Todos
os seres Humanos procuram a felicidade.
Embora
o conceito de felicidade seja diferente para cada ser, este, tem sempre em
comum a necessidade de cada um almejar algo que não tem nesse momento, sendo
esse o sentido de felicidade, quer seja material, quer seja até de caracter
emocional.
A
grande maioria, mesmo tendo o fundamental para viver, este em função dos
verdadeiros objetivos, mesmo assim, procura sempre algo mais. Nunca estamos
satisfeitos, pois o ego que nos cerca e nos caracteriza desde tenra idade, luta
permanentemente para não nos deixar pensar no que é importante neste vida, no
verdadeiro objetivo que nos trouxe até aqui, mantendo-nos preocupados com
questões irrelevantes.
O Iniciado
sabe que esta sua encarnação, a sua vida neste plano, não tem por objetivo a
felicidade, ou se quisermos, a satisfação permanente do ego. Ele sabe ou viveu
inicialmente para despertar na sua memoria o seu objetivo, a sua missão. Após
relembrar, enquanto ser encarnado, qual o sua missão ao encarnar, concentra-se,
prepara-se e executa todos os preceitos que levam ao cumprimento dessa missão.
Todos
nós temos o direito de nos recordar, de sabermos qual o objetivo de estar nesta
vida. Unicamente para que esse direito nos seja concretizado, deveremos demonstrar
merece-lo, entendendo-o, demonstrando estar preparados para executa-lo. Sem
essa demonstração, ele, nunca se fará presente.
Assim
seguem, inconscientemente quase todos os seres humanos, vivendo na acídia que o
ego proporciona através dos enredos diários, das armadilhas proporcionadas
pelas funestas luzes que o espirito viu ao cair e registou como sendo a
verdadeira LUZ. Assim o ser-espirito caiu e mantem-se prisioneiro dos reflexos,
da ilusão, das armadilhas deste mundo, esquecendo por completo o seu verdadeiro
lar, a sua verdadeira origem DIVINA.
O
Iniciado não, ele sabe que está em missão, ele sabe a todo momento que esta é
uma viajem por um ambiente hostil, onde é fácil ficar aprisionado nas redes da ilusão, da aparente conformidade
que o sono da acídia provoca através da conformidade que a ilusão da materialidade
transmite ao espirito encarnado quando este não se mantem atento a todo o
instante.
Esta
vida não tem por objetivo sermos felizes, porque ela é um local de trabalho,
uma escola, onde o espirito vem aprender, onde o espirito vem esforçar-se, trabalhar
para ser mais puro, mais liberto. Não vivemos esta vida para ser felizes, pois
a nossa verdadeira vida está e sempre estará à nossa espera.
Vivemos
nesta vida como uma criança vive um dia de escola e viveremos outras vidas,
outras encarnações, sempre que a nossa aprendizagem não tenha terminado, sempre
que o ciclo que ensinamentos precise de ser mantido, mesmo que por toda uma
aparente eternidade de encarnações, aprenderemos. Todos chegarão lá, apenas uns
demoram mais que outros, está é a diferença entre os espíritos humanos.
O
Iniciado sabe e reconhece o sentido da vida para todos os seres encarnados, por
isso ele está apto a transportar todos os segredos da Humanidade. O SABER
DIVINO está protegido nas sua mãos, pois ele sabe reconhecer o verdadeiro valor
e a verdadeira diferença entre bem e BEM, entre saber e SABER, entre poder e
PODER, entre querer e QUERER.
Por
isso ele afirma – “Não vivemos neste plano para ser felizes, pois esta não é na
verdade a nossa vida, mas sim e apenas um dia de escola, apenas um dia de
aprendizagem, na eternidade que é a nossa verdadeira vida.”
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