Pobre e triste Humanidade esta que viveis a vida, apenas
esperando a morte, sem nunca fazerdes o que tem de ser feito para vossa própria
libertação dessas correntes a que fostes levados.
Uns viveis aquilo a que chamais vida, como se ela (morte) não
existisse e não fosse essa a única e derradeira certeza que todos vós tereis
como verdade.
Outros viveis a vida,
conformados com uma meia dúzias de códigos e fórmulas, para uma suposta
salvação, a que as religiões e as correntes esotéricas vos remeteram como
solução para vos apaziguar vossa acídia.
E o mais grave, outros de
vos há ainda, que viveis com a certeza que aquilo que julgais ser, o é de fato,
mesmo que nunca tivésseis vivenciado e comprovado tais supostas verdades.
Pobre, triste e ultrajante
é a opção de caminho que fazeis, nesta derradeira oportunidade que vos é
concedida, naquilo a que chamais vida.
Não vedes que no derradeiro
momento, apenas estarei vos diante da única verdade, não haverá junto a vos
nenhum daqueles que vos instruíram ou de outros que como vós comungaram, dessa
vossa suposta verdade que vos prepara para tal momento.
Aprendei pois seres
humanos, os segredos de como saber caminhar, na escola que é aquilo que chamais
vida, para assim atingirdes a verdadeira instrução que vos levará alem desta
prisão que viveis, por vidas sem conta, num ciclo quase eterno de renascimentos
e esquecimentos.
Aprendei agora que nunca é tarde.
AA
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