sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Todos somos sábios, mesmo não sendo.

O que entendemos por sabedoria é algo relativo, pois nessa perspetiva todos somos ou podemos ser sábios e mesmo perante uma ocorrência entre duas pessoas beligerantes, ambas podem ter sido sábias, sendo absolutamente contrárias.
Parecendo paradoxal, é na verdade a única realidade, pois cada ser pode agir de forma mais sábia ou menos sábia e isso não significar que esteja certo ou errado na objetividade. Assim devemos entender que a sabedoria é a arte de saber lidar com o conhecimento que detemos. Se pensarmos desta forma, entenderemos a afirmação que duas pessoas beligerantes, podem ambas ser sábias e mesmo assim, terem atitudes contraditórias, pois cada um tem níveis de entendimento e conhecimento diferentes, tornando a sua sabedoria absolutamente subjetiva.


Então, partindo desde entendimento, é importante procurar todos os dias ser sábio, pois só dessa forma projetaremos o melhor que há em nós, mas acima de tudo, devemos procurar ampliar, todo o nosso entendimento sobre nós, o mundo em que vivemos e os outros com quem devemos comparti-lo. A isso devemos chamar de níveis de consciência, pois só elevando esse nível teremos condições de sendo sábio na relatividade, ser cada vez mais sábio também na objetividade. (AC)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pensamento de Agosto



“Não quero ser pelo simples fato de ter, ter tido ou vir a ter. Quero ser, por ter vivido o que vivo e pelo que preciso de viver. Assim me tornarei eterno, pois existindo para ter, me tornaria efémero.” AC

Pensamento de Agosto



“Ao olharmos a natureza que nos rodeia, ela só se mostra se percebermos o seu verdadeiro sentido...vale a pena refletir sobre o seu significado e a intenção do CREADOR ao materializa-la de forma tão bela. Toda a CREAÇÃO expressa na natureza, existe para mostrar o sentido de UNIÃO ao ser humano. Tudo na natureza são atos de entreajuda em comunhão plena. Mas olhamos para ela e julgamos que ela existe para nosso consumo, pela destruição.” AC

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Mensagem da V.O.H




Toda a regra é um código, todo o código é uma corrente que prende o ser à ilusão. É isto que ensina o Hermetismo há milénios, é isto que professa a VOH (Venerável Ordem Hermética), trazendo ao ser encarnado, os conhecimentos que lhe permitam perceber, sentir e vivenciar esta verdade ÚNICA.
Sempre que se faz necessário, criaremos códigos que facilitem o ser ainda não preparado, que permitam um estado intermedio, antes da libertação. Assim os códigos, também não são maus, nem são bons – apenas códigos, pois nem todo o ser-espirito está preparado para os estágios de libertação.
Mas este não é espaço para trabalhar códigos que mantenham o ser purificado, este é um espaço para seres que procuram entender a libertação, mesmo não podendo e não estando em condições de vive-la ainda, procuramos que aqueles (as) que aqui se apresentam, no mínimo, entendam a diferença entre – purificação=salvação e cientificação=libertação.
Por isso, as regras aqui são a única que existe desde que haja mundo CREADO, aquela que até afeta o CREADOR – O QUERER e o NÃO-QUERER.
Mensagem da V.O.H materializada por: AC

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Bom dia MUNDO ADORMECIDO


“ Vejo que vosso caminho tem sido feito em função da profissão, mas vocês esquecem que lhes foi dada uma profissão como forma de sobreviver e não como objetivo de vida, pois vossas vidas devem ser em função do que em si é eterno....trabalhem sim, mas procurem que esse trabalho sirva vocês e não sejam vocês a servir.” AC.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O cordeiro com pele de lobo


A contenda era bem antiga, ao longo dos tempos, as duas forças se digladiavam, ora num maior equilíbrio, ora em menor, mas nunca até como naquele momento, tal desvantagem tinha ocorrido para um dos lados. Quase prestes a ser exterminada a raça dos cordeiros, o CREADOR, percebeu a necessidade de voltar a intervir.
Ao perceber que a contenda estava em desvantagem para os cordeiros em detrimento dos lobos, o CREADOR, ordenou o nascimento um novo cordeiro e ELE próprio o colocou entre a comunidade de lobos, vestindo-o da pele de lobo e instruindo-o para sua tarefa.
Todos sabiam que haveria de vir um cordeiro que traria novo rumo, que traria a igualdade na contenda. Lobos e cordeiros esperavam desde há muito tempo que tal cordeiro surgisse, uns esperançados pela justiça divina, outros expectantes incrédulos face à capacidade desse simples cordeiro mudar o rumo da contenda, como se afirmava. No entanto, nem lobos, nem cordeiros, sabia onde e como surgiria tal missionário.
Afinal o disfarce era perfeito, pois nem mesmo os cordeiros, seus irmãos, se aproximavam dele, assim não corria o risco de ser dilatado. Ele aparentava de fato ser um autentico lobo. Cresceu, tronou-se forte, aprendendo todos os truques e artimanhas de um verdadeiro lobo, tornando-se admirado pelos restantes lobos.


Sua identidade só seria revelada quando fosse tarde para o cúpula de lideres dos lobos, assim rezava a profecia dos cordeiros e que era conhecida dos próprios lobos. Mesmo sendo do conhecimento dos lobos, estes nada podiam fazer, pois para eliminar o missionário infiltrado entre eles, teriam que eliminar a sua espécie. - “Era perfeito o plano divino.” – Pensavam os cordeiros.
Mas a missão e os planos divinos transcendiam todas as espectativas, pois enquanto cordeiro na pele de lobo, ele foi admirado pela grande maioria dos lobos, levando a uma profunda transformação da própria raça pelo exemplo praticado. Sem se darem conta, sempre esperando que o perigo surgisse na revelação de atitudes de destruição, os lobos foram-se tornando em verdadeiros cordeiros. Tão cordeiros que sua diferença era unicamente sua pele.
Passaram-se os anos, sem nunca se ter revelado o cordeiro libertador, mas com a passagem do tempo, os lobos tinham-se transmutado, passando a verdadeiros cordeiros e vivendo em harmonia com a raça dos cordeiros. Só com o passar dos anos, já livres de qualquer maldade, os lobos se recordaram que há muitos anos atrás, tinha vivido entre eles, um autentico lobo com alma de cordeiro e que tinham sido seus ensinamentos, pelo exemplo, que os tinha levado pela viagem que ali terminava, partindo do estado de total escuridão para a plenitude da LUZ.
“Se és LUZ e queres eliminar a escuridão, coloca-te no  meio dela”  

Senhor, O EGO de cada dia nos dai HOJE…


Muito se fala sobre ego, em todas abordagens, sempre concluímos que mesmo estando em algum estado de egoísmo ainda, mesmo assim, já lidamos bem com estas correntes que são nossa prisão existencial. Claro que poucos se apercebem que essa conclusão, até ela mesma, é artifício do próprio ego, na tentativa de se ocultar de nós próprios, levando-nos a fazer crer que estamos, em parte, livres dele. Pura ilusão, puro truque para nos manter afastado do confronto dos nossos eu´s, pois esse confronto significaria questionar se controlamos nosso ego ou é ele que nos controla a nós.


 Traduzindo isto para o nosso dia a dia. Um dia destes escrevi uma frase refletiva e coloquei no face, pois as redes sociais servem também para perceber a reação do ser humano. Dizia isto:
“Não vê minha beleza?!!! Olhe bem. Mesmo bem lá no fundo, encontrou?!!! Essa é a verdadeira beleza, a minha centelha divina, parte de DEUS. Nela encontrará aquilo que eu sou. Tudo o resto é capa, pura ilusão.”
Nesta frase, embora ela tenha, na intenção essencial, um simbolismo humano e não pessoal, ela se encontrava conjugada na primeira pessoa do singular – “eu”, mas sua mensagem transcendia a singularidade e visava a ideia da humanidade contida no “EU”. Logo, logo, comecei a receber do grupo de amigos (as), reações e expressões que refletem bem o estado egóico em que o ser humano se encontra.
Pela preocupação dos que enviavam mensagens decidi retirar a frase, pois havia expressões de  - “Você está bem???”, “precisa de falar??!!!”…como se da minha autoestima se tratasse, todos com a melhor das intenções, nesta atitude, na verdade, olhavam para eles. Pois como o mais profundo significado da frase era aparentemente dirigida ao autor, então quem a lia, unicamente se preocupava com o sentido mais básico que ela continha. Assim ao ler, a interpretação era – “coitado, está com baixa autoestima”.
Ai resolvi recolocar a frase:
“Não vê sua beleza?!!! Olhe bem. Mesmo bem lá no fundo, encontrou?!!! Essa é a verdadeira beleza, a sua centelha divina, parte de DEUS. Nela encontrará aquilo que você é. Tudo o resto é capa, pura ilusão.”
Agora sim, qualquer um de nós olhando para ela, pensa – “..que lindo….!!!!” Pois, isso se deve ao fato de, na perceção da conjugação da frase, já está implícito cada um de nós. Assim nosso ego nos permite olhar com os verdadeiros olhos de ver para ela, pois na verdade, assim ela passa a ser um instrumento de auxilio do ego que existe em cada um de nós e que nos domina por completo.
Sempre que ouvimos ou lemos algo que consideramos lindo, maravilhoso, na verdade, o que acontece é que o autor, consciente ou inconscientemente, escreveu isso ai, sabendo como usar o ego que há em cada um de nós como aliado na construção da empatia para que o maior numero de seres considerem os seus escritos positivos, levando a aceitá-los como algo a seguir.
Sem pensarmos, sem nos esforçarmos para melhor aprender a dominar esse poderoso instrumento que nos aprisiona pelo aparente sentimento de bem-estar interior, nunca conseguiremos perceber o mundo como ele é na verdade. Viveremos sempre na ilusão, viveremos sempre prisioneiros de nós mesmos.

sábado, 18 de agosto de 2012

As Centelhas DIVINAS | Expressões da Consciência.


