terça-feira, 25 de setembro de 2012

Os deuses e os demónios | Humanidade e Fagos.


A mónada humana representa um dos polos, uma das arvores da vida da matriz que podemos definir como um dos universos e seus planos que constituem o Mundo Imanente.
Até hoje todas as correntes filosóficas místicas e esotéricas que estudam os fenómenos e os processos de entendimento dos Universos, mundo Imanente e CREAÇÃO dos mesmos, têm considerado de forma errada a existência dos designados mundos inferiores, ou também conhecidos por palácios da impureza, infernos das religiões, etc., pois tem-nos,  como sendo estes, mundos independentes da matriz representada na Cabala pela arvore da vida da mónada humanidade. Não sendo incorreta esta visão, é no entanto imprecisa, pois sendo a mónada humanidade representada por uma arvore da vida, ela nunca pode ser dissociada de uma outra arvore da vida oposta – a da mónada das fagos / demónios da religiões.
Esta falta de associação, das duas arvores da vida, como sendo na realidade polos opostos da mesma CREAÇÃO na matriz que é um dos Universos e seus planos no vários conjuntos que somam o Mundo Imanente, tem levado a que a partir de uma base errada, por tal pressuposto, se parta para todas as outras conclusões, análises e soluções, com poucos resultados positivos, nulos ou até mesmo negativos.
Sem olharmos para a matriz dos planos representados na arvore da vida da humanidade, como sendo unicamente um dos polos do nosso Universo, tendo que considerar sempre o outro polo – os designados mundos inferiores, nunca teremos uma leitura correta do nosso Universo e seus planos, dentro do Mundo Imanente. Isso por sua vez leva-nos a recolocar todas as questões face à origem dos estados vibracionais negativos, do sofrimento, dos problemas e por sua vez, da impossibilidade de até aqui, termos soluções efetivas, com resultados verdadeiramente benéficos para a humanidade.
Se a matriz, pela qual devemos olhar e analisar o nosso universo CREADO e seus planos, tem que ser revista e se o principio aqui proposto, faz sentido para o Busca-dor, então isso, significa efetivamente que todos os pressupostos místicos, religiosos e filosóficos no que tange aos processos ligados à espiritualidade, devem ser revistos e corrigidos face à matriz agora apresentada.
Vejamos um exemplo;
Partindo do principio que os nossos planos, representados na nossa arvore da vida, da mónada humanidade, são o polo oposto a outros planos, representados numa arvore da vida, dos palácios da impureza ou planos infernais e  se isto faz todo o sentido, pois quando o CREADOR CREOU os nossos planos, se não o fizesse, projetando os planos opostos, as LEIS da CREAÇÃO (entre as quais o principio da polarização) seriam nulas e por sua vez, o equilíbrio e ordem pelo que se conhece a CREAÇÃO e o Mundo Imanente não existiria. Como sabemos esse equilíbrio existe, o Mundo Imanente é  ORDEM, embora em parte, a humanidade nunca o tenha entendido ou sabido explicar. Assim não pode haver a CREAÇÃO dos planos da mónada humanidade ligados à LUZ, sem que para contrabalançar, não haja em simultâneo, os planos da mónada oposta e com as precisas características opostas que equilibram os efeitos da primeira, na matriz global do Mundo Imanente.
A compreensão deste pressuposto e da verdadeira matriz do Mundo Imanente é fundamental para perceber porque todas as soluções e entendimentos místicos, religiosos e filosóficos, ficaram aquém dos resultados pretendidos, quanto aos benefícios esperados para a humanidade e para a evolução enquanto mónada.
Pois imagine-se agora que aquilo que consideramos como negativo - vibrações negativas, sofrimentos vários e sentimentos negativos, resultam na verdade de desarmonia entre os nossos opostos do outro polo. Em contrapartida, nesse outro polo oposto do nosso, tudo o que aqui é considerado como nível vibracional negativo, lá é tido como positivo e vice-versa. Neste sentido levantam-se as seguintes questões;
? De onde vêm na realidade as vibrações negativas que assolam o ser?
