domingo, 22 de maio de 2011

As profecias e os seus segredos (re)velados

Reza a profecia que El Rei D. Sebastião regressará num dia de nevoeiro para instaurar aquela que será uma nova Era – O Quinto Império.

Tal profecia é, desde Camões, passando pelo Padre António Vieira, Bandarra e mais recentemente nos textos de Fernando Pessoa, principalmente na mensagem, objecto de várias leituras e interpretações ao longo dos séculos em que foram intentadas as suas interpretações.

A ela, a profecia da instituição de uma nova ordem – forma de estar, pensar e viver da Humanidade, podemos associar também um conjunto outras lendas e profecias que basicamente têm no seu âmago a mesma mensagem. Onde a lenda do Rei Arthur tem lugar, as profecias do calendário Maia, as alterações de paradigmas cíclicos que constam do registo dos ciclos cósmicos por parte da civilização Atlante, o segredos que envolvem o santo Graal e a mensagem que este revela, por sua vez também, os segredos guardados pelos Templários, e outras ordens guardiãs dos verdadeiros mistérios, onde Jesus Cristo foi um iniciado ou até mesmo nos tempos contemporâneos, no 3º segredo de Fátima.

Todos eles são peças duma mesma verdade ou se preferiam de um mesmo tronco de segredos ou revelações, mas que têm em comum um só objectivo, cumprimento uma necessidade imperiosa que tem feito, de ciclos em ciclos de tempo, vir à terra mestres encarregues de redireccionar as várias raças em particular e a Humanidade em geral, esperando pelo momento em que se conjugarão as condições para que a verdadeira transmutação colectiva de inicie. O surgimento de um novo ciclo de consciência colectiva, de uma nova forma de ver, sentir e viver a vida pela Humanidade – o Quinto Império, ou numa interpretação mais abrangente, para muitos, a definitiva onda colectiva de evolução espiritual da Humanidade, no que tange ao actual ciclo civilizacional.

Existem um conjunto de deformações sobre as profecias e até mesmo as próprias profecias, algumas delas, foram mal interpretadas pelos seus receptores – mensageiros.

Hoje, quem acredita na profecia da vinda de D. Sebastião, vê nela a vinda de um homem que irá em tempos conturbados trazer a paz e soluções que a época exige, tendo até para muitos, um sentido de nacionalidade / pátria. Nada mais errado que esta interpretação, ainda por cima, algumas facções, associam obviamente isto à classe politica nacional, mais errado e desviado da verdade não se poderia estar. Cada dirigente politico, na actualidade, julga-se, embora que sem o admitir publicamente, o tal “desejado”, ainda quando Portugal passa por uma situação económica e social nunca antes vista ou até imaginada.

Outros interpretaram que na profecia de Bandarra e juntando-lhe os comentários de Fernando Pessoa, o mesmo Pessoa seria esse “desejado”, nada mais de errado de novo, pois nem Fernando Pessoa se via como o “desejado”, como Bandarra, não se referia e não profetizou a vinda do “Desejado”, mas sim a vinda do que traria a mensagem sobre o Quinto Império.

Mas vamos relacionar factos e argumentos quanto a todos estas informações, segredos, profecias e até aos verdadeiros e místicos conhecimentos guardados ao longo dos séculos e passados de guardiães em guardiães, esperando que a Humanidade estivesse preparada e que a profecia se cumpra, mas a verdadeira profecia, somente significa que a interpretação seja efectuada à luz do verdadeiro conhecimento;

El Rei D. Sebastião, ainda jovem, desapareceu no continente Africano às mão dos seus então inimigos “infiéis”, a profecia diz que ele virá para iniciar o 5º Império, envolto em denso “nevoeiro”. A primeira chave da profecia – Mundo Muçulmano, segunda chave – Juventude e por fim, a terceira chave – ele chegará, vindo do campo de batalha no norte de África. Então já temos que o 5º Império, o fenómeno que o iniciará, virá dos países Africanos e sendo estes povos Muçulmanos. Este será iniciado pela JUVENTUDE. Começamos a ver a relação da profecia com algum acontecimento? Sim!!!

