quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Vencer a dúvida e seguir em frente.

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O tempo passou sem que eu tivesse qualquer nova informação que me levasse a avançar nas minhas constatações. Por um período de tempo, dei por mim, algo desligado dessa busca mais material e ocupei mais o meu tempo com uma busca mais imaterial, mais ligada aos planos espirituais.  Dessa minha decisão, dessa minha desilusão com a busca mais material, resultou um salto em frente e para o alto, como se diz no Hermetismo, pois tive um período de significativo crescimento espiritual. Foi desse interregno mais material e dum maior aprofundamento da procura de respostas num plano mais transcendente que acabei, sem querer, por conseguir libertar-me da encruzilhada da falta de pistas na procura de respostas.
Dos meus estudos mais direcionados para os questionamentos dos planos espirituais, desde cedo a minha linha tinha por base o hermetismo. Embora , na época, eu não tivesse consciência disso, seguia a minha intuição no que julgava ser a minha própria linha de entendimento destes fenómenos, mesmo que por vezes colidisse com aquelas correntes místico-filosóficas que eram do meu conhecimento e às quais tinha acesso. Mas este período de estudo, acabou por me revelar a chave que me faltava.
Um dia, decorria o ano de2003, estando a relacionar alguns fatos e acontecimentos históricos, quando senti necessidade de recorrer a um mapa, como já era o meu habito na época, quase não uso o papel como instrumento de leitura ou escrita, sempre que me é possível, sempre que exista meio para aceder à informação em formatos digitais, essa é a minha opção. Aqui também usei o método através de mapas disponíveis em plataformas digitais. Ao ter que juntar vários pontos num mapa-mundo que estavam, geograficamente, situados em locais diferentes, para fazer os seus relacionamentos históricos, acabei por desvendar algo que procurei tanto tempo e que nunca até ai tinha conseguido relacionar – a matriz para me levar a seguir as pistas e partes das mensagens que congregadas e ordenadas, me tirariam daquela encruzilhada, para assim poder dar continuidade à minha busca.
Todo o tempo em que visitei ao acaso monumentos, igrejas e catedrais, sem dai retirar informação que me permitisse avançar nas ligações entre o que estava por traz das coincidências e similitudes de assuntos como, as lendas do 5º império, do Rei Arthur, os fenómenos e movimentos que Fátima, o Cristianismo em si, a Ordem dos Templários, Salomão e aqui também o papel que o próprio hermetismo, tinham nisto tudo. Obviamente que estas visitas, indiretamente nos meus mais íntimos questionamentos, tinham como objetivo obter respostas para as grandes perguntas da humanidade. ?Quem somos, o que é a vida, porque existe este mundo desta forma aparentemente injusta para uns e benéfica para outros. Quem é DEUS, quem foram os deuses que criamos enquanto humanidade ao longo da nossa historia, existe algo depois da vida, se existe o quê, voltamos e este mundo – reencarnamos? E tantas outras…
Agora compreendia como seguir até às mensagens e assim desta forma, ao agrega-las, ter uma pista concreta que me permitisse continuar. Precisava de aplicar um dos quadrados mágicos que tinha como certo serem uma das chaves, não num local em concreto ou num objeto, mas sim à escala de um determinado mapa. Mas que mapa? Precisava descobrir, pois isto iria levar-me a entender e ter acesso aos locais concretos onde deveria procurar essas partes das mensagens que agregadas, na sequencia correta, revelaria, não só as mensagens, como a própria sequencia do seu encadeamento.
Fazendo vários exercícios de aplicação dos possíveis quadrados mágicos, em várias tentativas sobre mapas, com base na informação que já dispunha, cabei por descobri o padrão que desenhava a ordem e locais onde eu deveria passar a procurar. Neste caso, o quadrado que encaixou, era de complexidade décimo e assinalava dez pontos, (um quadrado de grau décimo, tem em si “10x10” quadriculas, ou seja, 100 posições possíveis), numa determinada escala no mapa e numa área geográfica que ia desde Portugal, passando por Espanha, França, Inglaterra, Egito, Palestina e Grécia.
Percebi que tinha um longo caminho pela frente, mas ganhei novo alento, pois agora sabia como procurar e onde procurar. Estava no ano de 2003, estas pistas iriam levar-me num longo e árduo caminho, mas se, saber superar a dúvida é um dos três grandes desafios do caminho dos mistérios, ter o dom da paciência é a arte que nos permite atingir a finalidade desse caminho – a sabedoria.

Ultima parte do Capitulo IV – Vencer a dúvida e seguir em frente.
Livro – “A origem dos mistérios, verdades e mentiras.” AC

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