Para a abordagem a este tema deveremos antes de tudo, tentar esclarecer em linguagem simples, o que são na realidade, conceitos como espíritos, alma, consciência divina, centelha divina e por ultimo, a diferenciar  o espírito humano de todos os outros.
Uma centelha DIVINA, a que por vezes designamos por “expressões de consciência”, é na essência um pequeno fragmento da consciência divina separada da sua origem – CONSCIENCA DO TODO, vamos vê-la com o tamanho e forma de uma cabeça de um alfinete, visto aos olhos humanos, seria como um centro que emite uma luz cor de diamante puro, branco, muito intensa, mas sem nunca ofuscar. Esta visão que descrevemos aqui, fica aquém da verdadeira imagem que se poderia ter ao vermos diretamente uma centelha divina no seu estado mais puro, pois na verdade é indescritível colocar por palavras, com é inefável a sua observação, mas serve para ajudar a consciencializar o tema. 
No que tange ao seu comando, existem dois grupos de centelhas divinas, um que tem duas características em potencial – um ponto de consciência divina + energia pura, outro, o espirito humano – um ponto da mesma consciência + energia pura + o querer (vontade própria). As primeiras totalizam todas as hierarquias existentes para alem da humana, o seu comando, o seu QUERER, depende do QUERER DO PODER SUPERIOR, sendo este que comanda através das suas LEIS imutáveis. Já os espíritos humanos, ao efetuarem a sua primeira vibração, associam a si, uma primeira capa (alma) que tem como característica a vontade própria / livre arbítrio/ o querer.
A diferença entre a centelha divina que são os espíritos humanos e os espíritos de todas as outras hierarquias é basicamente este, isto, na sua origem. Mas tem uma outra posterior que aumenta exponencialmente a diferença que aparentemente nos separa uns dos outros. Na queda vibracional, o espirito humano, porque é o único que precisar de corpos ,quase diríamos, permanentes, para deslocar a sua centelha divina nos vários planos em que terá de habitar, é também o único que tem que ir agregando em si, camadas a essa primeira camada que denominamos  alma, tendo esta primeira construção da alma (vaiculo que irá transportar e proteger a centelha divina em todo o processo de descida vibracional), uma característica única e que lava também a muita da confusão sobre a questão dos corpos sutis.
Na realidade e como analogia, podemos entender que a alma é só um corpo de enorme sutilidade, dotado de uma enorme capacidade etéreo-plástica, isto dá-lhe a habilidade de, sendo sempre a mesma, à media que o espirito vai baixando em vibração, ela vai agregando a si, capas que permitem existir nos planos vibracionais por onde o espirito humano | centelha divina tem que viver. Assim muitos místicos, mesmo os sensitivos que conseguem ver alguns desde estados vibracionais da alma, associam de forma errada, os diferentes estados ao fenómeno, levando a pensar serem diferentes corpos.
Existem unidades de consciência em duas categorias, sendo uma delas a que se conhece como espirito humano que tem como diferença única, na sua origem, a primeira capa que é um vaiculo, como que um útero, que transportará e protegerá essa centelha divina, na viajem que ela inicia, pelos vários planos vibracionais, verdade que essa capa, traz consigo uma característica que torna a monada HUMANIDADE, única, diferente das outras – o querer, o livre arbítrio. As restantes unidades de consciência, separadas da CONSCIENCIA DO TODO, são na verdade inúmeras e estas unidades estão presentes em todos os planos, interpenetrando toda a existência.  


Todos os seres que entendemos por Querubins, Arcanjos, Anjos, Devas e Elementales, são na  essência compostos de inúmeras ou algumas destas centelhas, sendo que a sua diferenciação, entre uns e outros, tem unicamente a ver com a quantidade de centelhas que o compõem, no caso do elemental unicamente uma, assim como da LEI DIVINA a que obedecem. Esta é a verdade sobre os seres de todas a hierarquias, parecendo demasiado simples???!!! Pois a verdade é sempre algo bem simples, unicamente tentam adultera-la, ou por interesses diretos nisso, ou através da imaginação fértil porque nunca tendo vivenciado esta verdade, quem a descreve, cria na sua mente o que lhe parece – a sua própria imagem destes planos de consciência.
Perguntamos: ?Se somos todos parte de um TODO, porque na essência, as nossas unidades não são exatamente iguais? Seria incongruente, certo?!
A enorme confusão criada pela panóplia diversa que descreve os vários seres, as várias consciências presentes nos planos da CREAÇÃO, deriva unicamente do fato de quem as descreve nunca as ter percebido de fato, nunca esteve presente perante elas, nunca esteve nesse estado vibracional. Não dizemos que a intenção não seja genuinamente boa, apenas afirmamos que está concetualmente errada, pois está longe da verdade.
Então todos os seres, toda a existência tem em si uma característica comum, toda ela tem um “cabeça de alfinete”, uma unidade de consciência, sendo que a monada HUMANIDADE tem em si, envolvendo essa centelha – a alma que transmutação, após transmutação a vai diferenciando, criando os vários véus, nos vários planos, sendo certo que são essas transmutações que vão levando o ser ao aparente esquecimento da sua essência, pois os véus, servindo para permitir viver em planos vibracionais baixos, trazem um efeito colateral associado – adormecimento do estado ativo da centelha que somos.
O trabalho que no misticismo se designa de caminho da senda, evolução espiritual, não é mais que aprender a religar a nossa centelha divina, mesmo estando coberta e limitada no seu potencial, pelas sucessivas camadas - alma. Assim o trabalho espiritual, através das designadas ciências sagradas, desenvolve mecanismos que ensinam o busca-dor a religa-se ao seu EU, à sua centelha, mesmo mantendo o atual estado encarnado. O trabalho espiritual é como uma antídoto que não eliminando essas camadas, pois isso só acontece com a mudança de planos através do descarne e sucessivas ascensões, consegue no entanto neutralizar os efeitos colaterais que essas camadas provocam no adormecimento da centelha que há em nós.
Por exemplo, um anjo, é um conjuntos incomensurável de centelhas divinas, com a liberdade de se movimentarem, unicamente a sua distinção de uns anjos para outros, reside na LEI a que eles estão obrigados, aquelas a que eles obedecem – sua missão. Os elementales, e devas são exatamente a mesma coisa. Olhando para o plano denso em que vivemos, o universo, está impregnado também em toda a criação de unidades de consciência “cabeças de alfinete”, assim poderemos entender que tudo tem em si consciência, pois absolutamente tudo é interpenetrado por estas centelhas, comprimindo o QUERER SUPERIOR, refletindo-se no que o Homem entende pelas LEIS da Natureza.
Pegando num outro exemplo que tem criado inúmeros equívocos até aos místicos mais dedicados, um AVATAR.  É possível uma entidade DIVINA em missão vir do mais sutil plano em missão e encarnar num corpo denso | humano? Cristo foi um ser de LUZ unicamente ou esteve de fato encarnado num corpo denso? Como é possível um copo humano suportar as transmutações e as vibrações que esse SER DE LUZ traria a um corpo denso?
A confusão e as várias versões que circulam nas mais genuínas escolas de mistérios sobre os vários AVATARES, estão também relacionadas com o desconhecimento desta simples verdade, pois o busca-dor se refletir sobre elas, passará a entender que só esta, concilia todas as temáticas inconciliáveis até à data, então, aqui também deixamos uma dica de como se reconhece uma verdade MAIOR. “Será pelo fruto que se reconhecerá a arvore”.
À última pergunta, respondemos, sim todos os AVATARES do mais levado plano vibracional, estiveram encarnado em corpos densos. Deixemos aqui um breve conhecimento sobre a sua essência no processo de encarnação.
Quando tal SER DE LUZ encarna num corpo, seu estado espiritual é perfeitamente igual a qualquer outro espirito, sua centelha divina precisa de ser ativada, pois o processo de queda que ele teve que passar até foi mais traumático, pois ele vem diretamente do mais elevado plano vibracional, para proteger sua integridade, o processo de desligamento, do reconhecimento de si, enquanto centelha divina, faz-se necessário. Assim um AVATAR encarna e inicia a sua missão num aparente e normal processo humano, como qualquer outro ser-espirito humano. Não explicaremos aqui o processo de despertar de um AVATAR, pois ele é diferente do de um buscar-dor  e isso faz parte dos mistérios MAIORES.  
Afirmamos unicamente que ao despertar da sua centelha divina, ele próprio descobre em si, não uma, mas centenas ou milhares delas. Embora o comando do querer, enquanto ser encarnado seja conduzido pela centelha que até a monada humana tem, um AVATAR, após a ativação dessa primeira centelha, descobre que dentro de si estão milhares de outras centelhas divinas, prontas a obedecer à primeira. O percurso seguinte do AVATAR é conscientizar os meios para comandar esse enorme poder que vai ativando de forma consciente.
Podemos afirmar, que a diferença de um AVATAR e de uma entidade angelica é unicamente que o AVATAR tendo em potencial as mesmas ou mais capacidades, tem também um querer próprio, não dependendo diretamente das LEIS imutáveis a que essas outras entidades devem obediência.  Assim não só ele tem em si centenas ou mesmo milhares de centelhas que obedecem ao comando do seu querer, como essas centenas ou milhares, podem obrigar / comandar todas as outras entidades dotadas de QUERER SUPERIOR, significando que mesmo todas a hierarquias angelicas, dévicas, elementales e mesmo as humanas podem obedecer-lhe, desde que seja necessário para a sua missão.  Pois o seu querer, embora seja aparentemente individualizado - seu, ele está ligado ao DIVINO através da missão que o levou a encarnar. 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Atração sexual, como função DIVINA.


