quinta-feira, 9 de maio de 2013

Entre Pirâmides e Charolas.


No antigo Egito e para os que acreditam, mesmo antes, já na civilização Atlante, o profundo conhecimento das energias, era levando pelos altos praticantes, como uma das ciências que mais benefícios trazia para todos os que a dominassem. O seu estudo, era pois, a maior das prioridades dos seus mais elevados pesquisadores, não sendo ela entendida como uma ciência oculta, mas sim como estrutural para o desenvolvimento de toda a sociedade, quer no sentido do bem-estar da materialidade, quer para os diferentes níveis em que as necessidades de desenvolvimento espiritual solicitavam o seu profundo conhecimento e domínio.
A constante procura pelo pleno domínio das energias em estados vibracionais que quase nem conseguimos imaginar e o poder que tais energias, nesses estados vibracionais, representam, é praticamente desconhecido do atual ciclo da humanidade. Mesmo assim, muitos dos estudantes de Hermetismo, acabaram por receber algum desse conhecimento, quer através de alguma informação que foi salvaguardada no plano material, quer através do acesso às várias Egrégoras que disponibilizam aos busca-dores sinceros, algum desse conhecimento milenar.
É conhecido e sabido, por alguns que estudam Hermetismo que tal sabedoria era dominada com alguma profundidade no antigo Egito pelos Sacerdotes da Escola de Mistérios do Olho de Orus. Este conhecimento é re-materializado, vindo do anterior ciclo da Humanidade, não só no antigo Egito, mas um pouco por todo o mundo, embora que em grupos e comunidades especificas. Muitos questionam o motivo da existência de várias construções piramidais na antiguidade, algumas delas, encontram-se submersas quer nas águas dos oceanos, quer subterradas através do efeito natural da própria natureza. Sabe-se, embora apenas veladamente seja tratado tal assunto, que tais construções existiam e existem com um objetivo em concreto, quer individualmente, quer no seu conjunto.
Quem estuda ou segue com interesse o Hermetismo, percebe que a geometria piramidal e a enorme complexidade com que estas construções eram feitas, as suas localizações e posicionamentos, teriam mais que o simples objetivo simbólico que atualmente a história arqueológica lhes pretendem consignar. Estas estruturas, foram construídas com o objetivo concreto de serem enormes mecanismos, capazes de captar, converter, e distribuir controladamente, energias com objetivos concretos. Tais mecanismos que hoje vemos como pirâmides, proporcionavam todos os níveis vibratórios que permitiam, aos seus utilizadores, o usufruto do resultado desses níveis vibracionais, com vários objetivos. Uma das principais funcionalidades destes mecanismos era o que proporcionar a quem permanecia em determinadas posições geográficas, junto destas, a capacidade de suas mentes entrarem automaticamente em estados de vibração tal, que lhes era permitido assim, anular um conjunto de limitações que a mente no estado encarnado, tem que observar.
Estes mecanismos, estão para além da sua forma arquitetónica, pois esta, é somente parte da totalidade que é o sistema que conhecemos por pirâmides. Assim dentro das suas enormes paredes, de forma exata e meticulosa, encontram-se posicionados um conjunto de instrumentos e materiais que fornecem, cada um, os atributos necessários para os fazer funcionar como perfeitos recetor / conversor de energia.
A sua distribuição, um pouco por todo mundo, deixa perceber, mesmo para os que desconhecem em profundidade o tema, que pode haver uma relação nessa distribuição pelo planeta. Mas poucos associam outro tipo de construções, neste caso, as Charolas que estão presentes em inúmeras construções que “aparentemente” seriam destinadas ao culto de algumas religiões, concretamente, a muçulmana e a católica. Isto porque a sua geometria, aparentemente não representando qualquer similitude, leva a que ninguém as relacione. No entanto, se nos dedicarmos a interpretar, em linhas gerais, as necessidades arquitetónico-construtivas, com os processos esotéricos que levam à perfeita conjugação das condições para que tal mecanismo energético funcione, poderemos entender que a arquitetura das Charolas, cumprem tais necessidades na perfeição.
Então, no atual ciclo da humanidade, poderemos entender muitas das relações, aparentemente sem qualquer correlação, entre as construções piramidais e as mais recentes, as charolas. Se olharmos também para quem comandou e originou as suas construções, encontraremos coincidências bem interessantes, vejamos;
O impulsionador do Hermetismo, foi seguramente o primeiro a trazer para o atual ciclo da humanidade, determinado tipo de conhecimentos e simultaneamente, criou as condições para a construção de algumas destas edificações, isto no que é sabido pela humanidade, pois ninguém nos garante que não existam outro tipo de evidencias, bem mais concretas, do que estas.
Mais tarde alguns elevados Iniciados, que encarnaram um pouco por todo o mundo e em vários períodos de tempo da humanidade, todos eles, tiveram em comum, o fato de, em determinado período de suas vidas, dirigiram-se para este primeiro lugar - Egito. Entre eles, esteve o próprio Salomão. Com este alto Iniciado, registou-se então o surgimento de um novo conhecimento ou se preferirmos, atualizou-se a forma arquitetónica, de como estes mecanismos se apresentavam construídos, permitindo que os seus fins específicos se dissimulassem, através do seu uso exotérico – o culto religioso desse ciclo humano, dentro das várias religiões. Foram criadas várias destas construções sob a égide de Salomão, embora se pense unicamente naquela que é mais obvia – O Templo de Salomão.
Mais tarde, na idade média, um conjunto de nobres Europeus, invocando uma necessidade que a religião dominante da sociedade da época aceitava - a proteção da terra santa, dirigiram-se para este local e coincidência ou não, passaram vários anos, isolados dentro do que restava do Templo da Salomão nessa época. Volvidos alguns anos, esta sociedade, conhecida por Templários, regressou à Europa e iniciou uma nova etapa na edificação de corpos arquitetónicos – castelos, catedrais, igrejas, conventos, etc., mas todos eles tendo, no seu núcleo, as Charolas que representam na verdade o centro nevrálgico de um mecanismo construído com um fim específico. Muitos atribuem como funcionalidades esotéricas, a estas Charolas, unicamente as Iniciações Templárias, devendo estar na realidade, o seu uso esotérico para além deste único fim.
A similitude entre todas elas e o que foi o objetivo derradeiro da sua construção, consegue-se perceber, não no que é visível ao nível das mensagens gravadas nestas edificações e no aparente significado geométrico de Pirâmides e Charolas, mas sim nos comportamentos dos seus altos patrocinadores – desde Hermes, passando por Salomão, até aos Templários, todos eles, deixaram aos futuros discípulos a informação necessária para que a chama nunca de apague.
"Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do entendimento" (O Caibalion)
 Antero Carvalho

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