domingo, 21 de agosto de 2011

O verdadeiro amigo é aquele que nos escolhe pelo que somos e não pelo poderíamos ser.

Agora, do alto dos meus quarenta e cinco anos, olho para traz e vejo que de tudo o que a vida me ensinou, poucos desses ensinamentos têm a dimensão do verdadeiro valor da amizade. Nesta, quando verdadeira, espelham-se todos os mais nobres sentimentos que normalmente de podem atribuir a DEUS | ao PODER SUPERIOR, nos quais o AMOR incondicional é o seu expoente máximo.

Quando amamos, ou somos amados, por um progenitor, um descendente, amamo-lo e somos amados por um conjunto de razões que nunca são somente de puro e desprendido amor. Embora seja difícil para o ser aceitar tal facto, grande parte dos sentimentos de carinho e amor que atribuímos a um familiar, principalmente por um progenitor ou descendente, tem por base a preservação da linhagem, dos genes, do próprio eu. No seu expoente máximo é sempre um acto de auto preservação, pois estamos a garantir de uma forma ou outra a nossa individualidade, sendo por isto mesmo, um acto de puro egoísmo, pois nesse sentimento, vemo-nos também amados.

Já quando somos escolhidos pelo verdadeiro valor da amizade e por ele somos amados, nesse momento, é possível entender o que é o verdadeiro amor de DEUS. Pois neste sentimento, quem nos escolheu para nos amar , escolhe-nos pelo que somos, não pelo que poderíamos ser. Quem reconhece, nesta ultima frase, os sentimentos de alguém em relação a si, pode viver com a certeza que descobriu a verdadeira amizade.

(Dedicado ao meu grande amigo…tu sabes…sim tu.)

1 comentário:

  1. O conceito amizade está escrito, mas essas sensações só se sentem quando realmente existem....Eu tb sei que sabes...

    Quando estamos com um amigo, nem estamos sós nem somos dois.
    (Barthélémy)

    Um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo será sempre um irmão.
    (Benjamin Franklin)

    As pessoas realmente ligadas não precisam de ligação física. Quando se reencontram, mesmo depois de muitos anos afastados, sua amizade é tão forte quanto sempre.
    (Deng Ming-Dao)

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