceber isoladamente cada percepção do mundo por SI creado | mundo Imanente. ELE ao crear a Imanência, fragmenta-SE, fá-lo para receber na forma limitada | fragmentada o seu próprio estado ILIMITADO.

ELE fragmenta a LEI para que esta crie as leis, através destas, as condições de percepção limitadas do mundo Imanente e neste primeiro movimento nasce o que designamos por Cosmos.

Assim todos os seres inanimados e vivos, orgânicos e inorgânicos, somos partes dessa fragmentação.

Podemos ver o corpo humano como um micro que por sua vez é igual ao macro cosmos que é o mundo Imanente. “O que está em baixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está em baixo”.

Cada ser, funciona como uma célula de um corpo, esta, tendo uma função especifica, recebe parte da informação e desempenha no processo global uma pequena parte mas de vital importância para que a vida nesse corpo se mantenha equilibrada. Assim como existem vários tipos de células com objectivos diferentes e em localizações diferentes do corpo, desempenhando funções diferentes, mas todas elas trabalham, mesmo sem ter ciência disso para um único objectivo – o funcionamento do corpo no seu todo. Aqui também podemos relacionar as várias hierarquias dentro dos planos do mundo Imanente em termos comparativos, onde os seres do plano físico que conhecemos como o nosso mundo seriamos na analogia apresentada, os vários tipos de células da pele desse mesmo corpo. Aqueles que estão em contacto com o mundo mais denso, mais físico.

Havendo outros tipos de células no interior desse corpo que desempenham funções diferentes, mas assim como nenhuma destas funções ou tipologia de células é mais importante que outras, também os vários seres nas várias hierarquias do mundo Imanente são mais ou menos importantes, apenas estão em funções diferentes de um único objectivo.

Somos todos partes limitadas, fragmentadas do TODO, com o objectivo de levar até SI as ínfimas e inúmeras partes perceptivas do mundo Imanente ao seu CREADOR. Assim sendo e só assim sendo, podemos entender que somos de facto, partes de UM SÓ, estando no entanto a desempenhar uma missão conjunta que pela sua característica nos exige que estejamos na condição ilusória de ser aparentemente individual. 

Movimentos no tempo e no espaço.

Sob o ponto de vista das ciências esotéricas, o movimento é uma condição fundamental para que o tempo e o espaço existam, consequentemente para a existência do ser neste plano físico. Quando pensamos em movimento, vem de imediato à nossa mente a acção que pressupõe ir no espaço de um ponto a outro neste mundo tridimensional e neste caso o ser entende unicamente o movimento como a acção necessária que leva algo de um ponto a outro no espaço e no plano tridimensional. Este raciocínio é correcto quanto à parte do significado de movimento enquanto condição da existência deste plano, mas para que este plano exista, para que o mundo que conhecemos exista, outra condição para alem do espaço, tem que existir e essa é o tempo.

Este ultimo, o ser entende-o sob a forma cronológica, em que o que designamos como ponto de referencia é o ponto em que estamos cientes e que designamos de presente. A partir daí para estruturar de forma a garantir à nossa mente analógica uma lógica, é necessário criar referencias para antes e depois desse ponto presente, assim surge o processo cronológico. Para a mente do ser, este processo, funciona por comparação embora que de forma involuntária, tudo o que não está no presente, mas que se torna ciente para o ser é passado e isto faz-se por analogia de forma inconsciente e involuntária. Tudo o que para o ser e para a sua mente não é susceptível de ser comparado por não ter havido até ai um ponto de referencia anterior é decidido, aqui também de forma inconsciente e involuntária, pela mente, como futuro. Aqui se perceber para quem queira reflectir sobre o assunto, o facto de ser comum julgar que o que pensamos ser o futuro, não ser possível conhecer antes de se tornar presente. 