?Conhecemos de fato a sua origem, ou apenas tentamos obter respostas aleatórias por nunca termos compreendido a sua origem e os processos de as originam?
?E se elas na verdade são desarmonizações entre os dois mundos, por incapacidade dos seres dos dois lados, saberem conscientemente colaborar e equilibrar esses processos?
?Como poderíamos fazer para criar processos, links, mantras, rezas, etc., que transferissem automaticamente os níveis vibratórios que são negativos de um mundo, mas que no outro são considerados benéficos e vice-versa?
Ainda assim, existiram no passado, existem no presente e existirão no futuro, “grupos de interesses” em manter as coisas como estão. Esses grupos, estão presentes na mónada Humana e dos Fagos e por isso devem ser tidos em conta, sem que no entanto se confunda os lados da contenda, como tem acontecido até aqui, ou seja, a humanidade não tem como inimiga a mónada de fagos, assim como estes últimos devem entender que a vice-versa também é verdade. Os verdadeiros inimigos da evolução das duas mónadas são os “grupos que têm como interesse a estagnação evolutiva na direção do TODO | do INFINITO.
Veja-se, “alguém” nos tem levado à crença que uns e outros somos inimigos. Pois a Humanidade entende que os Fagos em geral nos têm “tentado” para o pecado, com objetivos concretos de nos reter em sofrimento, mantendo o ser em fragilidade energética e assim espoliar-nos da energia que esses sentimentos de sofrimento provocam, de certa forma esta é uma realidade, pois aos Fagos é-lhe incutido que a Humanidade produz também um conjunto de estados vibracionais que são nefastos para a sua mónada como forma de os prejudicar, nomeadamente através de descargas de níveis energéticos vibracionais positivos, na perspetiva da mónada humana, mas que para os Fagos são tão nefastos quanto os níveis vibracionais que a humanidade considera para si prejudiciais. Então para os Fagos, nós somos os verdadeiros demónios e para nós a vice-versa acontece como sabemos.
“Alguém ou algo grupo de interesse”, criou esta farsa Universal, como forma de nos iludir a ambos, levando a “guerrearmo-nos” sem perceber que ambos temos objetivos em comum e que sendo polos opostos, podemos intercambiar aquilo que é prejudicial a cada mónada, mutuamente, conseguindo assim o que é o objetivo de ambas – evoluir até ao TODO, cada mónada, na sua direção.   
Entenda-se que a evolução para os Fagos é feita pelos aspetos opostos da nossa. Se para nós elevar os estados de consciência, está representado, por exemplo, numa maior perceção do estado de simultaneidade do tempo-espaço-movimento, levando-nos a sentir, à medida que nos elevamos, as condições de estar em todo lado, em todo o tempo e por sua vez à sensação de UNIÃO, à media que nos aproximamos do TODO. Para os Fagos, por ser um mundo oposto, eles procuram a libertação, naquilo a que nos entendemos por “aprisionamento”, julgando nós ser isso negativo, pois olhamos e analisamos numa perspetiva espiritual humana, quanto na verdade, aquilo que entendemos por aprisionamento, os leva ao mesmo resultado que nós – ao desaparecimento das condições de TEMPO-ESPAÇO-MOVIMENTO, mas pela condição oposta à nossa.
Compreender o “mundo” dos Fagos é essencial para perceberemos de forma correta os erros que a humanidade tem cometido na hora de apresentar soluções para a salvação e libertação espiritual do ser-espirito. A partir do momento em que o Busca-dor entende em plenitude os planos da mónada humana, isto só os estudantes mais avançados alcançam, mas a partir deste momento, a matriz para o entendimento do “mundo do Fagos” é bastante simples, pois essa matriz rege-se pelo seu exato oposto em tudo. Olhando para a escala oposta à nossa na matriz de evolução espiritual, vemos que embora com pressupostos completamente opostos aos nossos, essa evolução - essa escala de opostos, leva ao INFINITO | ao NADA | ao INEFÁVEL – a libertação total. 

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