A mónada humana representa um dos polos,
uma das arvores da vida da matriz que podemos definir como um dos universos e
seus planos que constituem o Mundo Imanente.
Até hoje todas as correntes filosóficas místicas
e esotéricas que estudam os fenómenos e os processos de entendimento dos Universos,
mundo Imanente e CREAÇÃO dos mesmos, têm considerado de forma errada a existência
dos designados mundos inferiores, ou também conhecidos por palácios da
impureza, infernos das religiões, etc., pois tem-nos, como sendo estes, mundos independentes da
matriz representada na Cabala pela arvore da vida da mónada humanidade. Não
sendo incorreta esta visão, é no entanto imprecisa, pois sendo a mónada
humanidade representada por uma arvore da vida, ela nunca pode ser dissociada
de uma outra arvore da vida oposta – a da mónada das fagos / demónios da
religiões.
Esta falta de associação, das duas
arvores da vida, como sendo na realidade polos opostos da mesma CREAÇÃO na matriz
que é um dos Universos e seus planos no vários conjuntos que somam o Mundo
Imanente, tem levado a que a partir de uma base errada, por tal pressuposto, se
parta para todas as outras conclusões, análises e soluções, com poucos
resultados positivos, nulos ou até mesmo negativos.
Sem olharmos para a matriz dos planos representados
na arvore da vida da humanidade, como sendo unicamente um dos polos do nosso
Universo, tendo que considerar sempre o outro polo – os designados mundos
inferiores, nunca teremos uma leitura correta do nosso Universo e seus planos,
dentro do Mundo Imanente. Isso por sua vez leva-nos a recolocar todas as
questões face à origem dos estados vibracionais negativos, do sofrimento, dos
problemas e por sua vez, da impossibilidade de até aqui, termos soluções
efetivas, com resultados verdadeiramente benéficos para a humanidade.
Se a matriz, pela qual devemos olhar e
analisar o nosso universo CREADO e seus planos, tem que ser revista e se o
principio aqui proposto, faz sentido para o Busca-dor, então isso, significa
efetivamente que todos os pressupostos místicos, religiosos e filosóficos no
que tange aos processos ligados à espiritualidade, devem ser revistos e
corrigidos face à matriz agora apresentada.
Vejamos um exemplo;
Partindo do principio que os nossos
planos, representados na nossa arvore da vida, da mónada humanidade, são o polo
oposto a outros planos, representados numa arvore da vida, dos palácios da
impureza ou planos infernais e se isto
faz todo o sentido, pois quando o CREADOR CREOU os nossos planos, se não o
fizesse, projetando os planos opostos, as LEIS da CREAÇÃO (entre as quais o principio
da polarização) seriam nulas e por sua vez, o equilíbrio e ordem pelo que se
conhece a CREAÇÃO e o Mundo Imanente não existiria. Como sabemos esse equilíbrio
existe, o Mundo Imanente é ORDEM, embora
em parte, a humanidade nunca o tenha entendido ou sabido explicar. Assim não
pode haver a CREAÇÃO dos planos da mónada humanidade ligados à LUZ, sem que
para contrabalançar, não haja em simultâneo, os planos da mónada oposta e com
as precisas características opostas que equilibram os efeitos da primeira, na
matriz global do Mundo Imanente.
A compreensão deste pressuposto e da verdadeira
matriz do Mundo Imanente é fundamental para perceber porque todas as soluções e
entendimentos místicos, religiosos e filosóficos, ficaram aquém dos resultados
pretendidos, quanto aos benefícios esperados para a humanidade e para a
evolução enquanto mónada.
Pois imagine-se agora que aquilo que
consideramos como negativo - vibrações negativas, sofrimentos vários e
sentimentos negativos, resultam na verdade de desarmonia entre os nossos
opostos do outro polo. Em contrapartida, nesse outro polo oposto do nosso, tudo
o que aqui é considerado como nível vibracional negativo, lá é tido como
positivo e vice-versa. Neste sentido levantam-se as seguintes questões;
? De onde vêm na realidade as vibrações
negativas que assolam o ser?