Estas interpretações erradas surgem pelo desconhecimento de como o tempo funciona na verdade e de como ele é visto ilusoriamente pela mente do ser. Parte do erro face ao seu entendimento surge logo pelo facto do ser achar que o tempo tem movimento, ou seja, pensa-se de forma errada que é o tempo de se movimenta, assim sendo para o ser, o tempo passa por nós. Na verdade não é assim, pois somos nós que nos deslocamos no tempo, através da nossa consciência, afloramo-la, ganhamos ciência num determinado ponto do tempo e fazendo isto sucessivas vezes de forma inconsciente, criamos ilusoriamente a crença que nos leva a sentir que o tempo de move, sendo na verdade a nossa consciência que se move no tempo, pois este é estático, quer quanto ao movimento, quer quanto à dimensionalidade dos seus eventos.

Para dar um exemplo de forma a perceber este movimento. Imagine-se o tempo como uma película | fita de um filme, cada fotograma dessa película | fita são um ponto a que quando estamos dentro dele designamos de presente, todos os fotogramas que já vivenciamos independente de estarem do lado esquerdo ou direito desse que designamos por presente, são os que consideramos passado, pois já os temos como referencia na nossa memoria e todos os que ainda não visitamos, mas que estão lá, são o que consideramos futuro porque sabemos que existem, mas não temos conhecimento do que contêm, nem das suas possibilidades.

Desta imagem que damos como exemplo, facilmente percebemos que é a nossa consciência, através do afloramento da nossa percepção num determinado ponto da fita | película que se move e não a película | fita em si. Mas também para alem de ficar claro que o tempo em si é estático, fica claro também que ele existe em simultâneo e nele estão plasmados todos os acontecimentos do que julgamos ser o passado, presente e futuro. Unicamente devido ao estado perceptivo do ser na actual condição não tendo o dom da simultaneidade, não consegue estar presente em todos os pontos dos eventos presentes no tempo, daí a sua  necessidade de movimentar a sua consciência de ponto em ponto, ficando a ilusão de que existem o passado, presente e futuro, assim como também a ilusão que é o tempo que se move, passando por nós. Quando na verdade o tempo é só um, estático e contem todos os eventos possíveis do mundo Imanente que ocorrem em simultâneo e permanentemente.

A sexualidade e a energia subtil.

No Cosmos | mundo Imanente, existe uma única moeda de troca, uma única “coisa” que tem valor para todos os seres em qualquer dimensão – a energia ou melhor os vários tipos de energia. Estes tipos de energia mais subtis, são bastante diferentes entre si, mas essa diferença existe unicamente, como em tudo no mundo Imanente, na seu estado vibratório. É este estado que as torna com capacidades e aplicabilidades diferentes, mas na sua essência são a mesma.

O ser encarnado em geral, deve ser de todas as criaturas do Cosmos a que menos consciência tem desse valor e por incrível que pareça, ele é de todos os seres vivos, todos os seres de outras dimensões; físicas e espirituais o que mais energia produz, sendo esta rara e por tal razão valiosa para todas as criaturas no Cosmos.

Na tentativa de obtê-la, existe uma autentica luta, entre dimensões e seres. Obviamente que esta é uma luta exercida com níveis de subtileza diferentes das que o ser humano está habituado. A luta por consegui maiores níveis de energia por algumas seres é de tal maneira subtil que nunca de forma exotérica ouvimos falar nisso, assim como se criou uma estratégia de ridicularizar esta verdade, tudo isto como forma de nos manter longe da verdade. Basicamente isto passa-se com grande parte das verdades que o esoterismo sério trata, conhece e divulga veladamente. A estas verdades o poder oculto, criou uma estratégia, bem sucedida diga-se de passagem, de desinformação através da técnica de ridicularização social.

Qualquer ser inteligente e pensante, ao reflectir sobre alguns assuntos desta índole, concluirá que às versões adoptadas oficialmente, nunca conseguimos terminar o puzzle, não encaixam as peças todas. Então se assim é, esse é o principio para o ser pensante, iniciar o caminho da Busca pela verdade sobre esse e muitos outros temas, aqueles a que o esoterismo designa de Grandes e pequenos mistérios e que o Hermetismo, estudo, testa e prova.

Mas porquê todos querem e precisam desta energia?

