segunda-feira, 28 de março de 2011

Porque morreu a Democracia

Antes de sê-lo, a democracia, era simplesmente a vontade dos oprimidos. Foi a condição destes últimos que através da sua enorme vontade de se libertar dessa opressão, lhe deu significado. Só quando algo tem genuinamente significado para todos pode ser democrata, assim e para que seja lógica, a democracia, precisa de um conjunto de qualidades humanas colocadas de facto em prática em prol dela, para que ela respire e assim viva, cresça e se fortaleça. Sem tais práticas, será uma questão de tempo para que das duas uma – se transmute ou definha e morra.

No nosso caso, sociedades democráticas, na sua maioria, ela transmutou-se e muito por culpa da falta de nobreza dos dirigentes que são os seus guardiões ou pelo menos deveriam ser. O que restou afinal foi um sistema pluralista que serve os interesses dos seus amos e não de um sistema multi-pluralista que serve o interesse de todos e para o qual é necessário que alguns desempenhem a função de a dirigir. Mas dirigi-la, nada mais é que cuidá-la para que os tais princípios e práticas se façam sentir, permitindo que a ela seja de facto democrática.

Ela, porque responde ao anseio do ser Humano, é por excelência uma doutrina que depende da nobreza de espírito de quem exerce o seu comando, pois é necessário uma entrega, não à coisa publica, mas sim uma entrega de amor fraterno ao próximo. É necessário um desprendimento total dos sentimentos que canalizam o Homem para uma maior individualização e isso só é possível quanto a consciência, dos que comandam, já transcendeu os sentimentos que canibalizam o Nós em prol do eu.

Ilusoriamente pensamos que vivemos em democracia, mas de facto, este é mais um mundo de MATRIX, pois mais tarde ou mais cedo descobriremos que esta é uma ilusão. Até hoje, porque nos davam doses de “ilusões” pouco nos importava, nem nos questionávamos sobre tais factos, pois a “dose diária” mantinha-nos na ilusão. Mas e agora?! Agora que o próprio sistema que oprime, não tem dinheiro para financiar tal ilusão. Será que é agora que surgirá o despertar para uma nova época em que mesmo sofrendo dos efeitos da “ressaca do desmame” iremos ter a coragem de enfrentar a dura e pura realidade, mas com a possibilidade de pela primeira vez, sermos de facto donos do nosso destino.

Para que o paradigma se altere, a natureza já fez o seu trabalho, pois tem-nos sensibilizado para a união, isto, ela tem feito através das manifestações da seu enorme poder, levando-nos a pensar seriamente no quanto o ser Humano é pequeno perante toda a natureza e mostrando-nos sabiamente que o seu poder está na harmonia que resulta da união que toda ela expressa. Falta que se feche o circulo da verdadeira e derradeira união entre os Homens e para isso falta quem mostre o caminho. Este tem que ser ensinado de forma simples, sem dogmas, credos, ideologias politicas, apenas através da simplicidade do amor verdadeiro e fraterno.

Anjos caídos

Um dia, Deus perguntou-nos: ?Porquê? Se tudo tu És em Mim, mas continuas a confundir e querer acreditar que serás como EU. Já te esqueceste porque estás nessa condição, já te esqueceste o que És de facto. EU estou cá para te recordar, não para te cobrar, mas para que não te esqueças do objectivo que te levou ao estado terreno para que rapidamente regresses ao teu verdadeiro lugar.

E nós, uns incrédulos, outros fingindo não ouvi-Lo, continuamos compenetrados nos nossos afazeres terrenos que nada mais são, senão, o adormecer da nossa consciência cósmica, levando-O a perguntar de novo, de novo e de novo, sem nunca desistir de nós: ?Porquê. Se tudo És em Mim?

