sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Reflexão de fim de ano.



No passado a humanidade viveu refém de uma única organização que ditava o que era certo e errado, o que era real e irreal, o que era sano e insano.
Estes conceitos, conhecemos como dogmas religiosos.
No presente, a essa organização chamada clero, devemos somar uma nova, a científica.
Aos novos dogmas, vindos desse novo clero, chamam leis da ciência.
Juntos, ciência e religião, são responsáveis pelos medíocres resultados que obtivemos enquanto raça, nos vários milénios em que comandaram os destinos da humanidade.
Acordar do pesadelo em que estas duas visões nos mergulharam e viver para um novo paradigma humano, em que o certo e errado, o real e irreal e o sano e insano, são apenas isso. Onde tudo está por definir e o futuro é apenas aquilo que resultará das nossas consciências, elevará a humanidade a uma nova condição - a verdadeira liberdade de pensamento.
Essa liberdade só poderá ser alcançada, de facto, se todos transcendermos os dogmas em que nos relegaram. Quando finalmente percebermos que somos donos dos instrumentos que geram aquilo que devemos ter como certo e errado, como sano e insano, como real e irreal.
Só assim teremos direito a reivindicar a nossa liberdade, pois só aí seremos capazes que nos considerar uma raça adulta e desse estado, provarmos ter a sabedoria coletiva do pensamento e do livre arbítrio.
Até lá, não reivindique liberdade, pois de que serve ser livre para caminhar quando não temos um destino?!
AC

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