Tudo o que é fenómeno do mundo Imanente | o nosso Cosmo | nosso mundo, precisa de quantidades desta energia, mais ou menos, mas precisa, só o ser humano nem se dá conta disso. Principalmente os fenómenos ditos paranormais, os designados milagres que as religiões falam, para os seres dos vários planos poderem se deslocar para outros planos, etc. tudo requer quantidades, por vezes enormes, desta energia. Assim se pode perceber porque ela tem o valor que se lhe reconhece. Unicamente neste processo de uso consciente dela e dos seus benefícios, ficam de fora os seres vivos e em particular o ser humano. Pois sendo quem mais produz, não tem ciência dela e dos benefícios do seu uso.

Para simplificar nesta reflexão, afirmamos que existem seres a que podemos designar de predadores de energia subtil e estes têm preferência pela energia libertada pelo ser humano, pela sua quantidade e qualidade. Estes seres (sugadores de energia) encontram-se em dimensões superiores, na nossa (física) e inferiores:

No plano inferior podemos falar do que as religiões chamam de seres demoníacos (não estamos a falar de demónios, mas sim seres criados por magos negros ou por demónios com fins malévolos), estes seres têm o nome de Elementares e não são essencialmente bons ou maus, no entanto, podem ser predadores e sugadores de energia, ou porque são programados pelo seu criador para tal, ou porque quem o criou, não detêm o poder suficiente e perde o seu controlo (grande parte das vezes estes seres são resultado de processos de bruxaria e magia mal conduzidos).

No nosso plano físico existem os magos negros, aqueles que tendo conhecimentos de magia, usam-nos para fins pouco aconselháveis. Qualquer mago ou alquimista, sabe que para os procedimentos destas ciências esotéricas são necessários grandes níveis desta energia. Unicamente os magos brancos e alquimistas obtêm-na através de procedimentos naturais, enquanto os magos negros retiram-na por processos de usurpação, pois é bem mais fácil esta ultima.

Num plano multidimensional e vibratório acima, estão os fagos, este tipo de seres são os verdadeiros sugadores energéticos, aqueles que vivem só de energia, precisando dela para existir e movimentarem-se. Toda a sua existência depende esta energia e dão como preferência a raça humana, como fonte de recolha da mesma. Estes seres, são responsáveis pela criação do que as religiões designam de demónios e todo tipo de seres a eles relacionados. Normalmente os magos negros e os elementares sugadores, também estão associados a si, ou são seus servos. Havendo ainda muitos deles que se fazem passar por anjos, santos, ou outras entidades celestiais, por forma a manter os crentes sob o seu controlo e através deste controlo, conseguir sugar-lhes quantidades enormes de energia. Muitas das falsas religiões e dos falsos profetas, são resultado deste tipo de estratégias destes seres, criando assim “rebanhos” que se mantêm na sua obediência para colheitas abundantes de energia.

Mas como o ser humano perde ou liberta essa energia?

Existem variadíssimas formas através das quais os níveis de energia são libertados no ser humano, parecendo coincidência, mas não o sendo, todas essas formas estão ligadas aos códigos a que as religiões designam de pecados. Através da exposição do ser a sentimentos extremos, como a ira, revolta, sofrimento, prazer, etc., praticamente todos os designados “pecados mortais” e seus “filhos”. Existe ainda situações em que por fragilidade do ser é possível ser sugado dessa energia, concretamente; no nascimento, durante o sonho e através dos sonhos, quando se é submetido a uma intervenção cirúrgica, em doença ou e principalmente aqui, na morte, há uma libertação total de toda a energia, incluído a vital.

As religiões verdadeiras não o explicam, mas sabem-no e através códigos criam métodos para que os seres humanos – os seus crentes, mesmo sem ter conhecimento do verdadeiro motivo, evitem ser espoliados dos seus níveis energéticos subtis. Para isso surgem os códigos | pecados, onde o do prazer sexual, todos os actos e sentimentos humanos em exagero são considerados pecados.

Qualquer destas situações leva a libertações, maiores ou menos de energia, normalmente os seres sugadores, estão sempre em locais onde situações deste tipo de podem dar e onde ocorrem com o maior numero de seres possível, pois ai os níveis de energia libertado são enormes: eventos desportivos, concentrações religiosas, nascimentos, funerais, etc.

