domingo, 22 de maio de 2011

As profecias e os seus segredos (re)velados

Reza a profecia que El Rei D. Sebastião regressará num dia de nevoeiro para instaurar aquela que será uma nova Era – O Quinto Império.

Tal profecia é, desde Camões, passando pelo Padre António Vieira, Bandarra e mais recentemente nos textos de Fernando Pessoa, principalmente na mensagem, objecto de várias leituras e interpretações ao longo dos séculos em que foram intentadas as suas interpretações.

A ela, a profecia da instituição de uma nova ordem – forma de estar, pensar e viver da Humanidade, podemos associar também um conjunto outras lendas e profecias que basicamente têm no seu âmago a mesma mensagem. Onde a lenda do Rei Arthur tem lugar, as profecias do calendário Maia, as alterações de paradigmas cíclicos que constam do registo dos ciclos cósmicos por parte da civilização Atlante, o segredos que envolvem o santo Graal e a mensagem que este revela, por sua vez também, os segredos guardados pelos Templários, e outras ordens guardiãs dos verdadeiros mistérios, onde Jesus Cristo foi um iniciado ou até mesmo nos tempos contemporâneos, no 3º segredo de Fátima.

Todos eles são peças duma mesma verdade ou se preferiam de um mesmo tronco de segredos ou revelações, mas que têm em comum um só objectivo, cumprimento uma necessidade imperiosa que tem feito, de ciclos em ciclos de tempo, vir à terra mestres encarregues de redireccionar as várias raças em particular e a Humanidade em geral, esperando pelo momento em que se conjugarão as condições para que a verdadeira transmutação colectiva de inicie. O surgimento de um novo ciclo de consciência colectiva, de uma nova forma de ver, sentir e viver a vida pela Humanidade – o Quinto Império, ou numa interpretação mais abrangente, para muitos, a definitiva onda colectiva de evolução espiritual da Humanidade, no que tange ao actual ciclo civilizacional.

Existem um conjunto de deformações sobre as profecias e até mesmo as próprias profecias, algumas delas, foram mal interpretadas pelos seus receptores – mensageiros.

Hoje, quem acredita na profecia da vinda de D. Sebastião, vê nela a vinda de um homem que irá em tempos conturbados trazer a paz e soluções que a época exige, tendo até para muitos, um sentido de nacionalidade / pátria. Nada mais errado que esta interpretação, ainda por cima, algumas facções, associam obviamente isto à classe politica nacional, mais errado e desviado da verdade não se poderia estar. Cada dirigente politico, na actualidade, julga-se, embora que sem o admitir publicamente, o tal “desejado”, ainda quando Portugal passa por uma situação económica e social nunca antes vista ou até imaginada.

Outros interpretaram que na profecia de Bandarra e juntando-lhe os comentários de Fernando Pessoa, o mesmo Pessoa seria esse “desejado”, nada mais de errado de novo, pois nem Fernando Pessoa se via como o “desejado”, como Bandarra, não se referia e não profetizou a vinda do “Desejado”, mas sim a vinda do que traria a mensagem sobre o Quinto Império.

Mas vamos relacionar factos e argumentos quanto a todos estas informações, segredos, profecias e até aos verdadeiros e místicos conhecimentos guardados ao longo dos séculos e passados de guardiães em guardiães, esperando que a Humanidade estivesse preparada e que a profecia se cumpra, mas a verdadeira profecia, somente significa que a interpretação seja efectuada à luz do verdadeiro conhecimento;

El Rei D. Sebastião, ainda jovem, desapareceu no continente Africano às mão dos seus então inimigos “infiéis”, a profecia diz que ele virá para iniciar o 5º Império, envolto em denso “nevoeiro”. A primeira chave da profecia – Mundo Muçulmano, segunda chave – Juventude e por fim, a terceira chave – ele chegará, vindo do campo de batalha no norte de África. Então já temos que o 5º Império, o fenómeno que o iniciará, virá dos países Africanos e sendo estes povos Muçulmanos. Este será iniciado pela JUVENTUDE. Começamos a ver a relação da profecia com algum acontecimento? Sim!!!