Muito se fala ao nível místico sobre energia sutil e dentro desta, está na moda dos interessados pelos assuntos esotéricos, uma classe de energia que muitos denominam de energia sexual. Há imensos textos e informações sobre os processos e descrições da variante da energia sutil, a que denominamos energia sexual. Descrevem-se procedimentos que tentam ensinar como adquirir, outros que anunciam como atingir estados de enorme êxtase, mas quem conhece verdadeiramente e sabe, porque lida com tais subtilezas energéticas, rapidamente reconhece as enormes falsidades que decorrem da grande maioria dos ensinamentos que esses textos apresentam, normalmente sob a forma de livros de pseudo-sábios e pseudo-mestres que tem como único objetivo a venda só do livro e consequente lucro que dai advém.
Vamos aqui revelar um detalhe que nunca foi mencionado em texto ocidental algum até hoje, mais uma vez como noutros textos e noutros temas abordados, não é nossa intenção trazer aqui ensinamentos, pois esses ficam para os verdadeiros estudos, sendo a intenção da colocação destes temas ao publico geral, unicamente trazer conhecimento geral sério e ao mesmo tempo que eles sirvam para que o publico interessado pelos temas esotéricos sejam capazes de perceber o verdadeiro do falso. Se alcançarmos este nosso objetivo, teremos tido sucesso total em nossos intentos.
 A energia sutil com caracter ou vibração de finalidade sexual, não é toda a mesma. Explicando melhor, existem dois tipos básicos de energia sutil sexual – a masculina e a feminina. No ser encarnado masculino, quando equilibrado, a energia existente é predominantemente a que designamos energia sexual masculina, já no ser feminino a que mais deverá predominar é a feminina. Só com o conhecimento destes dois tipos de energia é possível perceber todo um conjunto de processos humanos e até de outros seres, ligados ao que denominamos de LEI da atração sexual.


É a carga polar da energia sexual masculina, que sendo oposta à feminina, torna e cria o processo da permanente atração sexual dos seres vivos, indescritível, entre os quais o ser humano. Aqui o espirito ou o querer que caracteriza o espirito humano e o diferencia dos outros seres, não tem qualquer influencia. Mas também não se processa, esta atração, como a ciência oficial a define – por simples processos de caracter fisiológico, através dos imput´s  hormonais (dos hormônios “Br” ). Como em tudo o que é polar, cada um desses polos procura o seu oposto, isto porque um polo é parte de uma outra coisa que na verdade é exatamente o seu oposto, só com a união dos dois opostos a força da atração se anulará ou melhor se neutralizará. Esta força é, por sua vez, o outo polo da força de expansão, responsável pela creação de tudo, pela separação.
Ora, é da interação das duas que o universo retira o seu perfeito equilíbrio. Enquanto uma expande tudo, a outra reúne, estas duas forças em perfeito equilíbrio, originam o estado de aparente estabilidade em que o COSMOS de encontra.  
Isto sendo válido para tudo no COSMOS, também é para os mecanismos que geram, dentro destas duas LEIS – expansão e atração, nos processos de equilíbrio de união dos seres encarnados, enquanto seres de corpos de condição individual, mas que na realidade nunca se separam plenamente enquanto SER UNO.
Assim os dois tipos de energia sexual – masculino e feminino, servem este mesmo objetivo, isto para alem de outros de carácter mais elevado que não iremos abordar aqui. Aquilo que o ser humano entende por processo de paixão que posteriormente gera o conhecido sentimento designado por amor – é da responsabilidade do processo originado pela atração que as duas energias têm uma em relação à outra, veja-se porque os místico que conhecem o assunto, afirmam que este não é amor verdadeiro, pois este é um processo originado pela LEI de atração entre dois polos perfeitamente opostos e que só se unindo se tornam neutros.
O que é isto do processo de atração de dois polos oposto ao nível da sexualidade?
A atração sexual entre opostos nas espécies, não é diferente de qualquer outro processo que obedece à mesma LEI da atração do polos opostos. No caso da energia sexual, esta só é neutralizada quando tem em si as duas características – masculino e feminino. Como num íman, em relação a outro, só parará a sua atração, não quando se juntar a parte do polo positivo de um, com a parte do negativo do outro, pois mesmo ai a LEI da atração continuar ativa, continua a existir o magnetismo que os mantem unidos. Assim e na verdade, só existe uma forma de anular tal força no íman, sendo o método da anulação dessa forma o mesmo, para todos os outros fenómenos de atração dos opostos em todo o COSMOS, inclusive no caso da energia sexual e do que a humanidade entende por “atração sexual”.
A atração sexual, resulta na realidade  do seguinte fenómeno – um homem e uma mulher sentem-se mais atraídos um pelo outro, quanto mais as suas energias sutis sexuais se completarem, ou seja, os maiores graus da atração, aqueles que ninguém sabe explicar, acontecem quando o nosso sistema de deteção percebe que existe num ser do sexo oposto, a energia em características e quantidade em tal grau de equilibro que a união/fusão dessas duas polaridades energéticas, conseguirão criar o estado de neutralidade nos dois seres.  Quando mais esta compatibilidade existir em potencial, maior será a atração.
A procura incessante de todos os seres pela “sua cara metade”, embora a ciência oficial não a saiba explicar, reside exatamente do fenómeno de equilíbrio que todos os seres precisam de conseguir, para tal, esse equilíbrio só pode acontecer com a fusão entre a sua carga energética e a de um outro ser de sexo e energia sexual oposto que seja o mais antagónico possível, pois esta antigónia é que permite que as duas polaridade e constante interação através do conjunto de relacionamentos afetivos que o casal desenvolva, transmutar essas polaridades numa outra classe de energia mais equilibrada, poderíamos dizer perfeita, de características neutrais face às duas (feminina e masculina) quando separadas.
Assim podemos entender, pelo estudo das ciências sagradas que o Hermetismo trata, neste caso da energia sutil e dentro desta na categoria de energia sexual, o porquê da existência de atrações fulminantes, imediatas ou até platónicas, pois o ser humano tem órgãos que detetam a compatibilidade entre a sua carga energética e a de outras seres do sexo oposto. Mesmo o fenómeno que envolve na relação, a paixão que é caracterizada por um “fogo” permanente quando se está na presença da outra parte compatível e uma angustia terrível quando não se está. Isto acontece porque os centro de comando da nossa energia, inicialmente, precisão de estar o maior tempo possível próximos e interagindo com os centros de comando da outra parte, trocando assim fluxos energéticos, levando lentamente ao equilíbrio (neutralidade) das duas energias transmutadas, aos poucos, nessa nova energia resultante do fusão a que o processo de união conduz.  
O apaziguar desse fogo que designamos de paixão, levando ao estado do que se entende por amor, é resultado da diminuição do processo de atração. Erradamente os seres entendem isso como mau, quando na verdade ai deveria nascer o aprofundar de uma relação divina, pois esse apaziguamento, é na verdade o aproximar que um estado de equilíbrio conseguido pelas fusões das suas energias polares, numa só única e maravilhosa energia em estado de equilíbrio quase que absoluto. Este terceiro tipo de energia, é aquela que os alquimistas mais procuram alcançar, pois é ela que tem todas a potencialidades para produzir qualquer estado de consciência elevada, produzir processos místicos complexos, também é a mais eficaz na transmutação espiritual no caminho da libertação do ser.
Erradamente os seres, desconhecendo como utilizar essa transmutação sutil das energias sexuais feminina e masculinas em energia sexual neutral, pensam que o que está por traz desse fenómeno é o desinteresse, pois não sabem a partir dessa transmutação iniciar a sua verdadeira vida sexual e emocional com um profundo cunho divino. Só neste estado de união, só com o resultado deste aparente estado de neutralidade das polaridades da energia sexual, traduzida na transmutação delas em energia sexual pura, é possível alcançar os mais belos estados nirvânicos em atos sexuais (sexo sagrado), assim como conseguir estados de harmonia conjugal pouco vistos em casais hoje em dia.
Não nos esqueçamos que quando as duas energias sexuais ou se preferirem as polaridades se fundem e o casal reabsorve o resultado dessa fusão, nelas estão contidas parte das características intrínsecas dos dois, assim de cada vez que esta fusão se dá e cada vez que a energia é reintegrada nas partes do casal, cada um recebe parte do outro, levando lentamente a um verdadeira transmutação de união permanente, não só de caracter energético, espiritual, como também, ao longo dos anos até as características fisiológicas e intelectuais se confundem, pois efetivamente há uma fusão lenta a todos os níveis.
Ora isto é UNIÃO divina e verdadeira, das partes, logo no plano denso. Conhecer verdadeiramente as ciências sagradas e usa-las, não só para a libertação do ser enquanto espirito, mas também para atingir a harmonia dele e de todos os que com ele interagem enquanto ser encarnado, é saber estar em estado de elevação permanente. Dominar o saber ARCANO, não significa que se está completamente virado para a espiritualidade de forma radical ou fundamentalista, como muitos leigos pensam. Conhecer e dominar os altos  processos ligados às ciências sagradas, permitem não só entender, como dominar as LEI da CREAÇÃO e assim ter uma vida mais harmoniosa.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Estudos Camaras Herméticas | Temas: Energia e Libertação


