quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A ilusão do (+) e do (-).

Todos nós passamos, no nosso dia-a-dia, por estados físicos e emocionais, mais ou menos positivos, ninguém foge aos efeitos das Leis Universais, seus efeitos não podem ser eliminados. Unicamente é possível para o ser comum contrabalançar os estados negativos com sentimentos de positivismo que permitem, aparentemente, diminuir os efeitos nefastos dessas Leis. O Hermetismo ensina o ser a lidar de forma ciente com estas Leis e determinado pelo seu grau de evolução, o Hermetista sabe como lidar de forma eficaz, conseguindo assim que estas não tenham sobre si qualquer efeito.

No Hermetismo elas são conhecidas por Princípios Herméticos e graças a eles o Universo existe e se mantém equilibrado. O problema do ser humano é ver estes fenómenos unicamente no sentido egocêntrico, ou seja, ver unicamente essas Leis Universais – Princípios Herméticos, através dos efeitos que produzem em si, quando a sua acção existe para UM TODO, por isso, afectando todos aos mesmo tempo. Unicamente devido às limitações da mente, nós seres humanos, só conseguirmos ver os seus efeitos sobre nós. Mas elas existem como instrumentos de harmonia Universal, não conseguimos compreender que aquilo que vemos como negativo, é sempre um pólo de uma mesma coisa que tem também o outro pólo, aquele que entendemos como positivo.

O que é a alegria que sentimos quando a vida nos premeia com algo de bom (o nascimento por exemplo) – é o pólo positivo de algo Universal – a reprodução – a geração de vida é o inicio do designado ciclo de vida de um novo ser, mas o que é neste sentido a tristeza que sentimos quando perdemos alguém (no acto que é morte) – é pois o outro pólo desse fenómeno que é o ciclo da vida. Para o Universo os dois acontecimentos são uma só coisa – o ciclo da vida que se inicia com o nascimento e termina naturalmente com a morte, para os seres que são afectados directamente pelo fenómeno, este não é um acontecimento único, mas sim dois acontecimentos isolados – um bom, o outro mau e um gera alegria – o nascimento, o outro gera tristeza – a morte.

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