Antac13 in: Sinais

As crianças e os desígnios de Deus

Assim como é em cima, é em baixo – sendo este um principio verdadeiro principio, então podemos entender a família como uma célula do universo. O micro dento do macro, mas ainda mais do que isso, pois se o PAI entrega ao pai, através da creação, uma nova alma – a criança, para que este último a crie e sendo o criar um conjunto de vontades do PAI, então podemos concluir que em cada nascimento de cada ser Humano se reflectem de forma clara, alguns dos mais importantes desígnios de DEUS, aqui a reflexão impõem-se.

Na SUA creação que termina com o nascimento, com o propósito de criar esse ser humano e consequentemente o Espírito que nele se incorporou, à família, o PAI, neste acto, transmite as Suas mensagens. Simultaneamente, Dá-nos o maior tesouro que um PAI pode dar a um FILHO, confinado nele, para que desempenhe e cumpra os SEUS desígnios.

Assim, a família representa neste universo, a expressão mais próxima do SER SUPREMO e este acto, sendo cíclico, mantém-se, só se completando definitivamente com o surgimento do ser que é a criança. O PAI ama-nos de tal forma que confia na capacidade que temos de ser ELE, mesmo sem nos darmos conta, ELE leva-nos a SÊ-LO constantemente, pois; Como é em cima, assim é em baixo.

Antac13 in: sinais

Qual o verdadeiro significado de - perdoar

Perdoar = desculpar. O dicionário dá como significado destas suas palavras renunciar a punir.

Aparentemente em inglês forgive - perdoar tem a mesma raiz de forget - esquecer.

Se Portugal está destinado, um dia, vir a ser o berço do 5º Império, então o Português será a língua escolhida para a mensagem original, a partir da qual se traduzirá (esperando que desta vez sem adulterações) para os restantes idiomas, com clareza a mensagem de levará a Humanidade ao seu derradeiro estádio terreno.

Em nenhum dicionário de português diz que a palavra perdoar, ou desculpar sua sinónima, significa esquecer.

Será que falta inventar uma nova palavra para dar significado ao acto de perdoar?!!

Será que perdoar é para alem de desculpar e esquecer o mal causado, ainda mais…?!!

Até hoje, nas mais profundas religiosidade e crenças, um pouco por todas elas (positivas e sérias), o significado de perdoar é de facto para alem de desculpar e esquecer, também o de saber esquecer – significando que não só devemos de facto desculpar, como também devemos aceitar o nosso ofensor, como nosso potencial amigo / irmão, como alguém por quem, no mínimo, nunca nutrimos qualquer sentimento. Mas se perdoar fosse só isto, estaria explicado já há muito, por quem acompanha e medita sobre o tema.

Não, perdoar é a chave para o novo paradigma, se acreditarmos – para o 5º Império. Nos mistérios do perdão deve estar presente o amor fraterno e para isso é necessário que cada ser Humano que perdoa, tenha atingido a estádio de evolução espiritual necessária ao acto que é AMAR VERDADEIRAMENTE O NOSSO INIMIGO em plenitude e de tal forma que esse amor transforme definitivamente o ofensor, ele também, em alguém capaz de PERDOAR.

Assim como a luz criou a necessidade da visão, um dia será este AMOR, que através do acto de perdoar, criará o mundo que todos sonhamos – O 5º Império.

In: Sinais (antac13)

Questões de fé

Esta é uma mensagem para os que acreditam e para os que não acreditam.

Tema controverso, muito porque as religiões nunca tiveram a capacidade para de forma clara explicar o verdadeiro conceito cosmológico, não porque não o conheçam, mas porque julgam mais conveniente que o Ser Humano o conheça através de figuras de estilo, contos, fabulas, etc., deturpando, por vezes, profundamente a realidade. Se é certo que durante muitos séculos a Humanidade no seu todo não estaria preparada para ouvir a verdade total ou parcial, também é certo que nos dias que correm, muito da origem dos designados não crentes são fruto da falta de resposta das várias religiões à normal evolução da Humanidade e à sua consequente necessidade de SABER.

