Todos
(as) deveríamos saber “desligar”, o pensamento enquanto processo da mente, é o único
obstáculo para que o ser não seja capaz de olhar para alem dos aspectos
limitados que o mundo nos apresenta. “Desligar” permite ao ser perceber, sentir
e vivenciar os mais elevados padrões emocionais, a este estado, as ciências esotéricas,
aquelas que tratam de forma cientifica e séria os fenómenos que a ciência
tradicional diz não existirem, porque não os entendem e não conseguem
explica-los, chama de estado mental de não-atenção, ou seja, sentir |
estar ciente do que nos rodeia de verdade, sem usar o cérebro e por sua vez a mente
na sua forma condicionadora sob o aspecto da expansão dos órgãos sensitivos que
recebem tudo aquilo que a nossa percepção pode receber em estado de não-atenção.
Pensar,
de facto e em bom rigor, significa distrair os mecanismos dos sentidos que a
percepção usa para nos fazer chegar a verdadeira realidade que é o Mundo
Imanente. O pensamento é na realidade um monologo levado a cabo pela mente, através
da perspectiva dualista e limitada pela constante necessidade analógica. Assim
e por estas duas principais limitações a mente está constantemente distraída,
pois para estarmos cientes de algo real que nos rodeia, precisamos de ter a
mente atenta. Tentarei explicar tal afirmação.
Sabemos
que o presente, passado e futuro, é a forma racional como a mente consegue
resolver uma limitação em que o actual estado do ser humano permanece,
concretamente, a incapacidade da simultaneidade, ou seja, tal facto, não conseguir
ver ou sentir os fenómenos num só tempo, obriga a mente a criar ancoras para situar
o que conseguiu ter ciência em determinado momento (presente), o que serve para
reconhecer o presente, visto só reconhecer algo por comparação – analogia, a
mente precisa de criar uma base (banco) de memorias onde guarda eventos para
conseguir mais tarde comparar (passado) e todos os que estão fora destes
anteriores (futuro). Este mecanismo, em que a mente através do pensamento
precisa estar constantemente a comparar o que existe na base (banco) de
memorias para tentar reconhecer um acontecimento | evento ou caso não exista
ainda analogia, processar esse evento de forma a ficar armazenado, cria o tal
estado de permanente distracção.
Paradoxalmente e devido à necessidade da mente estar ocupada a processar fenómenos ou eventos que ocorreram, a mesma nunca consegue vivenciar o presente, pois a esse mesmo presente a mente o que faz, quando o recebe, é tentar compara-lo com algo registado no passado, para analogicamente saber se o consegue identificar e caso não o consiga conscientemente identificar, ela, leva-o para esse banco (base) de memorias que é o seu passado, preparando assim para que no próximo evento similar haja um comparativo análogo, mas na realidade o que decorrer destas acções é a distracção da mente devido ao constante monologo do pensamento no mecanismo de processamento analógico.
Paradoxalmente e devido à necessidade da mente estar ocupada a processar fenómenos ou eventos que ocorreram, a mesma nunca consegue vivenciar o presente, pois a esse mesmo presente a mente o que faz, quando o recebe, é tentar compara-lo com algo registado no passado, para analogicamente saber se o consegue identificar e caso não o consiga conscientemente identificar, ela, leva-o para esse banco (base) de memorias que é o seu passado, preparando assim para que no próximo evento similar haja um comparativo análogo, mas na realidade o que decorrer destas acções é a distracção da mente devido ao constante monologo do pensamento no mecanismo de processamento analógico.
Se é
certo que num conceito mais profundo sob o ponto de vista esotérico e mais concretamente
para o estudo Hermético, o tempo como o conhecemos não existe, então seria
certo também que para ser correcto, o que o ser deveria dar-se conta, seria tudo,
pois se tudo está num só estado de tempo, então esse estado é o AGORA, sendo
este permanente e eterno. Sendo esta uma verdade esotérica que o busca-dor
deve compreender por si e através dos seus estudos, também é verdade que tal
percepção é impossível de ser tida pelo ser no seu actual estado e neste mundo
Imanente, quer para o ser Humano, quer para o conjunto de outros seres nas
outras dimensões e planos deste mundo Imanente. Só o efeito da LEI através do fenómeno
da fragmentação, ensina o porquê dessa
limitação. Assim sendo, o que o ser consegue no actual estado, será perceber
parte desse AGORA, uma pequena fracção, mas tão maior quanto maior for o seu domínio
do seu estado de não-atenção.
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