?Porquê
quase nenhum ser encarnado percebe a comunicação com os outros planos
espirituais?
?Porquê
não entendemos as mensagens das Hierarquias DIVINAS e até mesmo achamos que o
PODER SUPERIOR | DEUS não se comunica com o ser encarnado?
O
pensamento é um instrumento de comunicação imperfeito, é um instrumento que só
existe neste plano e para que o ser encarnado interprete o meio denso e deste
faça chegar ínfimas partes ao seu verdadeiro EU. No entanto, partindo deste
instrumento, com ele, julgamos e tentamos a todo momento entender se existem
sinais de comunicação com esses outros planos. Claro que não! Como podemos ser
tão cegos?!!! Ingénuos que somos e egocêntricos, ao pensarmos ser essa a única
sublime forma de sentir, comunicar e interpretar o meio envolvente de outros
planos e até mesmo deste, ou melhor dizendo, de todos os planos que se interpenetram do Mundo Imanente.
O
pensamento é um instrumento do ego, o seu principal aliado no processo de
individualização e aprisionamento do ser-espirito enquanto parte de um
ser-espirito-UNO. Só assim, ao encarnar o ser-ego toma conta do ser-espirito e
ilusoriamente cria a condição de manutenção dessa aparente individualização
através de constantes diálogos interiores que são ordenados por si, entendidos
pelo ser como pensamentos.
Por
isso as verdadeiras Escolas, Ordens e Religiões, ensinam que se queremos ouvir
a DEUS, os nossos Irmãos Maiores, os Anjos e Arcanjos…etc…devemos “calar” o
nosso eu inferior, o ego que funciona em nós através do pensamento. Quer seja
através da meditação passiva, da meditação ativa ou dos vários tipos de oração
verdadeiros, é possível “calar” o ego e assim fazer ouvir, sentir e entender as
formas como os outros planos comunicam connosco.
Não
nos deixemos levar no engano comum de que este mundo denso tem algo de real, ou
melhor dizendo, sendo este mundo denso o local onde aprendemos, mas não sendo o
nosso lar, para viver nele e sendo ele um ambiente completamente hostil ao
nosso corpo-espirito, tivemos que colocar-nos dentro de um “equipamento
especial” que é este corpo físico, único vaiculo capaz de funcionar neste
ambiente hostil em que temos de vivenciar experiencias no nosso processo de
aprendizagem. Esse mesmo corpo denso, limita-nos a perceção, a visão
verdadeira, as sensações e restantes condições reais que o nosso corpo-espirito
quando fora deste “equipamento” percebe e que é, essa sim, a perceção da
realidade ou pelo menos parte do verdadeiro mundo em que o nosso EU vive e
habita na Eternidade.
É difícil
para o ser pouco habituado a “ouvir ” o dialogo DIVINO, perceber as várias
formas de comunicar que os várias planos mais subtis têm com os seres encarnados
deste plano. Ainda por cima, habituaram-nos a menosprezar as mais subtis formas
recetoras dessas mensagens, pois a vida em sociedade obrigou a ridicularizar quem
se expõem aos genuínos canais que nos permitem sentir, entender, perceber e
interpretar esses diálogos DIVINOS.
Nunca
perceberemos como essa linguagem acontece, porque pensamos que ela existe pelos
canais que os sentidos humanos interpretam o mundo exterior, este mundo denso que
é a terra. Entenda o ser Busca-dor que todos os planos acima deste denso não
usa os cinco sentidos e muito menos o instrumento do ego que é o pensamento. Só
isto já é de enorme dificuldade compreender, pois como pode o ser encarnado
perceber algo, deixando de pensar?!! Mas tente….tente verdadeiramente, faça um
esforço…por exemplo….medite, ou seja, cale o seu pensamento, cesse-o por
momentos e permita que esse silencio DIVINO o deixe por instantes “ouvir” o seu
EU superior, aquele que se encontra no seu verdadeiro LAR, no origem de onde você
vem e na realidade onde você de fato está.
Pode
até parecer-lhe estranho, pois nunca, desde que encarnou, lhe foi pedido que
voltasse a tentar usar os instrumentos que permitem ouvir o seu Eu DIVINO e
assim usar aqueles que são os verdadeiros meios instrumentais que recebem e
comunicam na linguagem do nosso verdadeiro LAR e com os nossos irmãos que estão
no estado que é o nosso verdadeiro estado – enquanto corpos-espíritos, quer
seja individualizados (em planos subtis mais baixos), ou enquanto corpos-espíritos-Unos
(nos planos subtis superiores das hierarquias). Mas só assim, começará a
perceber que os sentidos que usamos e que aprendemos a usar quando nascemos, são
na realidade instrumentos tão limitados quanto os corpos-denso que somos
obrigados a transportar neste ambiente hostil que é o mundo em que tem lugar a
vida que conhecemos como tal.
Então
poderemos afirmar que tudo o que é real e tem lugar enquanto comunicação,
sentir, e entender, naqueles que são os planos mais naturais do nosso
ser-espirito, é tudo o que se sente sem a presença do pensamento….desta maneira
podemos, de forma simples, pelo menos entender que sempre que o pensamento tem
lugar, o que emana dele, deixa de ser comunicação e linguagem com os nossos
planos superiores. Entenda-se então que sempre que o pensamento toma lugar no
nosso ser, cessa qualquer possibilidade de comunicar com os planos DIVINOS.
Podemos
pois ficar distraídos, ouvindo através do nosso pensamento o que o nosso ego
quer que façamos, para assim impedir que
o “silencio” permita receber aquele que é na verdade o “sentir-ser” do que
somos lá em cima na condição de ser-espirito. Ou podemos estar atentos e “calar”
esse dialogo do ego através do pensamento e “ouvir” o que através do “sentir-ser”
nos chega como comunicação DIVINA.
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