Mas é compreensível que estes conhecimentos se devam transmitir de forma diferente para os diferentes estados de evolução do ser Humano, mesmo nos dias de hoje. Mas deve ser feito, pelo menos deve ser dada a oportunidade, que a porta para ele se abra, depois serão necessários voluntários para auxiliar nesse processo de iniciação e por último é necessário que o próprio esteja apto a receber o conhecimento. Só desta forma pode de facto fazer-se luz para a maioria dos seres Humanos e não só para alguns.

Independente da religião ou para os não crentes, independentemente do fundamento que sustenta a sua convicção, olharemos simplesmente para factos, como forma de falar uma linguagem universal. Nesta perspectiva, gostaria de tocar no tema da fé e como até para os materialista é necessário ter fé, para não acreditar em algo que se não podemos provar que existe, também não poderemos provar que não existe, por isso podemos afirmar que a fé em si, nos é comum e está presente em todos nós – crentes e não crentes.

A fé a que nos referimos relaciona-se em particular com os conceitos que vão para alem do mundo físico e esses projectam-se (para os que acreditam, mesmo sem nunca terem tido provado a sua existência) em estados da matéria que a ciência dita tradicional não conhece, interpenetrando o nosso mundo físico noutros estados de matéria imperceptíveis a quase todos nós.

Será que pelo facto de não podermos ver, significa que não existe? Um cego que nasceu cego, nunca viu o céu, o sol, as estrelas, mas não é por nunca ter visto que afirmaria que o céu, o sol e as estrelas não existem.

E quem disse que ao ser humano lhe está impedido de ver aquilo a que grande parte só acredita? Lá porque não nos preparamos, não quer dizer que essas capacidades nos estejam vedadas.

Quando nascemos temos que aprender a respirar, ver, falar e caminhar. Se assim é, porque partimos do pressuposto que outros mundos não co-existem neste, sem que tenha havido o mínimo de esforço para despertarmos as aptidões necessárias para constata-los.

Ou então e contrapondo tudo o que foi dito:

Provavelmente, somos meras funções bioquímicas e neurológicas, assim sendo, então tudo terminará no final deste acto que é a vida.

A escolha é sua.

In: Sinais (antac13)

Qual o sentido da Vida?

Está é e sempre foi na Humanidade a pergunta do meio, normalmente confunde-se esta com a derradeira questão, à qual, obtida a resposta, todos as outras dúvidas se dissiparão, mas pelo contrário, esta é apenas a pergunta que abrirá a porta das grandes dúvidas e das grandes buscas. Enquanto esta não ocorre, enquanto não nasce a verdadeira necessidade da procura incessante para a resposta, não haverá a abertura da antecâmara de todas as perguntas e todas as buscas, ou se pretenderem – da pedra filosofal.

Mas afinal, qual o sentido da vida?

Extraordinário, não deixando de ser caricato, o facto que para responder a esta pergunta, até mesmo as mentes mais materialistas, dependem do que por eles deve ser entendido como a fé, pois, qualquer resposta que procuremos, em todas elas, é necessário o propósito da fé.

Fé – acreditar em algo que a ciência dita tradicional não consegue provar cientificamente. Também não deixa de ser caricato, pois por incapacidade científica, devemos rotular de “não sabemos, desconhecemos, ainda não temos os meios para, etc., etc…” e nem sempre de “…é uma questão de Fé”.

Mas a esta pergunta, dependendo das nossas crenças, o caminho para a resposta será diferente, no entanto alerto para o facto, da resposta ser sempre a mesma, sim, a verdadeira resposta é a sempre a mesma. O problema é julgarmos a dada altura da nossa vida que já a descobrimos, ou melhor que ela surgiu do nada, mas normalmente, muito tempo mais tarde reconhecemos que erramos e que para conhecer esta resposta devemos estar preparados e para estar preparos devemos “trabalhar” nesse sentido. Só com o verdadeiro crescimento, poderemos ter a pretensão de um dia responder: ? Qual o sentido da vida?

Este é um caminho individual e deve ser percorrido quando estivermos verdadeiramente preparados, até pode que nunca o estejamos…