In: Estudos Camaras Herméticas | Temas: Energia e Libertação

“ (...)É importante que o ser humano tenha preocupações com a volta à reintegração cósmica, mas é mais fundamental ainda o cumprimento de sua missão, o preenchimento da finalidade bási­ca da existência que é a conscientização do mundo da matéria densa.
A pressa em voltar é algo tão absurdo quanto uma pessoa que fosse a um lugar qualquer com uma determinada finalidade e lá chegando em vez de cumprir aquilo a que se ha­via proposto ficasse ob­sessivamente processando meios para voltar.
A finalidade da vida deve ser cumprida integralmente, não adianta voltar antes, pois isto reflete um fracasso muito maior que o ficar preso ao mundo material por mais tempo do que o ne­cessário. Vol­tar da missão antes de havê-la cumprido é mais deplorável do que cumpri-la mesmo que demorando mais do que o tempo previsto.
As duas coisas devem caminhar juntas na estrada evolutiva, a conscientização dos diferentes aspetos da existência material e a auto libertação (desenvolvimento) para o regresso com a missão comprida.
Desta forma erram aqueles que se preocupam unicamente com a superação da sua natu­reza humana em detrimento das demais coisas. No final eles aprenderam as formas de regresso rapidamente, mas muito poucos conscientizaram para o Cósmico.(...)”
Venerável Mestre - JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

sábado, 11 de agosto de 2012

“Eureka” | "Mens sana in corpore sano" - O lado esotérico


Mente sã em corpo são. Foram os gregos que criaram essa frase. Uma mente sadia leva a ter um corpo sadio. 
Mais tarde surge a frase latinizada "Mens sana in corpore sano". No entanto, os gregos já usavam a frase muito antes. Esta citação é uma frase de Thales (famoso matemático grego) levada por Juvenal, numa sátira à sociedade romana da época.
Nascido na cidade de Mileto, uma colônia grega na região da Jônia (atual Turquia), Thales foi matemático, astrônomo e comerciante. Herdeiro de conhecimentos ainda mais antigos, como a matemática egípcia e a astronomia babilônica, teve também um lado esotérico pouco ou nada conhecidos. 
EUREKA - Esta exclamação é a mais famosa atribuída ao grego estudioso Arquimedes . Ele teria proclamado "Eureka!" quando entrou numa banheira e terá notado que o nível de água subiu, de repente, entendeu que o volume de água que se deslocava deveria ser igual ao volume da parte do corpo que tinha submerso. Esta relação é o que é conhecido como principio de Arquimedes, que trata da flutualidade vivida por um corpo imerso num fluido. A partir deste principio, o volume de objetos irregulares pode ser medido com precisão, coisa que até aqui era uma questão irresolvível.
Na realidade todas as grandes descobertas da humanidade aconteceram através de processos como os anteriormente descritos. Este processo de clareza mental, na resolução de um problema, comummente são designados por Insights – estados Eureka. Na realidade estes processos são estudados pela ciência medica nos seus vários ramos, neurologia, psiquiatria, etc., mas as ciências esotéricas também a estudam à seculos. Já em outros ciclos civilazicionais, estes fenómenos não só eram estudados pelas ciências dita esotéricas, como também praticados de forma consciente e induzida com fins de obtenção de resultados específicos.
Quase todas as grandes mentes da humanidade, após vários processos de “estado Eureka” acabaram por se dedicar a compreender como se desenvolvia este processo neuro-mental e quase todos chegaram a estar plenamente conscientes do mecanismo de como se pode aceder a ele. Sendo que a partir desse momento, grande parte dos seus resultados de investigação, deixaram também de ser divulgados de forma  publica, pois o conhecimento técnico que resultava dai, tornava-se demasiado perigoso, se mal usado.
Muitos atingem estados destes de forma espontânea, mas estes são de fato breves e leves estados de Insights que quase sempre nem sequer são conduzidos na obtenção de resultados, ou seja, quando nesse estado a mental, o ser, por desconhecer como pode usar esse poder, não o sabe canalizar e assim perde-se o seu potencial de criação de respostas, resolução de problemas complexos, no fundo, de apresentação da expressão “Eureka!” perante um qualquer obstáculo, problema, questionamento, etc.


Na verdade os estados de Insights são bem mais do que se pode pensar, neste estado, a mente consegue parar o processo de pensamento que é o que a impede de se ligar ao estado de consciência superior. O pensamento é um processo de desatenção permanente da mente, criando assim uma constante necessidade da mente estar ocupada com comparações entre o que está recebendo dos seus sentidos e o seu banco/ base de memorias. Este processo denominado de pensamento, é ele que cria a sensação de individualidade à mente. Mas na nossa base de conhecimento que denominamos de memorias não são mais do que o resultado de tudo o que já vivenciamos nesta reencarnação, bem limitada, quando comparada com a consciência, esta tem em si todo o conhecimento de todas as nossas vivencias, em todas as nossas vidas, de todos os outros seres, tudo o que existe, existiu, existirá e até o que nunca se realizará, mas que existe em potencial no Universo. A este estado, a este nível de consciência o hermetismo designa de estado “É”.
Então sempre que procuramos resolver algo que está surgindo e necessitando de resolução, mecanicamente e de imediato, o pensamento toma conta do processo mental e inicia um processo de pesquisa no seu banco/base de memorias, na tentativa de encontrar soluções em situações homologas, como esta fonte de informação é enormemente limitada, pois representa unicamente tudo o que já vivenciamos nesta vida quer de forma consciente, quer de forma inconsciente, então normalmente os problemas se acumulam, pois as solução através deste processo quase nunca surgem.
Já se acedermos ao estado onde tudo existe, ao estado “É” e se soubermos como aceder a ele, encontraremos sempre a solução, pois até mesmo o que originou a necessidade de solução é um fragmento que foi separado do que nós entendemos por solução. Veja um exemplo;
Imagine-se que quer criar um produto, esse produto tem um composto químico e esse, está contido uma formula, mas você perde parte dessa formula, só conhece parte. É isso que acontece mesmo, tudo o que existe, mesmo o que consideramos problemas têm sempre uma resposta, unicamente por vezes o que se manifesta não está manifestado na sua cadeia logica e sequencial, surgindo unicamente parte da sequencia logica, ai o que temos é algo manifestado, mas sem utilidade, sem nexo, sem coerência prática existencial neste mundo dual. Como o pensamento só consegue aceder ao que já vivenciamos e nessa quantidade de informação não está toda a sequencia, então temos algo irresolvível.
Só acedendo à origem, onde está a fonte de toda a informação, poderemos dizer – “EUREKA!”.
Não iremos aqui entrar em detalhes sobre os métodos usados para aceder ao estado ”É”, apenas apresentar a explicação para alguns que são pouco conhecidos e desmistificar através das ciências esotéricas e  do conhecimento cientifico ARCANO, a questão do alguns seres serem mais iluminados que outros, quando na verdade unicamente uns seres procuram e se esforçam por encontrar os métodos para aceder à sua origem, através do conhecimento sagrado que ao longo dos seculos sempre se tentou ocultar da humanidade para a manter na ignorância. “Seres com plena cientificação são demasiado perigosos para os interesses instalados que controlam a humanidade e seu destinos”.
Lembrem-se o que o AVATAR Cristo afirmou: “O que eu faço tu podes fazer também”. Claro que a melhor forma de calar esta verdade divina é desacreditando e ridicularizando as praticas místicas, dai as grandes figuras que a humanidade teve e que conheciam estas verdades, ao adquirirem noção destes entornos, mantiveram-se discretos. A par com figuras conhecidas, muito ilustres desconhecidos também o fazem, pois a melhor forma de preservação perante tal estratégia de perseguição é através da descrição do ser consciente do saber ARCANO.
Mas num breve “levantar do véu”, podemos deixar aqui algumas nuances. Em qualquer dos processos para atingir estados “É” ou “EUREKA”, o primeiro passo é parar o pensamento mecânico, isso para grande parte dos seres é impossível. Mesmo os praticantes de métodos indutivos através de meditação, como o ioga e outros, mantêm sempre uma dificuldade –a mente, desde que o cérebro tenha energia , fisiologicamente, este, obrigará sempre a uma constante ligação ao pensamento mecânico. Assim torna-se quase sempre inglório estar em permanente ao até num verdadeiro estado de atenção (sem existência de pensamento) durante um período e tendo ao mesmo tempo o enfoque num tema em especifico. Assim os estados místicos de meditação, assim como os estados de elevação de consciência através de meditação ou até de indução com métodos químicos (plantas sagradas), não permitem um estado de elevada consciência ativa.
Qual a diferença entre os estado elevados de consciência, os ativos e os passivos?
Os passivos, obtidos através dos estado de meditação e os de indução por  plantas, não permitem, ao ser dirigir a sua mente, escolher o assunto, o tema, a experiencia, ou neste caso, não permitem, dirigir-se dentro da consciência para locais concretos, onde existe uma informação especifica, pois o querer, nestes estado está inativo. A inativação do querer, nestes estados é que permite entrar em estados de ioga e nos estados induzidos por plantas sagradas, o que elas fazem é isso mesmo, quimicamente, eliminar o querer, para assim bloquear o frenesim que é o pensamento sobre a mente. Assim, com este métodos, no máximo, tem-se acesso maravilhoso a toda a consciência, mas quase sempre de forma aleatória, nunca sabemos o que ou onde acederemos. A isto designa-se método passivo.
Este método é pouco eficaz se pensarmos nele como um método de procura concreta de partes de informação perdida numa determinada cadeia e que termina por originar uma incongruência no processo em manifestação (problema). Assim só seria eficaz se aquilo que estes métodos desligam/ desconectam – o querer, estivesse ativo, pois é ele que direciona a mente, mas como o mesmo querer também é responsável pelo movimento constante em que o pensamento envolve a mente dentro da sua base/ bando de dados interna (memorias), então quando se desliga o querer, perde-se o comando da viagem que fazemos. Mesmo fazendo essa viagem, é como um veleiro com velas, timão, mas sem timoneiro (o querer do ser).
Inicialmente descrevemos o que de forma exotérica se entende por “Eureka” e “Mente sã em copo são”, agora iremos apresentar um pouco da verdade e o motivo porque são os métodos que a dita ciência clássica e os seus maiores nomes, ao longo dos tempos, mantiveram. No entanto, a sua explicação, nunca foi feita, pois ela tem um caracter velado, não por não permitir que todos a usem, mas como forma de proteger a sua correta pratica. Também não iremos explicar aqui como ela se atinge, unicamente pretendemos trazer alguma LUZ sobre o saber DIVINO cientifico que sendo de índole espiritual, tem enormes aplicações praticas para a Humanidade, podendo ser a chave mestra para tudo.
?o que acontece quando se atinge o estado “Eureka”? – Na verdade, no caso de um cientista que procura respostas para um problema irresolvível, nesse momento, acontecem duas coisas: o cientista está profundamente concentrado no problema que tem por resolver (o seu querer está plenamente ativo) e devido ao cansaço fisiológico, a mente está esgotada, há uns segundos em que o querer, estando ativo em pleno, devido ao cansaço da mente, o pensamento não consegue processar-se e a mente, nesse momento, acede diretamente à consciência ao estado “É”, mas como o querer está plenamente ativo, a mente dirige-se diretamente a um ponto – onde está a informação original, na sua cadeia completa. Nesse momento, depois desse acesso, o conhecimento é registado na memoria e em segundos, o pensamento ao iniciar-se, acede a essa informação. Ficamos com a sensação que a solução estava dentro de nós, quando na verdade, o processo foi bem rápido, mas foi um processo de elevado estado de consciência da nossa mente, dirigida pelo querer. Ai dá-se a perceção da parte que faltava para resolver a questão e….”Eureka!”
Então parte do método é manter todo o sistema fisiológico em funcionamento, para não parar o querer, mas através da exaustão física-mental, levar o pensamento a, por momentos, parar, sem que o querer o faça. Aqui também se poderá entender a verdadeira explicação para o termo velado de “Mente sã em corpo são”. Quando bem desenvolvido e treinado, o exercício físico, provoca estes estados de consciência elevada mas ativa, sendo o método mais eficaz para aceder de forma direta e dirigida a pontos específicos da consciência.
  


