segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A teoria da reconciliação da espiritualidade


Coisa estranha esta das religiões, os seus conceitos e as suas definições,
Mais estranho é pensar nelas, como um herói que salvará o pobre pecador.
Pergunto: Se um católico morre e vai sem pecados, ou com eles perdoados, vai pró céu?
Mas para qual céu? O mesmo céu do muçulmano ou do judeu? Ou cada um vai para seu?!!

Coisa estranha esta das religiões, das suas manifestações, rituais e realizações,
Mas mais estranho é aceita-las como verdades únicas, sendo todas elas diferentes.
Pergunto: Sendo Deus um só, e um só senhor da criação, qual o deus que devo adorar? Como devo escolher, qual modo de acertar?!

Coisa estranha!...Esta das religiões,
Que tamanha barbaridade,
 Esta que criaram para nos ocultar a verdade,
Sobre nós, sobre DEUS e sobre os “céus” da humanidade.

“AC”

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Um dia…será esta a única coisa que lhe importará



Estas semanas, tenho observado a forma como a humanidade enfrenta o momento de partida deste mundo, no que poderemos considerar as “salas de espera para o embarque” que representa a morte. Estas salas de espera, são mais notórias em casas que designamos de lares para a terceira idade, ou casas de repouso, mas também é possível ver estas “salas de espera e embarque” nos jardins públicos, nos lares de familiares, e em outros variadíssimos locais, onde idosos, esperam como que resignados, pela sua última viagem.

Questiono qual o motivo desta resignação e em breves segundos, respondo-me a mim mesmo, pois como em tantas outras coisas, esta humanidade, preferiu, prefere e continuará a preferir viver dentro dos padrões, sem arriscar a pensar, a questionar, a ir mais além. Se os outros se comportam assim, é porque não há outra forma de nos comportarmos, senão já outros o teriam feito, assim que mantemo-nos dentro do rebanho e não questionamos mais do que é o habitual nele. 

O mesmo fenómeno ocorre para a resignação sobre a última viagem. Engraçado é o fato de humanidade querer a todo o custo que as aprendizagens sobre a morte se mantenham ocultas, sendo o maior dos tabus da humanidade, quando todos, absolutamente todos um dia a terão que enfrentar E nesse dia, todos, absolutamente todos tomarão o mesmo modo de enfrenta-la – resignando-se, tal qual um cordeiro que vai para o altar do sacrifício e nada questiona, pois esse é o seu destino, signifique ele, o que significar…

Esta espécie de prostração espiritual é mais que simples resignação, ela é interiorizada no ser humano ao longo da sua existência e através das inúmeras vezes que no decurso da sua vida, ele presencia essa atitude de prostração por parte dos que partem ou esperam pela partida. Assim cada ser humano é programado para se resignar perante o momento derradeiro.
Não importa se você é crente ou não crente, não importa mesmo qual seu credo. Em todos os seres, crentes e não crentes, apenas se torna importante, para cada uma de nós, aquilo que nos levará a melhor viver, este dia a dia. O momento derradeiro, onde se espera a partida, agora não importa, depois enfrentaremos, sim enfrentaremos, como todos os outros – resignados, cheios de medo e tão ignorantes como os que chegam aqui.

E neste dia a dia, neste frenesim a que a vida nos relega, acabamos por viver a vida unicamente, como ela não deveria ser vivida. Preocupados em exclusivo com as coisas ridículas e mesquinhas, olvidando a necessidade de aprendermos que a importância deve ser dada a tudo o que deve merecer a pena, e importante é tão-somente, tudo o que vive dentro de nós. 

Mas não, lá vamos vivendo nós, presos a esses engodos que a vida nos coloca, onde se olha para tudo o que está à nossa volta e pouco ou nada para aquilo que parte de dentro de nós. Pouco importa o que sentimos, o que desejamos realmente, desde que o que aparentamos nos leve a ser o que nunca somos nem seremos, mas que é o mais aceite pelo grupo.

Olho para estes idosos, os próximos passageiros desta viagem que chamamos morte e pergunto-me:
- Como é possível desperdiçar toda uma vida, sem sequer questionar, sem perceber que a vida tem que fazer sentido e que nesse sentido que é a razão da existência, a morte tem que ter correspondência com esse mesmo sentido?

Olho para eles e depois de perceber o motivo desse desperdiçar de vida, pergunto-me:
- Será a ignorância a que nos relegamos, o único responsável por tais resultados? Haverá que pensar que a acídia de cada um de nós, também cabe nessa resposta?
Certamente que ambos.

Mas quem é responsável por nos manter em tal cativeiro de ignorância e acídia?
A quem importa manter em tal estado esta humanidade?