Existe uma outra situação por excelência onde há grande libertação de energia e na qual as religiões afirmam que este acto deve ser unicamente com o fim da procriação, isto para evitar perdas desnecessárias, sendo um acto onde há enorme libertação de energia, ela seja unicamente perdida para o fim da preservação da espécie. O acto sexual é por excelência aquele onde os níveis de energia libertados são mais significativos, por este motivo, ao longo dos tempos surge associado à luxúria e à ideia que esta é uma tentação do demónio. Veja-se a ideia subjacente do pecado original de Adão e Eva. Existe de facto uma enorme verdade oculta, pois as religiões sabem-no, mas preservando o crente do choque, alteram a verdade sobre o motivo, pelo qual o acto sexual pode ser pernicioso ou levar a que forças negativas (seres sugadores de energia) se apoderem do ser, levando-o a entrar num descontrolo face ao acto em si. Basicamente a luxúria para as religiões é isso mesmo, não o acto sexual em si, mas o descontrolo do ser face ao que desse acto resulta e o seu aprisionamento a esses seres, levando o ser escravizado a praticar tal acto o maior numero de vezes e indiscriminadamente relativamente ao parceiro (a), pois o importante para os seres sugadores é o resultado do acto – libertação de energia.

Quando praticado com a devida protecção face a este tipo de perigos, o acto sexual, é e aconselha-se, não só como acto de preservação da espécie, mas também como a derradeira demonstração de união entre os seres, naquilo que é um verdadeiro ritual da alquimia do amor e acima de tudo um dos pouco actos que representam o sentimento mais próximo da união com DEUS | O PODER SUPERIOR. Pois quando o ritual da sexualidade é praticado de forma genuína, trazendo a ele os sentimentos que inundam os seres que nele intervêm, o êxtase resultante desses momentos é o sentimento mais próximo do que um dia o ser sentirá quando se UNIR finalmente a DEUS | ao PODER SUPERIOR.

Como nos protegemos destes perigos?

De uma forma geral e quem reflecte sobre o tem, percebe logo que sempre que extremamos algum dos sentimentos humanos, estamos a permitir a perda de quantidades dessa energia, assim sendo, uma forma bem simples de preservá-la, seria tentar evitar no nosso dia a dia, sentimentos extremos, evitando assim perdas de energia.

Para quem conhece os procedimentos alquímicos e mágicos de protecção, sabe que existem muitas formas de protecção, umas mais adequadas que outras e algumas delas mais indicadas para um tipo que outras. Importa aqui referir aqueles que na essência são as bases de protecção mais poderosas – os círculos mágicos. Embora existam várias variações para a criação desses círculos mágicos e uns mais indicados para determinado fim que outros, importante é reter que não existe uma única formula para a criação de círculos mágicos como muitos tentam fazer crer.

Para proteger a energia dispendida no acto sexual e manter nesse momento o ambiente puro, garantindo que todo o fluxo de êxtase nos é retornado e se mistura entre os seres que praticam tal acto, o procedimento mais eficaz é feito através da trindade angélica (Senoi, Sansenoi e Samanglof) e no procedimentos de protecção através da estrela de seis pontas – hexagrama esotérico.

Tradicionalmente a estrela de 6 pontas é mais conhecida como a estrela de David, um rei judeu. Ela tem sido usada através dos tempos como símbolo da raça de Israel. Mais antigamente, era usado como um amuleto de protecção na guerra e mais antigamente ainda, era usado como símbolo da união entre homem e mulher, no caso em que deveria ser usado por pessoas que desejavam uma união estável. Os dois triângulos sobrepostos, esotericamente, significam; o triângulo com o vértice para baixo simboliza e invoca as forças infinitas descendo para o finito, o outro triângulo com o vértice para cima, indica o contrário, as forças da terra subindo para o plano espiritual. Assim neste procedimento de protecção também a estrela de seis pontas – hexagrama, invoca a protecção da trindade angélica quer aos planos físicos, superiores e inferiores, planos esses onde se situam os sugadores energéticos.

