domingo, 18 de março de 2012

A Linguagem de comunicação DIVINA


?Porquê quase nenhum ser encarnado percebe a comunicação com os outros planos espirituais?
?Porquê não entendemos as mensagens das Hierarquias DIVINAS e até mesmo achamos que o PODER SUPERIOR | DEUS não se comunica com o ser encarnado?
O pensamento é um instrumento de comunicação imperfeito, é um instrumento que só existe neste plano e para que o ser encarnado interprete o meio denso e deste faça chegar ínfimas partes ao seu verdadeiro EU. No entanto, partindo deste instrumento, com ele, julgamos e tentamos a todo momento entender se existem sinais de comunicação com esses outros planos. Claro que não! Como podemos ser tão cegos?!!! Ingénuos que somos e egocêntricos, ao pensarmos ser essa a única sublime forma de sentir, comunicar e interpretar o meio envolvente de outros planos e até mesmo deste, ou melhor dizendo, de todos os planos  que se interpenetram do Mundo Imanente.
O pensamento é um instrumento do ego, o seu principal aliado no processo de individualização e aprisionamento do ser-espirito enquanto parte de um ser-espirito-UNO. Só assim, ao encarnar o ser-ego toma conta do ser-espirito e ilusoriamente cria a condição de manutenção dessa aparente individualização através de constantes diálogos interiores que são ordenados por si, entendidos pelo ser como pensamentos.
Por isso as verdadeiras Escolas, Ordens e Religiões, ensinam que se queremos ouvir a DEUS, os nossos Irmãos Maiores, os Anjos e Arcanjos…etc…devemos “calar” o nosso eu inferior, o ego que funciona em nós através do pensamento. Quer seja através da meditação passiva, da meditação ativa ou dos vários tipos de oração verdadeiros, é possível “calar” o ego e assim fazer ouvir, sentir e entender as formas como os outros planos comunicam connosco.
Não nos deixemos levar no engano comum de que este mundo denso tem algo de real, ou melhor dizendo, sendo este mundo denso o local onde aprendemos, mas não sendo o nosso lar, para viver nele e sendo ele um ambiente completamente hostil ao nosso corpo-espirito, tivemos que colocar-nos dentro de um “equipamento especial” que é este corpo físico, único vaiculo capaz de funcionar neste ambiente hostil em que temos de vivenciar experiencias no nosso processo de aprendizagem. Esse mesmo corpo denso, limita-nos a perceção, a visão verdadeira, as sensações e restantes condições reais que o nosso corpo-espirito quando fora deste “equipamento” percebe e que é, essa sim, a perceção da realidade ou pelo menos parte do verdadeiro mundo em que o nosso EU vive e habita na Eternidade.
É difícil para o ser pouco habituado a “ouvir ” o dialogo DIVINO, perceber as várias formas de comunicar que os várias planos mais subtis têm com os seres encarnados deste plano. Ainda por cima, habituaram-nos a menosprezar as mais subtis formas recetoras dessas mensagens, pois a vida em sociedade obrigou a ridicularizar quem se expõem aos genuínos canais que nos permitem sentir, entender, perceber e interpretar esses diálogos DIVINOS.



Nunca perceberemos como essa linguagem acontece, porque pensamos que ela existe pelos canais que os sentidos humanos interpretam o mundo exterior, este mundo denso que é a terra. Entenda o ser Busca-dor que todos os planos acima deste denso não usa os cinco sentidos e muito menos o instrumento do ego que é o pensamento. Só isto já é de enorme dificuldade compreender, pois como pode o ser encarnado perceber algo, deixando de pensar?!! Mas tente….tente verdadeiramente, faça um esforço…por exemplo….medite, ou seja, cale o seu pensamento, cesse-o por momentos e permita que esse silencio DIVINO o deixe por instantes “ouvir” o seu EU superior, aquele que se encontra no seu verdadeiro LAR, no origem de onde você vem e na realidade onde você de fato está.
Pode até parecer-lhe estranho, pois nunca, desde que encarnou, lhe foi pedido que voltasse a tentar usar os instrumentos que permitem ouvir o seu Eu DIVINO e assim usar aqueles que são os verdadeiros meios instrumentais que recebem e comunicam na linguagem do nosso verdadeiro LAR e com os nossos irmãos que estão no estado que é o nosso verdadeiro estado – enquanto corpos-espíritos, quer seja individualizados (em planos subtis mais baixos), ou enquanto corpos-espíritos-Unos (nos planos subtis superiores das hierarquias). Mas só assim, começará a perceber que os sentidos que usamos e que aprendemos a usar quando nascemos, são na realidade instrumentos tão limitados quanto os corpos-denso que somos obrigados a transportar neste ambiente hostil que é o mundo em que tem lugar a vida que conhecemos como  tal.
Então poderemos afirmar que tudo o que é real e tem lugar enquanto comunicação, sentir, e entender, naqueles que são os planos mais naturais do nosso ser-espirito, é tudo o que se sente sem a presença do pensamento….desta maneira podemos, de forma simples, pelo menos entender que sempre que o pensamento tem lugar, o que emana dele, deixa de ser comunicação e linguagem com os nossos planos superiores. Entenda-se então que sempre que o pensamento toma lugar no nosso ser, cessa qualquer possibilidade de comunicar com os planos DIVINOS.
Podemos pois ficar distraídos, ouvindo através do nosso pensamento o que o nosso ego quer que façamos, para  assim impedir que o “silencio” permita receber aquele que é na verdade o “sentir-ser” do que somos lá em cima na condição de ser-espirito. Ou podemos estar atentos e “calar” esse dialogo do ego através do pensamento e “ouvir” o que através do “sentir-ser” nos chega como comunicação DIVINA. 

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