Continuando…

Serão então os jovens, partindo dos jovens Africanos Muçulmanos, mas alastrar-se-á ao mundo todo, sempre através da vontade dos jovens que são quem tem o ímpeto, vontade e força para tudo mudar. Podíamos dizer que isto era um fenómeno dos países com regimes opressores – entenda-se os que os actuais governos ocidentais designam de ditatoriais ou totalitários, mas parece-me que não. Pois o fenómeno já se iniciou na Europa, América, Ásia, nos ditos países democráticos. Porque o que tem que mudar é muito mais do que qualidade de vida através de uma melhor e maior distribuição de bens mensuráveis, ou de mais liberdade. O que está para acontecer é de facto o inicio de uma mudança profunda nos paradigmas actuais de governação politica, económica e social. Isto o mundo, os que estão no seu comando ainda não entenderam, pois analisam os acontecimentos e fazem previsões à luz da sua própria limitada perspectiva, partindo do principio que o que os jovens procuram é mais ou menos, através da rebeldia que os caracteriza, o que um dia eles procuraram quando fizeram o Maio de ´68 ou até mesmo mais recentemente os fenómenos de moralidade social em torno dos países de 3º mundo. Enorme erro, tão grande como, o julgamento feito pelos ditadores dos países que estavam a oprimir, pensando que simplesmente abrindo-se mais, cedendo algo, tudo se acalmaria. O que está para acontecer e que pode levar alguns anos, mas que de facto já teve aqui e agora o seu inicio, é algo para que muitos não estão preparados, ou pensam sequer ser possível acontecer.

O próprio segredo de Fátima é de facto a revelação deste fenómeno, embora seja um pouco mais e é esse pouco mais que assusta a igreja católica e não de facto o conhecimento que teve antecipadamente deste acontecimento, mas do que com ele virá – a revelação dos mistérios que a igreja sempre adulterou, ocultou, a partir dos quais criou a sua hierarquia de poder, material e espiritual que a caracteriza na actualidade.

Aqui também convêm distinguir algo que ao não se fazer, cria enormes confusões, a existência e diferenças entre profetas e mensageiros. São substancialmente diferentes, sendo que em algum caso possa coexistir um só ser as duas funções, como foi o de mestre Jesus. Mas em maioria dos casos, não é assim e a todos chamam-se-lhes profetas. Bandarra, Padre António Vieira, Pessoa, Lúcia, para citar os nossos mais conhecidos, foram de facto mensageiros.

No léxico esotérico estes dois termos têm significados distintos, pois o mensageiro recebe informação de forma muitas vezes clara, não lhe cabendo a interpretação ou leituras profundas das mensagens, já o profeta chega mesmo a ser o próprio veiculo da mudança em muitas das profecias, elas só acontecem porque foram profetizadas, sendo outras interpretações dos mistérios, só percebidos por seres de elevada evolução espiritual na hierarquia celeste que em prol da Humanidade se predispõem a vir à terra em missão, esses são de facto os profetas.

Daqui se pode perceber que as ditas profecias de Bandarra ou Padre António Vieira e dos conteúdos de Pessoa são, não profecias, mas sim, o que Pessoa afirmou no próprio titulo da mensagem – MENSAGENS. Quem posteriormente lhes fez interpretações foram alguns estudiosos que sendo muito conhecedores da cultura dita exotérica, sob o ponto de vista do conhecimento esotérico, nem sequer entenderam o que ai é dito. Assim como as verdadeiras Ordens que têm a capacidade para o fazer, não o publicam, pois já os Templários caíram nesse erro na idade media e veja-se o que lhes aconteceu.

Então podemos começar por concluir que o que iniciará o 5º Império, está a surgir e que este não é na figura de um ser humano, mas de uma vontade colectiva personificada numa Egrégora comungada por todos os jovens do mundo, no seu ímpeto por uma nova formula de governação, politica, económica e social.

Que o que se pensava ser o D. Sebastião, aqui é substituído por uma entidade colectiva de facto, esse ser aparecerá, mas enquanto mensageiro / guia apontando o caminho e revelando os mistérios que estão guardados esperando pela sua hora para a revelação ao mundo. Aqui também se compreende que a confusão na interpretação se tenha originado, pois o ser, “o desejado”, sendo então entendido que não poderia imaginar-se um fenómeno colectivo, entidade espiritualmente ligada a um propósito, sintonizada entre si, haveria de ser um homem. Sendo isso sim, aqui no homem mencionado, não se entendeu que esse D. Sebastião era o guia de uma causa, mas não era a “força” que movia essa causa, pois mesmo na época, a Egrégora eram as cruzadas. Então, bastaria estar atendo e ter alguns conhecimentos esotéricos para fazer esta ponte: D. Sebastião (guia) - Vs - Cruzadas (causa) | Juventude (guia) – Vs - descrédito da governação mundial (causa).