Sexo Sagrado ?O que é?


Muito se fala de sexo tântrico, muito se diz que o sexo devia ser um ato sagrado, mas infelizmente todos os contextos, explicações e práticas destas e de outras modalidades, são tudo, menos algo de realmente efetivo e benéfico para quem procura as suas práticas.
Sexo tântrico, não é na verdade mais que uma corrente empírica do que é na realidade o verdadeiro sexo sagrado, de onde partiram todas as tentativas menos capazes de chegar ao que o verdadeiro sexo sagrado representa, resultando em deformações do intimo e profundo efeito do verdadeiro ato.
Não nos compete aqui analisar aquilo que se designa por sexo tântrico, muito menos o porquê e os interesses da deformação do sexo sagrado em que resultaram variantes como o tântrico.
Sexo sagrado também não é o conceito que as religiões tentam passar como sendo a parte sagrada da relação carnal entre um casal. Essa componente carnal, obviamente existe e representa o que de mais denso tem todo o ato em si – a preservação da espécie, ou seja a apologia que o sexo, fora do ato de fecundação com fins procriativos, é pecado. Para as religiões, tudo o que está para alem desta intenção está fora do que o sexo tem de sagrado.
Nada disso é na verdade o SEXO SAGRADO.
É importante aceitar que o ato sexual com o objetivo de fecundação e consequente procriação  é importante, claro que sim, só assim é possível perpetuar a condição na terra, da existência de corpos densos para que os espíritos em evolução encarnem naquele que é o processo de aprendizagem e entendimento, representado ato derradeiro que é a vida.
Para alem deste importante pressuposto que todos os seres humanos, em determinada altura da sua vida, se vêm envolvidos como progenitores, quer os seres femininos quer os seres masculinos, o sexo, é um ato de profundo e enorme êxtase espiritual, possivelmente a única experiencia que um ser humano terá que possa permitir comparar com a sensação de união com o TODO | se preferirem quando o espirito chega junto do PAI | DEUS. Só através deste mecanismos de interação entre dois seres, é possível, atingir tal experiencia, enquanto ser-esprito encarnado. Por isso este se considera, por quem o conhece de fato, como um ato sagrado, sendo ele um processo efetuado através do ato sexual, então e por isso se designa de sexo sagrado.
Não iremos aqui explicar a formula e os procedimentos para atingir tal estado de consciência, espiritual e sutilidade física, pois isso está reservado para busca-dores (as) sinceros, esses com o devido esforço e dedicação encontrarão o caminho para tal conhecimento. Cabe-nos explicar unicamente o que ele é e o que se vivencia de fato ao pratica-lo.


Muito saberão que a o ato sexual em si é uma das formas mais eficaz de produzir energia sutil, a mesma que nos dá a vida, aquela que libertamos sempre que estamos em estados muito eufóricos, depressivos, doentes, etc., sendo a morte o único ato, do ser, em que há maior libertação de energia sutil do que no ato sexual. Não importa como o ato seja praticado, até a masturbação, liberta quantidades enormes de energia sutil.
Muitos também saberão que a energia sutil é o bem mais precioso que existe no universo, só com enormes quantidades de energia sutil é possível realizar qualquer ato magico, alquímico, na realidade todos os atos místicos necessitam de enormes quantidades de energia para se realizam. Mas não é só no nosso plano que ela é valiosa, todos os planos superiores e inferiores precisam dela, ela é como a única moeda universal. Aquela que todos procuram, aquela que com ela, temos todo o poder e sem ela nada podemos, mesmo sabendo e conhecendo os processos.
Como será de imaginar e porque ela é tão valiosa, a sua procura é enorme. Por sinal o ser humano é dos seres de todos os planos, aquele que mais quantidade de energia sutil produz. Ai, talvez muitos entendam o conceito de sugadores energéticos “o mito do vampiro, parte desta verdade imutável”. Muitos seres deste (magos negros) e seres de outros planos, sugam dos seres humanos a sua energia sutil, sendo que na sua maioria a humanidade nem tem consciência disto. Tal qual uma vaca leiteira, não tem o entendimento de qual o uso que lhe é dado, pois ela apenas se preocupa em satisfazer as suas necessidades de sobrevivência. Não muito diferente do ser humano que vive preso da densidade do materialismo e só entende esse dia-a-dia. Isso é o melhor que há para essas hostes de sugadores energéticos, pois têm as suas vacas, essas, vivem sem entender porque são levadas a viver uma vida direcionada para ter toda a sua atenção em questões materiais.
A expolição energética na humanidade é um fato que passa incógnito para a quase totalidade dos seres humanos, claro que existem seres conscientes disso e que sabem como fugir a essa espoliação, mas esses seres, os que não se envolvem com a espoliação, ou seja, não vampirizam a outros a sua energia, como forma de conseguir níveis elevados dela, são também os que sabem como preservar a que eles próprios produzem e sabem como recolher a energia que está disponível no universo e que não é de ninguém. Grande parte destes seres, por vezes iniciados, místicos, magos brancos, avatares encarnados, etc., todos que seguem a LUZ, dominam as técnicas de sexo sagrado, pois este é um dos processos humanos onde se pode perder e/ou ganhar muita energia sutil, ainda por cima é o processo que mais se repete na humanidade. Imagine-se a quantidade de energia que se produz em todo o globo através do ato em si.
Quando corretamente praticado, é necessário que os dois seres, sejam um masculino e um feminino Não temos nada contra a homossexualidade, quer masculina, quer feminina, unicamente  o efeito multiplicador da energia do casal envolvido no ato, só é gerado pela fusão de energia sutil feminina, quando agindo com as particular etéreas da energia sutil masculina, só por este motivo o ato entre dois seres do mesmo género sexual, não produz o efeito multiplicador de energia que é parte importante do resultado final – O derradeiro êxtase que simula o derradeiro ato de união com o TODO | DEUS. No ato sexual entre pessoas do mesmo sexo o máximo que se obtém é a produção de energia equivalente aos dois processos de clímax, como a que se obteria se os dois seres o fizessem, através da masturbação
Este assunto exposto anteriormente é parte do verdadeiro motivo porque o ato sexual entre seres do mesmo género sexual, foi considerado pecado pelas religiões, deveria ser explicado, mas com muitas outras coisas foram catalogadas e codificadas como errado ou certo, sem nunca serem explicadas, aqui acontece o mesmo. A única condena-ção das LEIS divinas, resulta diretamente no fato dos próprios, através do seu libre arbítrio e por essa decisão, nunca conseguirão experimentar esse estado de êxtase pleno.
Também é importante que os dois seres, estejam no mesmo registo espiritual, caso o desenvolvimento espiritual de um seja, mais elevado do que o do outro, faz-se necessário que o mais desenvolvido se sintonize com o outro, baixando o seu nível vibracional para entrarem em comunhão.  
Não explicaremos aqui os atos preparativos, os rituais de harmonização, de proteção e criação de círculos de retenção energética, etc., pois como já afirmamos, esse não é o objetivo, mas sim e unicamente, trazer ao entendimento, o que é e o que significa na realidade. Faz-se necessário esse esclarecimento, pois o uso do termo foi vilipendiado por práticas que nada têm haver com ato tão nobre e sublime. Mas o processo, o ato em si e o que acontece nele pode ser desvelado publicamente, para esclarecimento e proteção contra falsas intenções e simulações.
O ato físico é muito dentro do que se descreve no tantrismo autentico, mas com nuances bem diferentes, no entanto para não descrever aqui, serve perfeitamente a ideia dum ato em harmonia, calmo, com enormes períodos de observação física, de toque,  na verdade de uma preparação dos sentidos físicos para um estado de sutilidade elevado, conseguindo assim aproximar primeiro o estado sutil do corpo físico dos restantes corpos etéreos e só posteriormente os corpos etéreos com o espirito.
Isto mesmo antes da conjugação e entrada em processo da elevação do estado de consciência da mente. Já com a conjugação entre o estado de sutilidade dos vários corpos (físico e etéreos) e a elevação do estado de consciência, sintonizados e harmonizados entre os dois seres, nos seus vários níveis corporais (se7e), inicia-se o ato físico em si – que culmina com o coito. Nesse preciso momento, com o coito, todos os corpos, dos dois seres, se fundem, devido à enorme geração de energia sutil, através do processo de fricção entre a energia sutil masculina e feminina, esta fusão provoca o êxtase que descrevemos como a única maneira de sentir a UNIÃO com DEUS, pois na realidade e porque nesse êxtase se atinge simultaneamente o momento de elevado estado de consciência devido à fusão energética,   ao se fundirem os corpos dos dois seres que comungam do ato, sente-se a união plena entre os seus corpos, mas também e principalmente dos seus corpos sutis com os do (a) parceiro (a). O clímax acontece com o orgasmo físico simultâneo, mas também este só se deve dar com a interpenetração de todos os corpos sutis. Sabemos quando tal aconteceu, pois temos plena consciência de, literalmente, no memento em que ocorre, trespassam-se os corpos físico um do outro  Este momento é verdadeiramente inefável.
O estado de êxtase, já fora do clímax pode durar minutos ou horas até  terminar e vai diminuindo gradualmente, deve-se fazer um processo inverso ao inicial como forma de fechar bem os corpos sutis e restituir tudo no seu lugar devido.
Deixamos um exercício mental para quem pretende perceber um pouco, a elevação dos momentos vividos neste ato. Na citação que colocamos de seguida, sugerimos que leia, memorize (não tem que memorizar com palavras exatas) e depois, com os olhos fechados, mas tente imagina-lo. Antes deve entender o que pretendemos dizer com tal descrição, o seu mais profundo significado:
“Imagine todos os orgasmos e o clímax que eles lhe proporcionaram, os mais maravilhosos. Agora junte-lhe a sensação que pode ser, sentir o seu corpo físico literalmente trespassar o do seu / sua companheiro (a) de ato, ou seja, pense que seria possível, o seu corpo passar, literalmente, por dentro do outro corpo, sem dor sem qualquer tipo de sensação desagradável, mas pelo contrario, algo de maravilhoso, como que por momentos, estar no corpo do outro (a) e ela (e) sentir a mesmíssima sensação – sentindo a simultaneidade dos corpos. Agora imagine em todos os momentos de clímax sexual que tem para viver serão todos assim, imagina?!. Agora multiplique isso tudo pelo INFINITO”.
Com este exercício terá apenas uma ideia do que é viver essa experiencia DIVINA e maravilhosa.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