Continuando…

Serão então os jovens, partindo dos jovens Africanos Muçulmanos, mas alastrar-se-á ao mundo todo, sempre através da vontade dos jovens que são quem tem o ímpeto, vontade e força para tudo mudar. Podíamos dizer que isto era um fenómeno dos países com regimes opressores – entenda-se os que os actuais governos ocidentais designam de ditatoriais ou totalitários, mas parece-me que não. Pois o fenómeno já se iniciou na Europa, América, Ásia, nos ditos países democráticos. Porque o que tem que mudar é muito mais do que qualidade de vida através de uma melhor e maior distribuição de bens mensuráveis, ou de mais liberdade. O que está para acontecer é de facto o inicio de uma mudança profunda nos paradigmas actuais de governação politica, económica e social. Isto o mundo, os que estão no seu comando ainda não entenderam, pois analisam os acontecimentos e fazem previsões à luz da sua própria limitada perspectiva, partindo do principio que o que os jovens procuram é mais ou menos, através da rebeldia que os caracteriza, o que um dia eles procuraram quando fizeram o Maio de ´68 ou até mesmo mais recentemente os fenómenos de moralidade social em torno dos países de 3º mundo. Enorme erro, tão grande como, o julgamento feito pelos ditadores dos países que estavam a oprimir, pensando que simplesmente abrindo-se mais, cedendo algo, tudo se acalmaria. O que está para acontecer e que pode levar alguns anos, mas que de facto já teve aqui e agora o seu inicio, é algo para que muitos não estão preparados, ou pensam sequer ser possível acontecer.

O próprio segredo de Fátima é de facto a revelação deste fenómeno, embora seja um pouco mais e é esse pouco mais que assusta a igreja católica e não de facto o conhecimento que teve antecipadamente deste acontecimento, mas do que com ele virá – a revelação dos mistérios que a igreja sempre adulterou, ocultou, a partir dos quais criou a sua hierarquia de poder, material e espiritual que a caracteriza na actualidade.

Aqui também convêm distinguir algo que ao não se fazer, cria enormes confusões, a existência e diferenças entre profetas e mensageiros. São substancialmente diferentes, sendo que em algum caso possa coexistir um só ser as duas funções, como foi o de mestre Jesus. Mas em maioria dos casos, não é assim e a todos chamam-se-lhes profetas. Bandarra, Padre António Vieira, Pessoa, Lúcia, para citar os nossos mais conhecidos, foram de facto mensageiros.

No léxico esotérico estes dois termos têm significados distintos, pois o mensageiro recebe informação de forma muitas vezes clara, não lhe cabendo a interpretação ou leituras profundas das mensagens, já o profeta chega mesmo a ser o próprio veiculo da mudança em muitas das profecias, elas só acontecem porque foram profetizadas, sendo outras interpretações dos mistérios, só percebidos por seres de elevada evolução espiritual na hierarquia celeste que em prol da Humanidade se predispõem a vir à terra em missão, esses são de facto os profetas.

Daqui se pode perceber que as ditas profecias de Bandarra ou Padre António Vieira e dos conteúdos de Pessoa são, não profecias, mas sim, o que Pessoa afirmou no próprio titulo da mensagem – MENSAGENS. Quem posteriormente lhes fez interpretações foram alguns estudiosos que sendo muito conhecedores da cultura dita exotérica, sob o ponto de vista do conhecimento esotérico, nem sequer entenderam o que ai é dito. Assim como as verdadeiras Ordens que têm a capacidade para o fazer, não o publicam, pois já os Templários caíram nesse erro na idade media e veja-se o que lhes aconteceu.

Então podemos começar por concluir que o que iniciará o 5º Império, está a surgir e que este não é na figura de um ser humano, mas de uma vontade colectiva personificada numa Egrégora comungada por todos os jovens do mundo, no seu ímpeto por uma nova formula de governação, politica, económica e social.

Que o que se pensava ser o D. Sebastião, aqui é substituído por uma entidade colectiva de facto, esse ser aparecerá, mas enquanto mensageiro / guia apontando o caminho e revelando os mistérios que estão guardados esperando pela sua hora para a revelação ao mundo. Aqui também se compreende que a confusão na interpretação se tenha originado, pois o ser, “o desejado”, sendo então entendido que não poderia imaginar-se um fenómeno colectivo, entidade espiritualmente ligada a um propósito, sintonizada entre si, haveria de ser um homem. Sendo isso sim, aqui no homem mencionado, não se entendeu que esse D. Sebastião era o guia de uma causa, mas não era a “força” que movia essa causa, pois mesmo na época, a Egrégora eram as cruzadas. Então, bastaria estar atendo e ter alguns conhecimentos esotéricos para fazer esta ponte: D. Sebastião (guia) - Vs - Cruzadas (causa) | Juventude (guia) – Vs - descrédito da governação mundial (causa).

Que o 3º segredo de Fátima em parte está ligado ao conhecimento prévio, dado a Lúcia por Nossa Senhora, mas este, estando em parte relacionado com o 5º Império, no entanto, traz algo mais que liga simultaneamente aos segredos conhecidos pelos Templários e outras Ordens de Mistérios, que por sua vez liga à vinda e verdadeira mensagem de Jesus Cristo. É esta ligação que colocará a igreja católica numa encruzilhada, mas que para se cumprir o 5º Império, terá que ser revelado.