Que o 3º segredo de Fátima em parte está ligado ao conhecimento prévio, dado a Lúcia por Nossa Senhora, mas este, estando em parte relacionado com o 5º Império, no entanto, traz algo mais que liga simultaneamente aos segredos conhecidos pelos Templários e outras Ordens de Mistérios, que por sua vez liga à vinda e verdadeira mensagem de Jesus Cristo. É esta ligação que colocará a igreja católica numa encruzilhada, mas que para se cumprir o 5º Império, terá que ser revelado.

Só para fazer luz sobre todo o assunto e para que se perceba que estes acontecimentos são esperados pela Humanidade há muitos milénios, sem grandes profundidades, mencionarei superficialmente a relação com a leitura também feita por leigos em matéria das noticias que têm vindo a surgir sobre o anuncio do fim do mundo através de profecias que constam das leituras sensacionalistas com base na interpretação do calendário Maia. Ora, quer o calendário Maia, que o calendário do antigo e sábio Egipto, têm origem na civilização Atlante. Anos antes da catástrofe que se abateu sobre o continente (Ilha) onde se situava Atlântida, vários mestres dessas civilização profetizaram a catástrofe, um deles foi aquele que viria a ser conhecido no Egipto por Thot e pela civilização Grega por Hermes Trismegistus. Desses sucessivos avisos que em termos gerais não foram levados a sério pela maioria da população, houve no entanto, alguns desses, principalmente os chamados iniciados nas escolas de mistérios (sacerdotes e discípulos), sabendo da veracidade das profecias, efectuaram um êxodo para outros pontos do globo. Basicamente saíram três grupos em direcções distintas: um para o Egipto, um para Europa e outro para o continente Americano. Os que se vieram de facto a fixar e progredir como civilizações, foram os Maias e os Egípcios. Este êxodo, explica a similitude entre os dois calendários, mas não explica as barbaridades quanto às interpretações que lhe são feitas por desconhecedores do assunto. Mas de uma forma simples e objectiva referir que estes povos, não diferenciavam as ciências exotéricas das esotéricas e inclusivamente estudavam-nas e desenvolviam-nas em perfeita harmonia. Isto para explicar que o calendário Maia e Egípcio reflectia a forma de estar, pensar e viver dos herdeiros Atlantes, por isso o seu verdadeiro calendário tinha em consideração não só o sistema solar e o movimento de transladação da terra sobre a sua estrela (ano solar), o próprio movimento de rotação sobre si mesma (dia), mas também a “viajem” que o sistema solar, onde a terra está, faz em torno da via láctea, visitando as doze constelações que formam o zodíaco nesta sua viajem. Esta, é para o calendário Atlante, Maia e Egípcio o que se designa por um ciclo Cósmico, com exactamente 25.920 anos solares ou seja, um ciclo cósmico equivale a 25.920 voltas da terra ao sol, enquanto a nossa terra faz isto, o sistema solar também se nove e faz nesses 25.920 movimentos, simultaneamente uma rotação pela via láctea, voltando ao mesmo lugar, após esse tempo. Para quem tem alguns conhecimentos de astrologia ou astronomia, percebe, por exemplo que a estrela polar que os Reis Magos viram não é a mesma que está visível na actualidade, havendo num ciclo cósmico quatro referências para a designação de estrelas polares diferentes. Existe de facto uma predisposição para que em cada meio ciclo cósmico exista uma mudança de paradigma na evolução dos seres, então, como estamos exactamente no calendário cósmico nos 13.000 anos solares ou seja no meio ciclo cósmico, novamente algumas mentes pouco conhecedoras, mas procurando o sensacionalismo, ou até o próprio poder oculto, o que tem a ganhar com o medo do ser Humano, lançaram a suposta profecia que seria em 2012, para eles a mudança do paradigma seria uma catástrofe de proporções gigantesca, mas o que será é um profundo fenómeno que mudará para sempre o paradigma do ser Humano e do planeta que habita, a terra, mas o que estas mentes não viram foi que essa mudança que está anunciada há séculos e guardada, é positiva, é o que qualquer ser Humano tem esperado sempre e que vários profetas das várias religiões anunciaram, a transmutação do ser e a criação do céu na terra | O 5ºIMPÉRIO.

