sábado, 28 de janeiro de 2012

A relação entre o tempo e o Homem.


A questão místico-filosófica acerca dos mais elevados conceitos que assolam o Homem, têm levado a grandes reflexões, estudos e também erros face ao seu entendimento e interpretação.
Obviamente que tanto Santo Agostinho, Albert Einstein e tantos outros, falavam veladamente sobre o conceito de tempo e do que ele representa para o Homem. Quase ninguém conseguiu interpretar o que eles conseguiram compreender sobre o tema, nas suas incursões místico-filosóficas. Nos actuais conceitos de física quântica, é perceptível que o tempo cronológico é algo relativo, pois este alterar-se, perante modificação de outros factores, nomeadamente da velocidade | movimento, ou seja, se fosse possível atingir velocidades superiores às da luz e várias vezes, teríamos que seria possível alterar o decurso do tempo, chegando mesmo a fazê-lo regredir ou avançar. Isto é o que se julga ser as conclusões veladas destas mentes.  
Quando Albert Einstein afirmou isto, os poucos que entenderam, entenderam mal. Assim pensou-se que pretendia afirmar ser possível viajar no tempo, ir ao passado ou ao futuro. Na verdade esta é uma conclusão errada face às conclusões de Albert Einstein. O que ele, como muitos outros estudiosos Herméticos, pretenderam transmitir é que se ao introduzirmos variações num dos factores que dependem ou fazem depender o tempo, neste caso a deslocação | movimento | velocidade, introduzimos em simultâneo alterações da estrutura do tempo. Se o decurso deste se altera com o factor movimento | velocidade, então estes são na verdade relativos, pois ele – tempo, só existe nesta lógica, só é valido, sempre e  quando o conceito de movimento | velocidade seja o que conhecemos.
Imagine-se que para o ser é possível viajar à velocidade de um pensamento, isto representaria velocidades na condição do movimento, imensamente superiores às leis conceptuais da física actual. Neste exemplo e se conseguíssemos viajar à velocidade do pensamento o conceito de tempo como o entendemos, quase não existiria. Já se conseguíssemos velocidade de movimento imensamente superiores ao pensamento, ou seja, a-movimento | omnipresença ! simultaneidade, aqui o tempo passaria a mostra-se-nos como ele é de facto – inexistente | a-temporal.



Entendamos pois o que elevados estudantes Herméticos nos tentam dizer acerca do tempo. Este só existe para a mente limitada do ser, deixar respondidas todo um conjunto de perguntas geradas através das suas limitações que de outro modo ficariam sem resposta, pois na verdade é impossível para o ser que não se liberta dos códigos e entropias conceptuais que o subjugam a esta condição Imanente, entender e ver  a verdade substancial.

Para reflexão, deixo aqui uma questão:
? Então e a que velocidade viaja o espírito quando desencarnado?
Ou melhor
? O espírito desencarnado, precisa de se deslocar ou está num estado de simultaneidade ?

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