(F)Sinal dos tempos.


“Desperta rápido pastor, pois teu rebanho, de novo, está tresmalhado”. Com esta frase no pensamento, acordei, embora saiba que esta, era parte de um longo dialogo(…)
Um mestre um dia me ensinou que a economia é a ciência que lida com “coisas”, já a gestão, é a ciência que lida com pessoas, este mestre de nome Peter F. Drucker, considerado o pai da gestão moderna, quando afirmou isso, faz bem mais de vinte anos, nunca imaginou que estaria a definir o futuro, aquele que é o atual cenário mundial. Não digo descrever o cenário, mas sim definir, significando isso que esta frase, apresentar não o cenário, mas identifica o problema que origina a própria, crise.
Muitos afirmam que vivemos uma crise de valores e certamente não andam longe da verdade, mas quando tentamos perceber o que são os valores a que se referem, rapidamente percebemos que eles falam não de verdadeiros valores, mas dos seus valores, aqueles que interessam a alguns em detrimento de muitos.
É uma crise de falta de equilíbrio, como afirmava P.F. Drucker, é uma crise criada pela pressão que os rácios financeiros criaram sobre o Homem e este por falta de verdadeira estrutura social e espiritual, cedeu.
Esta crise, criou-se por comportamentos, então, ela é propriamente, a dita a resposta de P. F. Drucker. Surge, resultado do ofuscar do comportamento da humanização da sociedade, por processos que têm em vista as ações puramente técnicas – científicas, financeiras e tecnológicas. No fundo, o lucro pelo simples lucro, sem qualquer critério de sustentabilidade, de humanidade, na verdade de espiritualidade.  
A natureza é perfeita, o universo é perfeito, ele tende sempre a equilibrar-se, pois ele é regido por LEIS imutáveis que não dependem do vil interesse do ser. Sempre que o tentamos desequilibrar, ele cria os movimentos de compensação, o que muitos designação de causa / efeito. Por muito que alguns não entendam os mercados financeiros também estão sujeitos às LEIS Universais, por isso esta crise.
A Humanidade não vive uma crise dos países ditos desenvolvidos, desenganem-se os que assim pensam. A Humanidade viva aquela que pode ser a sua derradeira crise. A crise que anuncia o “final dos tempos”. Pensarão muitos: “….que exagero…..” Será?!! Veja;
Que crise é esta, porque é diferente de todas as outras? Devemos comparar com anteriores crises, mas também devemos olhar para muito mais atrás, para anteriores ciclo civilizacionais, senão só com a primeira comparação, nunca chegaremos lá. Então esta é uma crise de comportamentos, como muitos afirmam, mas não dos comportamentos a que eles se referem.  


Os comportamentos que criam esta crise, prende-se com o enorme foço que foi criado entre a evolução que a Humanidade sofreu, no que tange à tecnologia, politica, ciência, ciências socioeconómicas, etc., com o grau de evolução espiritual que lhe deveria corresponder, para que os desequilíbrios não gerassem o que é o atual estado da Humanidade e do planeta que nos serve de abrigo.
Economistas que pensam unicamente no lucro, sem olhar para as pessoas, pessoas que olham só para si mesmas, sem querer saber do seu semelhante. Políticos que se preocupam unicamente com ganhar eleições e quando ganham, deixam a representação teatral que os levou até ai e passam a agir como os primeiros e os segundos. Lideres religiosos que vivem na perfeita cumplicidade com os sistemas, sem se preocuparem verdadeiramente pela alma dos seus crentes. Famílias que se desunem, esposas que rejeitam seus maridos, maridos que descartam suas esposas, como se de mais um produto de consumo se tratasse e filhos que lhes seguem os exemplos. Lideres que não sabem ser lideres, pois não sabem sequer qual o verdadeiro caminho. Tudo isto é resultado de uma só coisa – o desfasamento entre a evolução tecnológica, cientifica, social e económica da Humanidade, face aos seu atual estado espiritual.
Mesmo que não queiramos ver, entender ou aceitar, tudo o que de mais cientifico  e tecnológico possa existir, tem de traz de si uma enorme componente espiritual, pois até o conhecimento que um dia originou esse desenvolvimento cientifico, tem raiz espiritual, senão vejamos. Por exemplo, o conceito de redes sociais, de cooperação social, empresarial em redes sociais que originaram fenómenos como o facebook, a wikypedia, o youtube, entre tantos outros, são o quê na verdade?!! O que é o crowdsourcing?!!! A ciência esotérica que Pitágoras desenvolveu à seculos, reponde a isso, aliás, basta que se conheça bem a numerologia sagrada, não a aritmética exotérica, de Pitágoras e seria possível inventar ou melhor reinventar conceitos como esses.
Numa explicação bem básica, pois não é o objetivo deste texto, no ensino da ciência sagrada dos números ensinada por Pitágoras, podemos ver que todos os números de 4 a 9, terminam sempre por se resolver em “1”, nisto também é importante salientar que 1, 2 e 3 representar sempre “1”, sendo aquilo que as religiões definem como trindade. Assim “1” representa a consciência coletiva no crowdsourcing quando somados todos os seus participantes, a sua soma, resulta sempre de mais “um”. Ou seja a wikypedia é o resultado dos post´s de cada participante, mais o resultado da totalidade. Isto é pura espiritualidade, nada tem que ver com a inovação barroca que muitos querem fazer crer que parte do caracter cientifico do ser humano.
O desequilíbrio existente entre o conhecimento cientifico que levou a criação de tecnologias que geram efeitos perversos para o mundo, sem o acompanhamento do mesmo grau de espiritualidade que vigiassem esses ímpetos comportamentais, levará a Humanidade à extinção enquanto ciclo civilizacional, Noa digo que a Humanidade termine, mas unicamente quem pensa e age deste modo, deixar de ter lugar neste abrigo que é a terra. “Final dos tempos, sinal da chegada do filho do homem”, trazendo uma nova mensagem, para uma nova humanidade, mais espiritualizada, na verdade mais HUMANA.
Despertai pois pastores (as), vos que sois muitos (as), poucos parecereis quando perceberes da quantidade de rebanhos tresmalhados, ai sentireis o trabalho que haverá a fazer e no pouco tempo, pois o que vedes, não é mais que “O sinal dos tempos chegando”

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O DOM e o Peregrino.



