O
espirito depois de individualizado, nas sucessivas descidas de planos,
dos mais subtis para os mais densos, precisa de usar vaiculos diferentes,
adaptados a essas condições, funcionando como meios de transporte para que ele
| espirito possa vivenciar esses planos, nessas condições.
Na
condição fora destes vaiculos, o espirito-humano atinge a sua quase plenitude
de estado consciência, só ultrapassado pelo estado unificado das hierarquias
superiores do nível da UNIFICAÇÃO e para alem deste, do ABSOLUTO | do TODO no
seu estado TRANSCENDENTE.
Assim
temos que o espirito-humano é condicionado quanto ao seu estado de consciência
do TODO, pelo plano em que se encontra e isto é verdade em função da sua
necessidade de este | usar nesse estado determinada condição: UNA ou
Individualizada e determinado tipo de vaiculo que o transporta: alma (copos
subtis) e corpo denso.
Mesmo
no caso dos estados de consciência, acima deste plano denso, em que o
espirito-humano se encontra remetido ao interior do corpo-alma, os estados de
consciência podem ser ligeiramente diferentes, mas aqui fruto de uma maior ou
menor capacidade | esforço que o ser-espirito cria para se libertar dessa
condição em que se encontra. Caso contrario, a condição de limitação do estado
de consciência é imposto pelo corpo | vaiculo e o estado em que esse se
encontra na adaptação a esse plano. Isto também é verdade para o estado
encarnado do espirito humano. Pois assim como é em cima é em baixo e assim como
é em baixo é em cima.
Assim
temos que os vários níveis | planos do mundo Imanente, fora dos planos da
Unificação do espirito, só existem dois vaiculos que o ser-espirito usa. O
vaiculo alma e o vaiculo corpo-denso. Na verdade os mal-entendidos sobre os
supostos vários vaiculos usados nos níveis mais subtis, têm que ver com o não
se conhecer as potencias e verdadeiras características que o vaiculo-alma
assume, pois este enquanto vaiculo de transporte do espirito, não tem
características estáticas como no caso do corpo-denso, dai os erros.
A
alma é na verdade quase que um ser, mas não o é na verdade. Como o corpo denso
por quase todos é confundido como um ser, quando na verdade o que lhe dá a vida
é a centelha divina que aqui designamos por ser-espirito. No caso da alma e
porque a reflexão normalmente é feita por quem tenta entender sem ver |
vivenciar estes planos, corpos e eventos, o seu entendimento torna-se mais
confuso ainda. Assim a alma é um vaiculo, tal como o corpo-denso, mas esta,
muito mais subtil, capaz de transmutar e subtilizar-se nos vários planos em que
tem que transportar o ser-espirito.
Poderíamos
dizer que o espirito e a alma são dois companheiros, quase, inseparáveis, pois
desde que o espirito se individualiza, quase de imediato ele ocupa | cria |
desenvolve um corpo-alma e viver uma autentica eternidade no que entendemos por
tempo cronológico incorporado nesta. Já a forma como o espirito
individualizado, mas em estado puro, cria o seu corpo-alma, desenvolveremos
noutra reflexão.
Assim
o corpo-alma que o espirito puro cria para si, acompanha o espirito na sua
queda, adaptando-se | transmutando-se às condições de cada nova densidade e
mudança de plano, para que o espirito possa viver e aprender nesses estados de
consciência limitados. À medida que o espirito vai incrementado mais densidade
ao seu corpo-alma que lhe serve de vaiculo, simultaneamente, vai ficando menos
capaz de manter o seu original estado de consciência.
Assim,
na verdade desmistifique-se a existência de vários corpos subtis, pois só
existe um que é a alma, sendo esta sim capaz de se transmutar, adaptando-se às
condições necessárias para que o ser-espirito puro consiga existir nesses níveis
de densidade de planos concretos.
A
alma é pois a eterna companheira do ser-espirito, se pretendermos, a
polarização do um-espirito quando estado
individualizado. Esta representa o Útero onde a centelha divina que é o
espirito humano, se desenvolverá, aprenderá e viverá, até à sua derradeira
libertação | quando se UNA de novo ao PODER SUPERIOR |DEUS.
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