Para ligar tudo isto temos então que nos socorrer de mais uma das ciências esotéricas, neste caso, os números na sua perspectiva místico-sagrada. O que temos em comum em tudo isto e sem explicações para se impor aqui a reflexão místico - intuitiva:

Fixem-se estes números deste exacta forma - 1:3 | 1:3

Meio ciclo cósmico – 13 mil anos solares,

Revelação do segredo de Fátima – 13,

Revelação da verdadeira mensagem de Cristo, oculta mais tarde – 31 anos (1:3 invertido, como a mensagem foi invertida),

Os restantes dados ainda não podem ser revelados, mas ligam-se ao 1:3 | 1:3

Certamente, entre outros, o ano 2013 será importante e não o 2012.

Vejam: 2013 equivale a dizer 2 vezes 13 ou seja 1:3 1:3

1:3 equivale a 12 apóstolos + 1 = 13 e novamente em 2013 = 2ª vez 13 ou seja: 2013 12 apóstolos + 1

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O futuro da Humanidade e os actuais paradoxos.

No pensamento Hermético até um paradoxo é conciliável, pois o que está em cima é como o que está em baixo e o que está em baixo é como o que está em cima.
A geração de ´68 foi sem duvida a geração que tinha como orientação a defesa da politica como instrumento para mudar o mundo. Desde o Maio de ´68 e até aos anos ´80 durou uma visão nos jovens que alterou comportamentos e deu uma nova face ao mundo. O pensamento de que através da politica era possível resolver as dicotomias do mundo, criou uma onda comportamental que marcou de facto o mundo moderno, mas diga-se em abono da verdade, fracassou quanto aos seus reais objectos. Conseguindo unicamente alterar a forma como o mundo moderno é comandado, mas paradoxalmente, são as gerações que se indignaram e que pediram as mudanças com vista à obtenção de um objectivo colectivo de justiça que hoje dirigem o mundo e são eles mesmos que justificam, através dos seus actuais estatutos e percursos, o insucesso da nobreza nos objectivos iniciais - a igualdade para todos.
A geração que se lhe seguiu, a partir dos anos ´80 e até aos nossos dias, foi a designada geração da moral. Ajuda humanitária, médicos sem fronteiras, UNESCO, UNICEF, a sopa dos pobres, trabalho comunitário, rotários, bancos alimentares, etc., etc. Sendo de facto importantes na resolução de problemas pontuais, em determinados períodos e circunstancias, sob o ponto de vista que nos interessa analisar – resolução definitiva dos problemas de desigualdades do mundo, não apresenta qualquer resultado que se preveja venha a ser o sucesso necessário que a Humanidade procura, como definitivo – a igualdade para todos de forma permanente. Aqui importa cita o provérbio Chinês “…se lhes queres matar a fome dá-lhes pescado, se pretendes matar-lhes a pobreza, ensina-lhes a pescar.”.
Em abono da verdade, devemos afirmar que estas correntes quando surgem, são de facto genuínas nos seus objectivos. São algumas circunstancias, quer induzidas oportunistamente por interesses instalados, quer pela sua utopia face aos objectos ou ambas que têm vindo a torná-las no que terminam por ser. Isto sob o ponto de vista individual é verdade, no entanto, sob o ponto de vista, colectivo, não será exactamente assim, ou melhor dizendo, isto sob o ponto de vista exotérico, é verdade, no entanto, sob o ponto de vista esotérico, não será bem assim.
Então qual solução que se consegue obter a partir do pensamento esotérico para tal problemática? 
Numa perspectiva esotérica a ética só ganha importância para o ser Humano, só faz sentido para ele, porque a espiritualidade foi, de vez, abandonada. A ética substitui a verdadeira espiritualidade numa espécie de catálogo de códigos e valores individuais, dogmas que nos são transmitidos desde e a partir do momento em que nascemos. Em grande parte quem criou o monstro - “falsa espiritualidade”, foram as religiões ou seja, a necessidade de ter códigos padronizados que aprendemos desde bem cedo, “o bem e o mal”, o “certo e o errado”, “justo e injusto”, etc., etc., - no fundo o que designamos de pensamento ético. Ao dogmatizar sobre a verdade Divina, com o objectivo de sustentar os seus sistemas hierárquicos de governação e para tal envolvendo a perspectiva dualística do ser Humano num processo sem retorno de individualização dele próprio, as religiões promoveram o afastamento do verdadeiro sentido da evolução Humana – o desenvolvimento espiritual.
Por sua vez a moral nada mais é que a ética impregnada de um cariz colectivo, na tentativa das religiões conciliarem o inconciliável – entenda-se: resolver o paradoxo criados por elas próprias, ao misturarem características da unicidade - espiritualidade, com características da dualidade - moralidade. Se assim é, se pretendemos resolver o paradoxo deixado pelas religiões, importa então falar de espiritualidade e não moralidade, pois a primeira, sendo genuinamente o caminho para a transmutação para um ser Humano mais perfeito, sem necessidade de regras, sendo o verdadeiro caminho, é também e em simultâneo a união de toda a Humanidade com o TODO. Isto porque através da ampliação da consciência, o ser Humano percebe que a sua evolução depende da evolução colectiva, pois não existem eu´s, de facto o que existe é o EU, onde todos temos lugar. Então para quê códigos que nos obriguem a ter condutas dignas para com nós próprios? Desta forma o ser Humano percebe que se torna obsoleta a necessidade de tais códigos. O que precisamos de facto, são guias que nos mostrem a verdade que nos leva a esse caminho. Se o caminho da espiritualidade nos permite alcançar isto, então é ela - espiritualidade, o vértice que junta a base do paradoxo criado e deixado pela religião: Moral – Ética. Sendo a moral e a ética pólos da mesma coisa – a “espiritualidade imposta e distorcida”, em que a moral seria a tentativa numa visão dualista, da imposição colectiva da ética, sendo esta ultima, uma imposição do que a espiritualidade Unísta (a verdadeira e única espiritualidade) alcança de forma voluntária e natural , então temos que ambas – moral e ética, não são mais que uma deformação da verdadeira solução para que se resolva permanentemente o que desde sempre o ser Humano procurou resolver – igualdade para todos de forma voluntária e fraterna - de todos para todos. Isto só se alcança através do caminho espiritual e para tal é necessário que toda a Humanidade caminhe, lado a lado e esteja em condições de o fazer. Então até para resolvermos o actual paradoxo que a Humanidade enfrenta, no que à distribuição de bens materiais se refere – igualdade para todos, só o poderemos fazer, conciliando-o através de um outro, com a Lei do paradoxo Divino. A igualdade material (estando neste conceito contidos todos os anseios do Homem – paz, riqueza, saúde, educação etc.) que os Homens tanto procuram, só se resolve à luz da ESPIRITUALIDADE.