A trindade angélica que se invoca neste procedimento, são os anjos que foram encarregues de procurar a primeira mulher de Adão. Depois de muitas zangas, Adão foi pedir a Deus que mandassem procurar sua esposa, pois ela tinha-o abandonado, poucos referem , mas a Eva é a segunda esposa de Adão e só surge, para suceder Lilith a primeira que o abandonou. Com o seu pedido, Deus manda na sua busca a trindade angélica (Senoi, Sansenoi e Samanglof). Estes tendo encontrado Lilith pediram que ela regressasse ao que ela se recusou e foi condenada a vagar pela noite eternamente. A partir dai associou-se às criaturas demoníacas sugadoras de energia, para isso ela surge, muitas vezes aos homens durante a noite e em sonhos seduzindo-os e levando-os a se deixarem escravizar pelos fagos. Desta forma Lilith surge como a mãe demoníaca ligada à sexualidade e aos prazeres carnais, no mais pejorativo dos sentidos.

É esta trindade angélica a mais adequada a proteger-nos dos perigos vindos dos sugadores, pois as mais elevadas hierarquias demoníacas temem enormemente o seu poder e a sua presença.

Procedimentos de protecção:

Pode-se efectuar mentalmente ou executa-lo fisicamente desde que existam condições para tal, nenhum dos dois é mais eficaz que o outro. Simplesmente há quem não consiga projectar com facilidade na mente o procedimento e ai aconselha-se a procedimento físico. Aliás como em todo o tipo de processos e rituais, mesmo os que as religiões executam, podem ser efectuados com a presença mental ou física. Veja-se o exemplo das figuras de santos, altares, etc. são exactamente auxiliares para levar o crente a uma melhor concentração espiritual, mas não tem mais ou menos desvantagem que o oposto, aqui o oposto, seria rezar sem estar na presença de imagens de santos, ou altares. Funcionam como um auxiliar para um determinado procedimento, permitindo uma maior concentração de quem executa o procedimento, só isso.

Se estamos num quarto ou dentro de uma habitação – devemos escrever o nome dos três anjos em todas as janelas e portas onde se irá realizar o acto sexual, invocando-os três vezes em cada vez que os escrevemos ou seja por janela ou porta. Isto pode ser executado física ou mentalmente como já referimos.

Depois deste primeiro procedimento deveremos desenhar (física ou mentalmente) o triangulo de vértice para baixo, onde na ponta do vértice se colocará o anjo Senoi, indo no sentido dos ponteiros do relógio, na ponta seguinte Sansenoi e por fim na ultima, Samanglof. Por cada vez que se coloca um deles, deve-se invocar três vezes o seu nome.

O procedimentos seguinte é desenhar o triangulo sobreposto no primeiro, mas invertido, ou seja, de vértice para cima e aqui de novo na ponta do vértice colocamos Senoi, no sentido dos ponteiros do relógio, Sansenoi e por ultimo Samanglof. De novo invocando cada um três vezes. Estes dois procedimentos definem o hexagrama esotérico de protecção. Para finalizar deveremos desenhar o circulo magico de protecção, partindo da ponta do ultimo vértice criado e seguindo no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio, por todos os outros pontos dos restantes cinco pontas, fechando assim o circulo. Importante será referir que o circulo deve conter todo o espaço a ser utilizado no acto e logicamente ele não tem que ser perfeito. Sempre que não é possível fisicamente desenha-lo por obstáculos físicos do local, devemos usar a execução mental do procedimento.

Caso se pretenda ter maior eficácia e certeza quanto à pureza do ambiente, ainda podemos auxiliarmo-nos do poderoso anjo Arohc e usar a sua conjuração para limpar o ambiente:

Belilin, Belilin, Belilin,

Ânfora da salvação,

Quisera estar junto de ti.

O materialismo não tem força junto de mim.

Belilin, Belilin, Belilin.

(três vezes).

Mundo Imanente e Transcendente - As Se7e Hierarquias | Os Se7e Véus

Em cada mundo ou plano, o espírito puro, a parte fragmentada do Espírito UNO, utiliza um meio próprio desse plano para existir, esse “meio” é, no nosso mundo físico, o corpo denso e nos outros planos são sucessivos corpos astrais, cada vez mais subtis, necessários e adaptados às condições e leis desses planos para que o espírito vivencie as experiencias necessárias desses planos.