“Tragam-me os vossos sofrimentos, troco-os por alegrias.” – este era a inscrição colocada numa casa humilde, dum longínquo lugar, onde o tempo se tinha esquecido de correr.
Todos procuravam este lugar, pois embora ele ficasse bem longe de tudo que a materialidade podia proporcionar como conforto, o que esta inscrição anunciava, rapidamente se constatou ser verdadeira. Assim por todo o reino, por todos os seus cantos, correu a noticia que ali havia um peregrino que trocava o sofrimento dos outros por alegrias que eram suas.
Como se de uma peregrinação se tratasse, vinham almas de todos os cantos do reino, todos com um só objetivo – deixar ai os seus sofrimentos, levando consigo, as alegrias do peregrino. Passaram-se anos e a fama do dom de tal ser, tornou-se plena, todos sabiam e em todas as famílias já alguém tinha feito tal peregrinação atestando da divina troca que aquele peregrino fazia com todos, sem pedir nada em troca.
Um dia o governante desse reino, ao saber de tal noticia e após a insistência da sua côrte, mandou chamar o peregrino à sua presença.


                - Ouve-se contar por todo o meu reino que você troca sofrimento por alegria e a todos os que o procurem, sem cobrar nada por isso, é verdade peregrino? – Questionou o soberano.
                - É sim. Faço isso com todos os que o desejem trocar comigo, mas só quando o sofrimento é bem antigo e é de tamanho imenso que quase já não cabe no coração. - Respondeu.
                - Mas como você faz isso e porquê só os sofrimento antigo que não cabem mais no coração? Você é mago ou bruxo? – Questionou de novo o soberano.
                - Não, não sou bruxo, mas pode considerar-me mago sim. Pois no meu caminho de toda a vida, sempre estive atento, sempre retirei o melhor que cada sofrimento me trazia, sempre deles tirei ensinamentos. De tal modo que só bem mais tarde percebi que, de tanto lidar com meus sofrimentos, no final de muitos anos, esse domínio se transformou no que vocês chamam de DOM. Ao perceber isso, reparei que na verdade nunca tinha tido sofrimento antigo, pois rapidamente os transformava em sabedoria.
                - Então e porque você só troca sofrimento grande, os que já nem cabem no coração?
                - Veja, se são tão grandes assim é porque são irresolvíveis pelo sofredor. Não porque ele não saiba transformar sofrimentos em sabedoria e desse DOM ganhar alegria. Mas porque, a velocidade a que ele aprendeu foi tardia, assim ele só saberá lidar com novos sofrimentos, aqueles mais frágeis, mais fáceis de resolver. Já eu, meu dom na verdade é esse mesmo – estive sempre atento, sempre disponível para perceber no mais tenro sofrimento, todo o seu ensinamento. Assim faço uma troca, quando o sofredor chega junto de mim, tem que se mostrar na sua totalidade, até eu ficar conhecendo-o melhor que ele mesmo. Ai começa a magia, explico para ele, os passos que ele deveria ter dado, para que esse sofrimento se tivesse transformado permanentemente em sabedoria. Passo a passo, em cada acontecimento que o levou a tal sofrimentos, desmonto e mostro o ensinamento que estava ai guardado, no final é o próprio sofredor que me entrega o sofrimento, pois quando parte, esse sofrimento, fica, como fica a ignorância que o sofredor transportava, apenas leva a alegria do saber, expressa na chave do conhecimento para lidar com os futuros ensaiamentos que alguns teimam em chamar sofrimento.
                - Muito bem, entendo. Mas não acredito que você não ganhe nada com tudo isso. Retorquiu o soberano.
                - Tem razão, confesso, ganho sim.
                - Ah, eu sabia. O que você tira das pessoas???
                - Veja, o dia que entendi o dom que tinha, nesse mesmo dia, deixei de ter mais o que aprender, pois essa sabedoria me leva também a que os erros não aconteçam. Dai que já não tinha mais como aprender comigo. Só haveria uma solução aprender com os outros. Então?!!! É isso que tiro em troca de todos os que me procuram – continuo aprendendo com os seus erros, pois já não tenho como aprender com os meus.
Ouvindo estas palavras do peregrino o soberano, que ocultamente tinha a intenção de mandar prende-lo no final do interrogatório, à frente de toda a sua corte, de todos os seus súbditos, lavado em lágrimas, joelhou-se aos pés tão nobre alma. Todos os presente o seguiram no seu gesto e desta vez este gesto coletivo, não era um protocolo, mas sim algo genuíno, vindo do coração de cada ser.

