quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O efeito placebo.


Um estudo levado a cabo por cientistas e investigadores em todo o mundo, vem demonstrando que os antidepressivos tem o mesmo nível de eficácia no tratamento dos estado depressivos leves e moderados, mesmo nos estados depressivos graves e profundos o diferencial é de 14%, quando comprado com os tratamentos com placebos.
A abordagem dita cientifica que as farmacêuticas fazem para o desenvolvimento de qualquer medicamento tem sempre por base uma matriz teórica a partir da qual e após ser aceite como válida, se desenvolvem as suas abordagens de terapêutica química que resultam nos princípios ativos que servem de composição nuclear para os vários tipos de medicamentos.
No caso do tratamento das doenças psíquicas e concretamente nos estados depressivos, a teoria que tem por base uma aceitação plena, pela comunidade cientifica, do principio que os estados depressivos são eficazmente contrariados com a inclusão de química de tratamentos coadjuvantes com princípios ativos que favoreçam o aumento da segregação de serotonina no cérebro.
Um estudo e a investigação efetuada aos teste e resultados de todos os grupos de controlo de introdução de medicamentos antidepressivos vem agora revelar que na verdade os dados que foram divulgados ao longo das ultimas décadas pela industria farmacêutica, não foi propriamente alterada, mas foram ocultados os estudos com resultados mais negativos e apresentados unicamente os estudos de resultados mais positivos, levando assim a uma suposta ideia generalizada que os medicamentos antidepressivos tinham níveis de eficácia elevados, quando na verdade, efetivamente os seus resultados são idênticos aos tratamentos com placebos.   
O serviço nacional de saúde britânico já mudou a maneira como trata as depressões leves e moderadas. Em vez de se receitar na primeira consulta medicamentos, as pessoas são encaminhada para psicoterapeutas, é-lhes recomendado a prática de exercício físico e outras abordagens de tratamento que tem por base o reposicionamento do estado positivo da mente, levando a processos de auto-cura conscientes ou inconscientes, ou seja, com a ajuda de placebos ou não.
A ciência tem ido mais longe e existem, por exemplo, ao nível da intervenção cirúrgica ortopédica, grupos de trabalho, onde se tem feito o mesmo tipo de abordagem. Em casos de lesões articulares, é efetuado, a dois pacientes com o mesmo tido de lesão, abordagens em que um segue com procedimento da cirurgia ortopédica normal e ao outro é-lhe apenas simulado a intervenção, com o recurso ao corte da pele para simular o procedimento cirúrgico. Após algum tempo de recuperação, os resultados mostram, na maioria das situações, nas recuperações de ambos os casos, resultados idênticos. O mesmo tem acontecido em várias outras terapias, para vários tipos de tratamentos, incluindo vários tipos de cancro |cancer.
As abordagens e estudo dos designados tratamentos placebos, tem vindo a introduzir algum grau de cientificação, face ao que era feito até aqui. Hoje percebe-se que o que se designa como efeito placebo, é muito mais que uma simples e inexplicável cura por circunstancias aleatórias. Nada que o Hermetismo não conheça e estude há muitos seculos, expresso no seu primeiro Principio – “O Universo é Mental”.
Parece que finalmente, aquela que é socialmente aceite como ciência, está a alinhar as suas conclusões com a designada ciência sagrada milenar que não é mais que parte da ciência que a humanidade abandonou por conta do período de obscurantismo do nosso passado recente. Seria bom para o Humanidade aceitar o enorme conhecimento que as ditas ciências ocultas têm, pois com essa aceitação a humanidade daria passos significativos na resolução de muitos problemas que vive sem qualquer perspetiva de solução.
O efeito placebo é pois a transposição para a aceitação social de algo que a humanidade teima em não querer compreender ou aceitar – “O Universo é Mental” e o poder da nossa mente quando devidamente compreendido e direcionado, tudo pode, tudo domina, tudo resolve. Esta expressão não é no sentido figurativo, mas sim no sentido literal do termo. Pois aquele que compreender os mecanismos mentais e a forma de lidar com eles, tem a capacidade de desenvolver aquilo a que a humanidade designa de poderes paranormais, cura, auto-cura, etc.
O Busca-dor ou estudante menos conhecedor dos preceitos e estudos herméticos, ao ler esta ultima afirmação, pensará que ela é fruto do delírio de quem a escreve. Naturalmente que sim, pois muitos, quase todos, estamos preparados para acreditar unicamente no que a nossa perceção entende e o que para a nossa limitada mente é conciliável. Por esse motivo mesmo e porque a humanidade não sabe conduzir o seu poder mental – a ciência inventou os placebos, assim como a religião criou os rituais religiosos, os santos, as hierarquias angelicas e toda a panóplia de sistemas facilitadores da mente humana, que por não acreditar no seu poder, transfere esse seu poder para uma suposta entidade/fenómeno, através do qual mentalmente ele possa ativar o seu verdadeiro querer, sem perceber que o processo placebo é meramente para auxiliar a sua própria mente a sintonizar-se com a vibração correta para a realização do fenómeno, desejo ou cura.
Podemos concluir assim que todas as instituições intervenientes nas sociedades humanas tiveram e têm plena consciência que tudo, absolutamente toda a solução, todo o poder de cura está unicamente na mente de cada ser humano. Desde os laboratórios farmacêuticos que conhecendo esta verdade, desenvolveram um negocio com base na criação de supostos medicamentos que o ser humano acredita terem a capacidade que na realidade é da sua própria mente, até as religiões que com as orações, as liturgias, passando pelos procedimentos das ciências sagradas – magia, alquimia, na verdade todos estes atos são baseados em “links” construídos para facilitar | levar a mente a acreditar que há algo superior a nós (à nossa mente) que executa tal ação.
Na verdade a todos os seres humanos, qualquer que seja o seu grau de entendimento e cientificação do fenómeno da mente, precisa de “placebos” para despoletar processos mentais, pelos quais, na realidade, é dotado de pleno poder para executar diretamente, mas que por incapacidade na plenitude do entendimento e domínio da sua mente, não acredita ser possível alcançar por si. Já se lhe for criado um “facilitador | placebo”, a sua mente transfere a crença do seu poder para o placebo e assim entra na vibração correta que produz o resultado pretendido.
Na realidade é assim que se produzem as curas e todos os outros fenómenos que a humanidade erradamente designa de terapêuticas da medicina ou milagres das religiões. NA VERDADE, a ÚNICA VERDADE É QUE - O UNIVERSO É MENTAL.     

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