São esses “vaículos”, utilizados pelo espírito nos vários planos que limitam uma percepção absoluta da realidade e do TODO.

Vivemos em cada plano, limitados às condições necessárias para concretizar a experiencia desse plano que nos permitirá ascender aos planos seguintes. Esta arquitectura celestial, existe com um objectivo concreto, por isso é importante conhece-la, mas em simultâneo aceita-la, tal como ela é. Pois, ao conhece-la, reconheceremos a sua importância e ao aceita-la entendemos a necessidade de viver e aprender nos seus vários planos.

Então o que à partida podemos entender como limitações da percepção de cada ser - corpo denso, não são mais do que parte da arquitectura celestial, a perfeita harmonia, para nos levar ao objectivo que DEUS | O PODER SUPERIOR definiu para todos. Podemos aprender a lidar com os vários níveis da limitação da percepção, testando e vivenciando experiencias que vão para alem da percepção normal do ser neste nível existencial, mas devemos aceitar e de forma geral, estar no nosso normal plano existencial neste mundo Imanente, pois é ele que nos permitirá passar de forma harmoniosa ao próximo plano espiritual. O verdadeiro iniciado que conhece, estuda, experimenta e domina outros planos espirituais, mesmo enquanto está encarnado neste corpo denso, nunca deve esquecer a sua verdadeira condição de ser humano, nesta fase da sua existência, pois ela se existe, é por um QUERER SUPERIOR e tudo o que é destinado por ELE é perfeito e o melhor para o espírito encarnado no caminho de regresso a ELE.

As Se7e Hierarquias

7ª – Mundo Transcendente | Mundo de DEUS

6ª – Mundo Imanente | 4º Plano Espiritual subtil

5ª – Mundo Imanente | 4º Plano Espiritual

4ª – Mundo Imanente | 3º Plano Espiritual

3ª – Mundo Imanente | 2º Plano Espiritual

2ª – Mundo Imanente | 1º Plano Espiritual

1ª – Mundo Imanente | Mundo Físico | Universos da matéria

Os Se7e Véus

1º véus caí ao nascermos no plano físico *

2º véu caí ao morrermos | ao sairmos do plano físico

3º véu cai ao passarmos do 1º plano espiritual para o 2º

4º véu cai ao passarmos do 2º plano espiritual para o 3º

5º véu cai ao passarmos do 3º plano espiritual para o 4º

6º véu cai ao passarmos do 4º plano espiritual para o 4º subtil

7º véu caí ao chegarmos ao Mundo de DEUS | 7ª Hierarquia

* Em grande parte dos seres este véu só cai quando sai de novo do plano físico, com a morte física. Pois logo nos primeiros 3 anos de vida este véu se volta a manifestar no ser. Mas na verdade quando nascemos, ele é-nos retirado, muitos chamam-lhe de “dons”, o terceiro olho, etc.

Sublime Nobreza.

A humildade para com os outros, não representa a sublime nobreza, pois ao ser-se humilde para esses outros, só isso, já pressupõe superioridade de alguma forma. A sublime nobreza está de facto na forma como lidamos com todos os outros, mas esta representa-se no acto e sentimento de IGUALDADE, isso sim representa a sublime nobreza.

A força das palavras.

As palavras têm força, de facto, mas são os sentimentos através dos nossos actos que produzem efeitos, tanto os desejados, como os indesejados. Então e assim sendo a sua força, a das palavras, só reflecte parte da verdadeira força - a dos sentimentos.

Então, quem vive na nossa mente?

O Universo é Mental. Somos parte, vivemos e movemo-nos na MENTE do TODO.

Sendo esta uma afirmação do Primeiro Principio Hermético, também na afirmação do Segundo Principio Hermético se compreende que somos um microcosmos dentro do MACROCOSMOS que é a MENTE do TODO: “Assim como é em cima é em baixo e assim como é em baixo também é em cima.” , ou citando O CAIBALION: “Enquanto Tudo está n’O TODO, é também verdade que O TODO está em Tudo.”

Então se o mundo Imanente vive na MENTE do TODO, se cada um, representa um micro dentro do MACRO - ?Quem vive na nossa mente?