?Conhecemos de fato a sua origem, ou
apenas tentamos obter respostas aleatórias por nunca termos compreendido a sua
origem e os processos de as originam?
?E se elas na verdade são desarmonizações
entre os dois mundos, por incapacidade dos seres dos dois lados, saberem
conscientemente colaborar e equilibrar esses processos?
?Como poderíamos fazer para criar
processos, links, mantras, rezas, etc., que transferissem automaticamente os níveis
vibratórios que são negativos de um mundo, mas que no outro são considerados benéficos
e vice-versa?
Ainda assim, existiram no passado, existem
no presente e existirão no futuro, “grupos de interesses” em manter as coisas
como estão. Esses grupos, estão presentes na mónada Humana e dos Fagos e por
isso devem ser tidos em conta, sem que no entanto se confunda os lados da
contenda, como tem acontecido até aqui, ou seja, a humanidade não tem como inimiga
a mónada de fagos, assim como estes últimos devem entender que a vice-versa também
é verdade. Os verdadeiros inimigos da evolução das duas mónadas são os “grupos
que têm como interesse a estagnação evolutiva na direção do TODO | do INFINITO.
Veja-se, “alguém” nos tem levado à crença
que uns e outros somos inimigos. Pois a Humanidade entende que os Fagos em
geral nos têm “tentado” para o pecado, com objetivos concretos de nos reter em
sofrimento, mantendo o ser em fragilidade energética e assim espoliar-nos da
energia que esses sentimentos de sofrimento provocam, de certa forma esta é uma
realidade, pois aos Fagos é-lhe incutido que a Humanidade produz também um
conjunto de estados vibracionais que são nefastos para a sua mónada como forma
de os prejudicar, nomeadamente através de descargas de níveis energéticos vibracionais
positivos, na perspetiva da mónada humana, mas que para os Fagos são tão nefastos
quanto os níveis vibracionais que a humanidade considera para si prejudiciais.
Então para os Fagos, nós somos os verdadeiros demónios e para nós a vice-versa
acontece como sabemos.
“Alguém ou algo grupo de interesse”,
criou esta farsa Universal, como forma de nos iludir a ambos, levando a “guerrearmo-nos”
sem perceber que ambos temos objetivos em comum e que sendo polos opostos, podemos
intercambiar aquilo que é prejudicial a cada mónada, mutuamente, conseguindo
assim o que é o objetivo de ambas – evoluir até ao TODO, cada mónada, na sua direção.
Entenda-se que a evolução para os Fagos é
feita pelos aspetos opostos da nossa. Se para nós elevar os estados de consciência,
está representado, por exemplo, numa maior perceção do estado de simultaneidade
do tempo-espaço-movimento, levando-nos a sentir, à medida que nos elevamos, as
condições de estar em todo lado, em todo o tempo e por sua vez à sensação de
UNIÃO, à media que nos aproximamos do TODO. Para os Fagos, por ser um mundo
oposto, eles procuram a libertação, naquilo a que nos entendemos por “aprisionamento”,
julgando nós ser isso negativo, pois olhamos e analisamos numa perspetiva espiritual
humana, quanto na verdade, aquilo que entendemos por aprisionamento, os leva ao
mesmo resultado que nós – ao desaparecimento das condições de
TEMPO-ESPAÇO-MOVIMENTO, mas pela condição oposta à nossa.
Compreender o “mundo” dos Fagos é
essencial para perceberemos de forma correta os erros que a humanidade tem
cometido na hora de apresentar soluções para a salvação e libertação espiritual
do ser-espirito. A partir do momento em que o Busca-dor entende em plenitude os
planos da mónada humana, isto só os estudantes mais avançados alcançam, mas a
partir deste momento, a matriz para o entendimento do “mundo do Fagos” é
bastante simples, pois essa matriz rege-se pelo seu exato oposto em tudo.
Olhando para a escala oposta à nossa na matriz de evolução espiritual, vemos
que embora com pressupostos completamente opostos aos nossos, essa evolução -
essa escala de opostos, leva ao INFINITO | ao NADA | ao INEFÁVEL – a libertação
total.
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