domingo, 5 de agosto de 2012

A saga HUMANIDADE e a CREAÇÃO


Naquele maravilhoso reino o PAI mandou chamar seus dois filhos e lhes disse:
- Queridos filhos sabem que vos amo muito e de igual forma a ambos. Como sabem no meu reino, onde um dia um de vocês governará, tudo sei, tudo estou e tudo posso. Vocês sendo meus herdeiros e simultaneamente gémeos, sabem que apenas um pode governar. Têm vivido toda a vossa vida, junto de mim, partilhando o meu saber, do meu poder e do meu estar, mandei chamar vocês aqui, pois quero que saibam que é chegada a hora de vocês cumprirem o vosso dever de futuros herdeiros deste reino.
- Vocês não sabem, mas desde o vosso nascimento que todo o meu reino vos tem preparado para a missão que terão pela frente. Preciso que um de vocês inicie uma viajem pelo meu reino, pelo mais profundo que o meu reino tem, tal missão tem como objetivo, entender tudo o que é meu por direito, pois eu sendo soberano de todo ele, até hoje, apenas sei, posso e estou nele. Para viver o ato derradeiro da minha soberania, preciso de ver, sentir, cheirar, rir, chorar, sonhar, implorar, desiludir-me, amar, sofrer e tudo o que me leve a entender o que é meu e na verdade o que EU SOU. Como sabem, não posso, abandonar MEU TRONO, por isso um de vocês terá a missão de sê-LO por mim nessa importante viagem.
Contiunou.
                - Ao outro caberá a missão de acompanhar a viagem do seu irmão, mas através dos sem-tidos que eu coloco em todo o meu reino, simplesmente isso, mas em contrapartida não terá a espada do QUERER, pois só o que se aventurar na missão do EN-TENDER pelo mais profundo do meu reino, necessitará da espada do QUERER.
Imediatamente um de seus filhos, deu um passo em frente e disse:
                - Meu querido PAI, podes contar comigo para a missão do EN-TENDER. Diz-me o que devo fazer?
                - Você viajará sozinho, será a partir de hoje um simples viajante, sem qualquer privilégio real, para assim vivenciar todo o meu reino de forma discreta, terá unicamente consigo a espada do QUERER. Essa espada é muito poderosa, ela tudo pode, tudo faz, tudo alcança, mas cuidado meu filho pois ela tanto faz no bem, como no mal. Tudo dependerá da forma como você aprender a maneja-la. Mas você não pode treinar seu manejamento aqui, pois tal espada não tem qualquer poder aqui, como sabe, neste palácio que também é o seu, tal espada não se materializa. Ela ser-lhe-á entregue quando você partir e já fora do castelo. Mas nunca de esqueça – ESTA É A SUA VERDADERIA CASA, SEU LAR.
                - Meu filho, antes de partir deixe-me dar-lhe alguns conselhos, pois sua jornada será longa, dura, difícil e muito perigosa. Tenha no entanto a certeza de um dia você voltará. Haverá uma época em que você quase olvidará qual sua origem, qual sua verdadeira estirpe, mas a mesma espada que o levará a esse estado de esquecimento, também é a chave para o seu regresso, para o relembrar do caminho que o trará de novo ao seu LAR.
                - Meu reino, aquele que CR(E)EI, é imenso, você irá ser colocado no mais profundo dele, onde o conhecimento sobre MIM quase inexiste, onde reino EU, mas quase que mesmo que aparentemente, a escuridão tomou conta desses locais de meu reino. Será a partir dai que você terá que partir para essa sua missão de EN-TENDER por MIM. Só a espada do QUERER pode auxiliar a todo o momento, em que partindo dai, você ascenda a reinos, embora que ainda ofuscados pela penumbra, mas serão já partes do reino onde o conhecimento e minhas LEIS já se irão fazendo notar. Estes locais você chamará de palácios da impureza e são sete estes palácios. Esta será sua habitação durante longo tempo, mas não se esqueça que não é seu LAR.
                - Meu PAI e como suportarei tamanhas agruras?, Acha que estarei preparado para tamanha tarefa?
                - Meu amado filho, se esta não fosse a sua verdadeira missão, se dela você não beneficiasse tanto quanto EU, porque iria EU colocar você nela? Assuma sua posição, confie em MIM e saiba a todo o momento que a missão tem como objetivo não só que você vivencie e me traga o entendimento, como também é o derradeiro ato da sua TOMADA DE POSSE do TRONO que é SEU REINO.
- Esta missão terminará como o seu regresso como REI e verdadeiro senhor de todo o reino, onde não só herdará a Omnipresença, a Omnisciência e Omnipotência, como trará consigo o ENTENDIMENTO do que é tudo isso – esse será o ato da sua investidura. Quando regressar, regressará como REI e não na condição em que parte agora de príncipe herdeiro.
- Mas veja meu filho, nem tudo será amargura, dor e dificuldades. Preparei para você no meio no percurso um abrigo, nele você poderá repousar da sua viagem pelos palácios da impureza, pois certamente o esforço até ai será imenso. Nesse abrigo, você viverá por muito tempo, pois ele tem muito para lhe mostrar. Nele você não viverá sozinho, embora tenha sua eterna companheira, sua espada do QUEER, aqui você terá a companhia de dois outros seres, duas irmãs gémeas, uma habita o primeiro piso desse abrigo, seu nome é “preguiça” e a outra o segundo piso, seu nome “acídia”. Há um terceiro piso de dá para um terra-ço, mas o acesso a ele, está sempre guardado pelos implacáveis guardiãs e fieis servos das gémeas – o “medo”, a “duvida” e o “adego”. Só você saberá como lidar com estes seres. Mas recorde-se, este não é também o seu verdadeiro LAR, assim como a sua missão não é fazer desses seres membros da sua côrte, o verdadeiro herdeiro é você, o seu trono está aqui esperando por si e sua côrte você conhecerá aqui. NUNCA ESQUEÇA ISTO, pois para lhe lembrar EU lhe entrego a centelha de MIM, será ela que se encarregará, junto com o lado positivo do poder da espada, de lhe lembrar quem você “É” e qual o seu LAR.
                - Meu PAI e o que há nesse terra-ço?
                - A seu tempo você descobrirá meu filho, tudo a seu tempo. Agora vá, cumpra sua missão. Parta como filho herdeiro e regresse como REI. Aquele que um dia herdará o reino da Omnipresença, da Omnipotência e da Omnisciência, tem que regressar com o trofeu do pleno entendimento.
Assim o filho partiu. Como prometido pelo seu PAI, sem quase perceber como, deu com ele chegando a um abrigo. Teve a sensação de saber que teria que ir para aquele sitio, mas não sabia porquê. Sentia que era esse o seu destino, mas sem saber o porquê, bateu à porta. Ao se abrir a porta, foi recebido por um bela mulher, ficou estasiado com tanta beleza. Ela de imediato sorriu para ele, estendeu a mão num ato e boas vindas e disse:
                - Entra, por favor, estava à tua espera. O meu nome é preguiça, serei a tua companhia durante esta tua longa estadia. Entra e fique confortável, coloque aqui a sua espada, pois deve vir cansado e ela parece-me bem pesada. Fique tranquilo que eu cuidarei bem dela.
Ao dizer isto, a bela mulher fez-lhe um sorriso, mais irresistível que o primeiro e o SER não teve como negar tal amabilidade. Entregou-lhe a sua espada.
Muito tempo decorreu, até que um dia o SER percorrendo o piso do abrigo na procura pela mulher sem que ela aparecesse, chamou-a, tantas vezes quantas possível, por todo os locais do piso. Estranho, pois aquela que era a companheira de todos os momentos, mas não estava ali. Percorreu o piso e viu-se defronte para umas imensas escadas que pareciam dar para um piso superior. Pensou em subir, mas…então, depois de tanto tempo, lembrou-se – “…a a minha espada, como me poderia esquecer dela?!!!!” Nisto, sabendo onde a bela mulher a guardava, dirigiu-se para lá. Retirou-a do seu lugar e rapidamente, lançou-se pelas imensas escadas acima. Enquanto subia, teve a sensação de já ter feito aquilo mais vezes – “…mas quantas??”, questionava-se ele.
Ao chegar ao cimo dessas escadas deparou-se com um outro ser feminino, ainda mais belo que a sua quase eterna companheira, aquela que acabará de abandonar. Ao vê-la, parou perplexo diante dela, ela, ao olha-lo, sorriu e estendeu-lhe a mão, num gesto de acolhimento. O ser não teve como resistir e deu-lhe a mão, assim, juntos entraram para o segundo piso. Sem sequer falar, ela estendeu-lhe a outra mão e ele rapidamente percebeu e sem resistir, entregou-lhe a sua espada.
Muito tempo se passou em que ora no piso superior, ora no piso inferior, o SER, permanecia. Nos momentos que vivenciava o piso inferior, sentia a enorme limitação que a densidade desse piso proporcionava, mas ao mesmo tempo, sentia todos os prazeres e agruras que tal densidade era capaz de lhe fazer sentir. Já no piso superior, o SER, sentia-se capaz de enormes feitos, aqui tudo o que desejasse lhe era permitido, tudo o que a seu querer criasse, era realizado. Mesmo que sem perceber que este seu querer não era o QUERER que o poder da sua espada proporcionava, este, era o simples querer do ser que vive abrigado, pois mesmo o piso superior não era mais que um local que foi construído para seu abrigo, duma jornada que estava por concluir. Ao entender isto, o SER, correu para sua espada e mesmo com a presença de ambas as irmãs gémeas, nada o deteve, as suas belezas, nada puderam contra o QUERER da sua espada.
Lembrou-se que este abrigo que tinha sido o seu aparente lar até aqui, teria que ter um forma de sair dele. Quase que instantaneamente, lembrou que deveria subir. “Sim, devo procurar ascender, tenho que procurar subir, ai estará a minha porta de partida deste presidio que embora tenha sido meu abrigo, pois me permitiu aprender e descansar, após muito tempo se tornou minha prisão”.
Recorrendo à sua memoria do que era - o piso superior desse local, rapidamente se lembrou que junto ao lanço onde se situavam as escadas que permitiam a sua passagem entre pisos, havia uma escada que se prolongava para alem do piso superior. Nunca tinha sequer procurado saber onde levavam, mas agora era o momento de o fazer. Dirigindo-se a elas, iniciou de imediato a sua subida até que no final destas, se deparou com um outro piso. Este estava descoberto, era um terra-ço que dava para o infinito. “Mas como era possível?” – Questionou-se. “Como era possível que existisse algo para alem de tudo o que eu conheço?”
Nesse terra-ço o SER pôde ver que cada um dos lados mostra-lhe realidades diferentes. Na sua frente estava aquilo que ele viu ao chegar – um enorme e maravilhoso infinito, a sua descrição era impossível, pois o que se sentia ao vê-lo era na realidade inefável.
Do seu lado esquerdo, situava-se a sua conhecida preguiça e por traz de si, tudo o que estando com ela o SER tinha vivenciado, por momentos sentiu saudades de tudo isso.
Do seu lado direito, ai estava a sua outra companheira acídia e por traz de si, estendia-se todo o maravilho mundo que ele tinha criado e onde tinha sido como um rei.
Já o lado que se encontrava de traz de si, era penumbra, escuridão quase total. Ai o SER lembrou-se o que isso representava e entendeu.
Sorriu para elas, num ato de ternura, por tudo o que elas lhe tinham ensinado, pois apensar de tudo, ele agora entendia o propósito de tudo aquilo, ele sabia que o papel delas tinha sido importante. Agora ele já entendia, mas por entender, por isso mesmo, sabia que aqueles não eram, o seu lugar, eram sim parte dos seu reino, mas precisava regressar, agora sabia como.
Dirigiu-se para o lado onde a paisagem lhe mostrava o maravilhoso infinito, mas estranhamente, este era o único lado que apresentava como obstáculo um enorme abismo, pois estando no piso mais superior do abrigo, a altura era considerável. Aproximou-se do abismo e mesmo sabendo que este era o seu caminho, teve medo, muito medo. - “Como poderei eu enfrentar este abismo, sendo um simples SER?” Enormes sentimentos de medo e duvida apoderaram-se dele.
Olhou de novo para o lado esquerdo e para o seu oposto, o lado direito. Elas continuavam ali, sorrindo para ele, esperando por ele. Olhando para elas os sentimentos de medo dissipavam-se, pois ali ele sabia o com o que poderia contar, ali já não havia duvidas quanto ao que poderia encontrar. Então percebeu que parte da sua insegurança se prendia com a saudade e a falsa segurança que o conhecido lhe oferecia. – “Mas eu sempre tive que aprender e foi o desconhecido que me trouxe até aqui.” Com este pensamento, desapegou-se dos sentimentos de saudade que o conhecimento de passado lhe transmitiam como segurança.
Ai percebeu que a solução estava na sua espada, na sua eterna e verdadeira companheira. Uma centelha de QUERER emergiu dentro do seu SER e colocou a espada desembainhada na sua mão direita, enquanto isso deu um passo em direção ao enorme precipício, mas desta vez, olhando para ele, percebeu que dentro de SI, a duvida o medo e o apego tinham desaparecido. Tinha total controlo sobre a ilusão que o medo, duvida e apego, criavam entre SI.
Tudo aquilo que até ali o SER tinha como real, logo após este primeiro passo toda essa enorme ilusão, toda esse cenário se desvaneceu e como que por ato de magia, o SER viu-se de novo junto de seu PAI. Parecia um sonho que durou uns segundos, mas breves segundos onde tudo tinha tido cabimento. Seu PAI sorrindo, abraçou-o.
Exausto, finalmente o SER, pode sentir-se frágil, aos braços de seu progenitor. Ao ser abraçado, o SER sentiu a maior e mais fabulosa injeção de AMOR, com que se num breve instante, recebesse todo o AMOR que existiu, existe e existirá, ai entendeu o verdadeiro AMOR, o ETERNO, aquele que esteve, está e estará, sempre.
Ai sentiu-se compensado, percebeu como era amado. Recuperado, joelhou-se aos pés de seu PAI e num gesto de enorme respeito e AMOR, entregou-se a sua espada. Aquele que um dia tinha sido a espada que não podia existir dentro do seu palácio, agora ele tinha-a transmutado e tal poder que dela imanava como QUERER, agora era puro EN-TENDER.
Seu PAI num gesto de terno reconhecimento, recebendo a espada do EN-TENDER, indicou-lhe o trono que estava vazio. O SER rapidamente entendeu e a ele se dirigiu, tomando-o.
                 - Meu querido filho, seu desígnio finalmente se cumpriu. A SI lhe entrego os destinos deste reino que CR(E)EI para que um dia você pudesse governa-lo. Tome seu trono, governe em meu nome. EU devo partir, pois como SABE, outros reinos precisam de MIM, a outros irmãos seus, devo encarregar de tão difícil missão, essa que você terminou.
                -  Meu PAI, antes de partir, gostaria de perguntar se algum dia conhecerei esses meus irmãos?
                - Essa pergunta, deverá ser você a responder meu filho, unicamente você, pois agora você tal como EU, não só tudo sabe, tudo pode, tudo está, como também tudo en-tende, se algum deles se encontrar com você frente a frente, não se esqueça que um dia longínquo seu nome foi HUMANIDADE.