Para entender esta questão teremos que perceber verdadeiramente o Primeiro Principio Hermético, pois na essência ele é a chave para a compreensão de todos os outros e para o verdadeiro entendimento dos mistérios do mundo Imanente.

Se na MENTE do TODO, estão todas as potencialidades face ao que para nós é a realidade – o nosso presente, sendo essas potencialidades o conjunto que podemos entender por passado, presente e futuro. Então, na nossa mente vive o que creamos – o que decidimos que se torne realidade, dentro das potencialidades existentes do TODO.

Assim sendo, somos creadores, limitados às ILIMITADAS possibilidades CREADAS pela MENTE do TODO. Então teremos sempre na nossa mente, o que ela crear, desde que saibamos como aceder a tudo o que está no TODO, como sintonizar a nossa mente com essa potencial realidade, bastando isso, para conseguir vivencia-la – torna-la na nossa realidade.

Estando na actual condição o ser encarnado, é um ser limitado, fora do dom da simultaneidade, assim e só por este motivo, mesmo sabendo como faze-lo, na mente do ser vivencia-se um evento de cada vez, aquele a que ele reconhece como presente, mas esse presente é sempre escolhido, um entre o ILIMITADO de possibilidades, quer o ser tenha ciência disso ou não.

A verdade fundamental do Hermetismo

“Sob as aparências do Universo, do Tempo e do Espaço e da Mobilidade, está sempre encoberta a Realidade Substancial: a Verdade fundamental.” – O CAIBALION

O Principio DIVINO Hermético

“AQUELE que é a Verdade Fundamental, a Realidade Substancial, está fora de uma verdadeira denominação, mas o sábio chama-o O TODO.”

O CAIBALION

O 2º Principio Hermético

“Enquanto Tudo está n’O TODO, é também verdade que O TODO está em Tudo. Aquele que compreende realmente esta verdade alcançou o grande conhecimento.”

O CAIBALION

O 5º Princípio Hermético

“O homem que observa as leis do Universo vê que todas as coisas evoluem de outras coisas, e resolvem-se em outras; vê uma constante acção e reacção, um fluxo e refluxo, uma criação e destruição, o nascimento, crescimento e a morte. Nada é permanente, tudo se transforma. Se esse homem for um pensador activo, ele realizará todas essas coisas mudáveis, que serão, contudo, aparências ou manifestações exteriores da mesma Força Oculta, da mesma realidade substancial.”

O CAIBALION

Como o ILIMITADO entende o limitado e o limitado tenta entender o ILIMITADO.

Se no ser, o pensamento é o instrumento por excelência para aceder às memórias, sendo estas últimas, tudo aquilo que o ser tem ciência e por isso considera como experiencias, conhecimentos, sensações adquiridas do seu percurso neste mundo Imanente, já o acto de pensar para o PODER SUPERIOR, é o verdadeiro acto da CREAÇÃO.

Se para o ser, o pensamento é o instrumento para acesso às memórias, sendo que estas são tudo aquilo que para o ser lhe foi e é ciente. Neste processo, o que o ser faz é interpretar, dentro das suas limitações, a própria CREAÇÃO, o acto de PENSAR do PODER SUPERIOR. Obviamente que esta interpretação é tão limitada, quanto a sua percepção, enquanto ser individualizado pelo seu ego.

Já para o PODER SUPERIOR, tem um significado obviamente diferente, pois para ELE, tudo o que LHE é ciente não tem qualquer limite como no ser, então, para ELE, pela sua MEMÓRIA ONISCIENTE e no seu estado de CONTINUUM, o acto de PENSAR, é fundamentalmente um processo de limitar o ILIMITADO representado no processo da CREAÇÃO.

Descontinuando o CONTINUUM, ELE fragmenta a sua MEMÓRIA ONISCIENTE e torna-se na sua própria CREAÇÃO.

Deste maneira ELE dá forma ao mundo Imanente. Permitindo que através da sua MENTE, ELE se consiga ver nos ilimitados números de pequenas partes CREADAS por SI.

“A Mente Infinita d’O TODO é a matriz dos Universos.” -O CAIBALION.

Pensamento de Setembro

Nada existe por acaso, pois o acaso é caos e o Universo é Ordem.