“AC”

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Conceito de DEUS – ENERGIA (a criação) e CONSCIÊNCIA (o criador)



“Como filhos de DEUS, somos na realidade, não o propósito da própria criação, mas sim parte do criador, enquanto expressões da Sua consciência, observando e admirando a Sua própria obra.” AC



No universo inteiro e em quaisquer que sejam as circunstâncias apenas existem duas condições primordiais que originam tudo o que poderemos designar pela criação ou existência. A ENERGIA, esta, sob as suas variadíssimas formas e vibrações e a CONSCIÊNCIA, esta última também sob as suas variadíssimas apresentações vibracionais.

Nada mais existe e nada mais é real, neste universo conhecido e mesmo no que nos é desconhecido. Esta deve ser a única verdade inquestionável para quem está preparado para a perceber. Não são só as ciências milenares que o afirmam, pois elas são na atualidade confirmadas por parte da ciência ortodoxa, no caso, pela física de partículas e a física quântica, onde ambas confirmam e reafirmam as teorias que até aqui apenas pertenciam ao fórum dos exercícios da filosofia mais esotérica.

Até mesmo se DEUS, o único e verdadeiro DEUS existe, não os retirados dos enormes panteões de deuses que homem cria à sua imagem e conveniência, Ele pode ser simplesmente explicado como a fonte destas duas condições, ou seja, a melhor imagem que podemos ter do verdadeiro DEUS - o único, será pensar n´Ele como a FONTE primordial destas duas condições – A ENERGIA e a CONSCIÊNCIA.

Desta forma faz sentido pensarmos n´Ele como sendo o PAI, sendo Ele o criador de tudo o que existe criado e não-criado, pois tudo o que se manifesta, é tão e somente um reflexo na dualidade (condição inerente ao mundo físico) da Sua Unicidade (condição do mundo primordial). Ou seja, tudo o que percebemos é resultado do nosso estado de consciência e esse é maior ou menor em função do quão próximo estamos d´Ele. Estar próximo d´Ele, significa não a proximidade espacial entre os dois, mas sim, a proximidade vibracional da única consciência que é Fonte (DEUS) com uma das Suas manifestações que é cada ser (nós).

Só desta forma é possível conciliar os dispersos significados sobre a diversidade de entendimentos que a Humanidade tem até do conceito d´Ele próprio. Pois se Ele é a origem de tudo, através da manifestação destas duas condições, então ele também se manifesta na consciência de todos os seres vivos, mesmo na condição da tridimensionalidade, também na forma como esses seres entendem a própria criação. A esta última forma de entendimento (estado de consciência) poderemos chamar-lhe – a realidade pessoal que cada um transporta na sua consciência, alimenta e transmite para a cocriação da realidade coletiva.   

Mas existe uma única realidade e ela é mais simples do que a Humanidade propõe quando na tentativa de a desvelar, incluir nela, as opções que para cada um de nós é mais credível e por isso, tendo que estar presentes na explicação da verdade que gera a realidade, obrigando assim a que a sua perspetiva da verdade, se imponha na construção de uma realidade comum e universalmente aceite como verdade.

Enquanto isso, essa verdade única e incondicional é bem mais simples, existe e existirá sempre, mesmo contra todas as conceções e deformações que a Humanidade lhe imponha, ela estará sempre e permanentemente intocada, à espera que cada consciência de DEUS, projetada em cada um de nós, seja capaz de a interpretar através da sua proximidade com a própria Fonte – DEUS.  

AC

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Quando chega o momento


Quando chega o momento em que você se cientifica,
Quando esse momento ocorre, chegam até si a quebra dos paradigmas e o desvelar de todos os paradoxos.
E ai você entende que deus (ou os deuses) da humanidade não existem,
Nunca existiram, a não ser na montagem da “mascara” que venderam a esta humanidade.
Seu deus é parte dessa mentira,
Suas hierarquias de anjos, arcanjos, santos e seres elevados, são parte da “mascara”.
Quando chega esse momento, ai tudo muda, tudo o que fazia sentido deixa de ter sentido.
Mas tudo o que não fazia qualquer sentido, passa a evidente.
Ai você percebe a origem e propósito de tudo isto, entende o motivo pelo qual nos colocaram aqui,
Os “truques” que oprimem os restantes já não funcionam mais com você.
O sentido de vida e morte, cedem a sua importância central,
Unicamente o que é verdadeiro permanecerá como valido.
A “pilula” da verdade é perigosa de se tomar, recorde que seus efeitos são irreversíveis,
Não há retorno desse despertar, onde os perigos e perseguições, serão mais intensos que a própria verdade, oculta aos adormecidos.

Antes mesmo que seguir o caminho da cientificação, na busca da libertação, saiba se está preparado(a). Recorde: Não há retorno desse “lugar”.
AA