Só para fazer luz sobre todo o assunto e para que se perceba que estes acontecimentos são esperados pela Humanidade há muitos milénios, sem grandes profundidades, mencionarei superficialmente a relação com a leitura também feita por leigos em matéria das noticias que têm vindo a surgir sobre o anuncio do fim do mundo através de profecias que constam das leituras sensacionalistas com base na interpretação do calendário Maia. Ora, quer o calendário Maia, que o calendário do antigo e sábio Egipto, têm origem na civilização Atlante. Anos antes da catástrofe que se abateu sobre o continente (Ilha) onde se situava Atlântida, vários mestres dessas civilização profetizaram a catástrofe, um deles foi aquele que viria a ser conhecido no Egipto por Thot e pela civilização Grega por Hermes Trismegistus. Desses sucessivos avisos que em termos gerais não foram levados a sério pela maioria da população, houve no entanto, alguns desses, principalmente os chamados iniciados nas escolas de mistérios (sacerdotes e discípulos), sabendo da veracidade das profecias, efectuaram um êxodo para outros pontos do globo. Basicamente saíram três grupos em direcções distintas: um para o Egipto, um para Europa e outro para o continente Americano. Os que se vieram de facto a fixar e progredir como civilizações, foram os Maias e os Egípcios. Este êxodo, explica a similitude entre os dois calendários, mas não explica as barbaridades quanto às interpretações que lhe são feitas por desconhecedores do assunto. Mas de uma forma simples e objectiva referir que estes povos, não diferenciavam as ciências exotéricas das esotéricas e inclusivamente estudavam-nas e desenvolviam-nas em perfeita harmonia. Isto para explicar que o calendário Maia e Egípcio reflectia a forma de estar, pensar e viver dos herdeiros Atlantes, por isso o seu verdadeiro calendário tinha em consideração não só o sistema solar e o movimento de transladação da terra sobre a sua estrela (ano solar), o próprio movimento de rotação sobre si mesma (dia), mas também a “viajem” que o sistema solar, onde a terra está, faz em torno da via láctea, visitando as doze constelações que formam o zodíaco nesta sua viajem. Esta, é para o calendário Atlante, Maia e Egípcio o que se designa por um ciclo Cósmico, com exactamente 25.920 anos solares ou seja, um ciclo cósmico equivale a 25.920 voltas da terra ao sol, enquanto a nossa terra faz isto, o sistema solar também se nove e faz nesses 25.920 movimentos, simultaneamente uma rotação pela via láctea, voltando ao mesmo lugar, após esse tempo. Para quem tem alguns conhecimentos de astrologia ou astronomia, percebe, por exemplo que a estrela polar que os Reis Magos viram não é a mesma que está visível na actualidade, havendo num ciclo cósmico quatro referências para a designação de estrelas polares diferentes. Existe de facto uma predisposição para que em cada meio ciclo cósmico exista uma mudança de paradigma na evolução dos seres, então, como estamos exactamente no calendário cósmico nos 13.000 anos solares ou seja no meio ciclo cósmico, novamente algumas mentes pouco conhecedoras, mas procurando o sensacionalismo, ou até o próprio poder oculto, o que tem a ganhar com o medo do ser Humano, lançaram a suposta profecia que seria em 2012, para eles a mudança do paradigma seria uma catástrofe de proporções gigantesca, mas o que será é um profundo fenómeno que mudará para sempre o paradigma do ser Humano e do planeta que habita, a terra, mas o que estas mentes não viram foi que essa mudança que está anunciada há séculos e guardada, é positiva, é o que qualquer ser Humano tem esperado sempre e que vários profetas das várias religiões anunciaram, a transmutação do ser e a criação do céu na terra | O 5ºIMPÉRIO.

Para ligar tudo isto temos então que nos socorrer de mais uma das ciências esotéricas, neste caso, os números na sua perspectiva místico-sagrada. O que temos em comum em tudo isto e sem explicações para se impor aqui a reflexão místico - intuitiva:

Fixem-se estes números deste exacta forma - 1:3 | 1:3

Meio ciclo cósmico – 13 mil anos solares,

Revelação do segredo de Fátima – 13,

Revelação da verdadeira mensagem de Cristo, oculta mais tarde – 31 anos (1:3 invertido, como a mensagem foi invertida),

Os restantes dados ainda não podem ser revelados, mas ligam-se ao 1:3 | 1:3

Certamente, entre outros, o ano 2013 será importante e não o 2012.

Vejam: 2013 equivale a dizer 2 vezes 13 ou seja 1:3 1:3

1:3 equivale a 12 apóstolos + 1 = 13 e novamente em 2013 = 2ª vez 13 ou seja: 2013 12 apóstolos + 1

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