sábado, 14 de maio de 2011

Tudo aquilo que se manifesta no Universo e que não seja um estado vibratório,

é manifestação direta do PODER SUPERIOR.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A grande dúvida

Se tivéssemos a certeza que um dia iríamos viver para um outro pais, não nos prepararíamos antecipadamente? Iríamos querer saber como se vive, o que se come que língua se fala, etc. Então, sabendo que um dia iremos deixar este mundo material, porque não queremos saber onde e como iremos viver?

Conhecer Deus - a verdade absoluta.

Contamos com Deus sempre que estamos perante uma dificuldade na vida e só nessa altura pensamos Nele. Mas não devemos ver Deus nesta perspectiva, por isso não devemos contar com Deus, pois Deus também não conta connosco. Para Deus poder querer contar connosco teria que nos ver como não fazendo parte Dele, mas não é assim que Ele nos vê. Pois para ELE nós somos parte de Si. Por isso Deus não conta connosco. Como pode alguém querer contar com parte de si?

São os dogmas que as religiões criam e o carácter dualista que mostram de Deus que cria a deformação do verdadeiro significado de Deus. Mas este carácter dualista só serve o propósito de sistemas religiosos fundamentados em Amo e Servos e Deus nada tem com a ver com isso. Assim como a mensagem de Cristo e a de outros profetas foi adulterada propositadamente, para que as religiões tivessem os seus sistemas dualistas, entenda-se: Amo – Servos e com eles o subjugo dos “rebanhos”.

É essa verdade que o mundo um dia conhecerá e é ela que tem sido objecto de grandes mistérios. Veja-se por exemplo o Segredo dos Templários, O Santo Graal, etc., todos estes e muitos outros estão interligados e só quem conhece a verdade se ri de tudo isto, mas ao mesmo tempo sente pena da Humanidade distraída no seu dia-a-dia material e revolta-se pelas manobras efectuadas pelo poder oculto que ao longo dos séculos, tem garantido que a verdade seja algo confinado a muito poucos. Mantendo a Humanidade num limbo de subserviência, através dos dogmas por si criados para tal.

?Porque foram disseminados os templários? Porque conheciam a verdade.

?O que é O Santo Graal? A verdade sobre Cristo e isto para falar só nas manobras dos últimos dois milénios, mas antes disso já havia profetas e poder oculto. No 5º Império? Nas profecias de Bandarra, Fernando Pessoa e Mestre Agostinho e Padre A. Vieira???

..todos, parte de uma só verdade....

Lei Universal da Causalidade

O Universo é perfeito, tende sempre a equilibrar-se. Se lhe damos coisas más, recebemos coisas más. Se lhe damos coisas boas, recebemos coisas boas.

A isto chama-se o principio Universal da Causalidade. Toda a causa tem um efeito e todo o efeito tem uma causa. Nada, nem ninguém pode evitar esta lei é ela a responsável pelo equilíbrio Universal. No Universo tudo está em equilíbrio, se lhe damos coisa más, receberemos na mesmo proporção, ele tende a equilibrar-se, mas o vice-versa também é verdade.

Por isso o Hermetismo diz que nada é fruto do destino, essa coisa que chamamos destino, não existe. Tudo é fruto de um conjunto de Leis Universais e são elas que sustentam tudo, assim como através delas podemos compreender todos os fenómenos Universais.

São 7 as leis Universais?, quem as conhece e domina, domina o seu próprio destino. Mas conhece-las não basta, é preciso senti-las, saber vê-las e liga-las aos fenómenos do nosso dia-a-dia.

Nessa frase, também está implícito outro dos 7? princípios ou leis. O principio Mental. No Universo tudo é mente. A cosmo-consciência não é mais do que isso. Por isso se diz que o Universo é Mental....e ai talvez estejamos já a falar de um conceito próximo de Deus e do que ele é verdadeiramente.

Mas é preciso todo um trajecto de vida para chegar aqui. Diz um dos grandes mestres: "Só quando os ouvidos estão preparados, virão os lábios da sabedoria." Todos nós temos o nosso ritmo e as nossas necessidades de saciar de conhecimento e toda essa necessidade um dia falará mais alto, ao ponto de a conseguirmos finalmente ouvir – a isso chama-se estar preparado.

O caminho da busca e do busca-dor deve ser individual. Tendemos a acreditar mais no que descobrimos por nós próprios do que o que nos é dado de " bandeja".

Senhores dos nossos destinos - só aqueles que têm consciência do que aqui estamos a falar. Por isso, até certo ponto se diz que "não somos donos do nosso destino..." isto aplica-se aos que não conhecem e não dominam as leis Universais. Pois quem não as conhece ou não domina, é levado por elas, ao seu sabor, como um barco é deriva sem vela, remos, leme e sem motor.

Estas leis não se criam, pois foram criadas com a própria criação do Universo. Sem elas não existiria o próprio Universo. As outras leis, ficam para os Homens, ai eu não quero ter nada....

sábado, 7 de maio de 2011

Verdades e Mentiras

Existem dois tipos diferentes de mentiras - aquelas que se designam do foro cientifico-patológico que todos conhecemos por mentiras e as do foro da cosmo-ciência - diferentes perspectivas em que o ser Humano tem de ver a realidade que por sua vez, para cada um sendo a sua realidade/verdade, é, aos olhos dos outros mentira.

Nem sempre o que entendemos por mentira o é de facto, assim como o que entendemos por realidade/verdade o é em plenitude. A mente Humana tem uma forte componente de fragmentação de tudo, é este fenómeno que nos torna seres individuais, mas também é este fenómeno que interfere com a capacidade de vermos numa perspectiva única e absoluta. Assim, cada ser vê o mundo numa perspectiva própria, pensando que a sua é a perspectiva em que todas as outras mentes conseguem ver o mundo, quando de facto, cada mente cria a sua forma individualizada de ver o mundo. Sendo isto verdade, devemos ter algum cuidado quando analisamos o que definimos por mentira e verdade, pois muitas vezes quem mente aos olhos dos outros, não o faz aos seus.

Por isso se poderá dizer que todas as mentiras têm algo de verdade e que todos as verdades têm algo de mentira.

A verdade absoluta só existe ao nível inefável, todos os outros níveis, são perspectivas de um todo, como tal, são meias verdades, mas também meias mentiras.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pensamento de Maio

Só quando percebermos verdadeiramente o que Deus significa, estaremos permanentemente disponíveis para os outros. Pois quando nos é dada a conhecer a verdade sobre Ele, perdemos qualquer sentimento que nos torna seres individualistas.

Que a Luz se faça e a verdade prevaleça.

In: Sinais - antac13