Princípio de Vibração...
"O conhecimento deste Princípio, com as fórmulas apropriadas...."Ao que os 3 iniciados estão se referindo quando falam isso ?
"O conhecimento deste Princípio, com as fórmulas apropriadas...."Ao que os 3 iniciados estão se referindo quando falam isso ?
Questão bastante interessante e que nos leva a necessitar de
usar aqui alguns dos axiomas contidos no próprio Caibalion, vejamos:
“A Mente (tão bem como os
metais e os elementos) pode ser transmutada de estado em estado, de grau em
grau, de condição em condição, de pólo em pólo, de vibração em vibração. A
verdadeira transmutação hermética é uma Arte Mental.” – O CAIBALION
“Os falsos sábios, reconhecendo a irrealidade
comparativa do Universo, imaginaram que podiam transgredir as suas Leis: estes
tais são vãos e presunçosos loucos; eles se quebram na rocha e são feitos em
pedaços pelos elementos, por causa da sua loucura. O verdadeiro sábio,
conhecendo a natureza do Universo, emprega a Lei contra as leis, o superior
contra o inferior; e pela Arte da Alquimia transmuta aquilo que é desagradável
naquilo que é agradável, e deste modo triunfa, O Domínio não consiste em sonhos
anormais, em visões, em vida e imaginações fantásticas, mas sim no emprego das
forças superiores contra as inferiores, escapando assim das penas dos planos
inferiores pela vibração nos superiores. A Transmutação não é uma denegação
presunçosa, é a arma ofensiva do Mestre.” – O CAIBALION.
Na verdade a vibração é uma das leis em que a LEI se fragmenta para
gerar o MUNDO MANIFESTO. A estas leis o Hermetismo designa PRINCÍPIOS
HERMÉTICOS.
Na afirmação dos três Iniciados, "O conhecimento deste
Princípio, com as fórmulas apropriadas....", pretendem eles afirmar
que após o conhecimento INTIMO das condições da
VIBRAÇÃO, dominado que esteja o conhecimento de suas características da
manifestação em seus vários níveis, usando das restantes MANIFESTAÇÕES da
LEI (restantes PRINCÍPIOS HERMÉTICOS),
podemos modificar a nosso favor os efeitos dessa lei (vibração).
Como afirma o AXIOMA HERMÉTICO: “O verdadeiro sábio, conhecendo a
natureza do Universo, emprega a Lei contra as leis”
Vamos a um exemplo bem simples do nosso dia-a-dia:
Porque o ser humano não percebe a lei do ritmo e da polaridade, muitas
vezes ele entra em profundas depressões psíquicas/metais (vibração), resultado
de determinados momentos da sua vida. Todos sabemos que aquilo que chamamos de
vida e o role de acontecimentos que nela são representados, são compostos por
momentos que para quem as vive, se apresentam como agradáveis e outros como
desagradáveis. Na verdade, eles variam e se alternam em consequência destas
duas leis imutáveis (polaridade e ritmo). Devido à vibração e resultado de tudo
o que é manifesto, estar em constante deslocação/movimento, nunca haverá para
qualquer um de nós, a possibilidade, de nos mantermos ad æternum num determinado estado / pólo /
condição.
Muitas vezes, resultado de um conjunto demorado e intenso de maus
momentos que se sincronizam em nossas vidas, por não percebermos que esse
momento mau (essa polaridade) é uma das fases do ritmo e como tal, ela é
consequência de uma outra polaridade positiva, anterior ou posterior. Por não
entender tais fenómenos, ENTRAMOS EM BAIXAS VIBRAÇÕES e como resultado disso,
entramos em depressões e delas geramos uma, ainda, maior polaridade negativa,
como consequência.
Esotericamente o que acabo de afirmar e descrever é parte do que a
psiquiatria descreveria como o processo de um quadro depressivo dos atuais dias,
para o comum dos seres humanos. Neste caso, o Hermetismo tentar perceber a
origem em si, atuando sobre ela e não como faz a psiquiatria, usando fármacos
para alterar apenas os processos químico-mental. O Hermetismo e aqui o INICIADO
(aquele que domina os processos e as leis menores, assim como a própria LEI),
resolveria o problema de forma diferente. Ou melhor e na verdade, tal problema
nunca surgiria, pois ele conhece e por isso, neutraliza rapidamente o efeito
dessa lei.
No caso, um ser que já domina estas leis e conhece intimamente as
características da LEI, nunca se deixa aprisionar por estados profundos desta
ou outras naturezas, pois ele rapidamente, percebendo, efetua os procedimentos
alquímicos que neutralizam tal processo a assim liberta-se de tal fenómeno(s).
Mas como agiria um INICIADO, no auxílio de um ser humano que se
encontra em tal situação?
Como o ser humano comum, num quadro depressivo destes, devido a todo um conjunto de acontecimentos,: “…um pai de família que fica
desempregado, mesmo tendo algumas poupanças, ele sabe que não durarão muito tempo,
precisa procurar emprego, mas já com mais de 40 anos e apenas com formação
escolar média, ele tem poucas hipóteses de encontrar esse novo emprego, mas também
não acredita na sua capacidade de voltar a estudar e assim, ter mais
possibilidades de voltar a trabalhar. Por isso, entra num quadro depressivo, resultado
dessa serie de acontecimentos. Neste quadro depressivo, para, sair dele, precisaria de grande domínio, grande entendimento das
forças quee geram as sincronicidades (aquilo que chamamos destino), do tempo
cronológico e absoluto, das leis do universo, etc. Não tendo tal domínio
sobre estes fenómenos, o ser comum, caí num quadro que resulta no que
descrevemos anteriormente.
Para resolver tal paradigma, seria necessário criar um efeito PLACEBO, pois ele próprio não conhecendo os fenómenos que o “arrastam” para tal vibração, ele, pelo estado de ignorância espiritual em que se encontra, também não reconhece, nem acredita no seu potencial, ou seja não acredita na capacidade dele próprio, sair dessa situação. Então um INICIADO que pretendesse auxiliar, teria que usar uma estratégia de PLACEBO, neste caso, usando até a mentira como instrumento. Por exemplo, através da indução de uma suposta proposta de trabalho, onde para ele conseguir o emprego, seria necessário ele terminar um grau de estudo ou formação e através dessa promessa, lavar o ser comum a acreditar nessa possibilidade e assim induzi-lo a alterar o seu estado anímico e por conseguinte a sua vibração em relação ao que ele passa a imaginar para o seu futuro profissional.
Para resolver tal paradigma, seria necessário criar um efeito PLACEBO, pois ele próprio não conhecendo os fenómenos que o “arrastam” para tal vibração, ele, pelo estado de ignorância espiritual em que se encontra, também não reconhece, nem acredita no seu potencial, ou seja não acredita na capacidade dele próprio, sair dessa situação. Então um INICIADO que pretendesse auxiliar, teria que usar uma estratégia de PLACEBO, neste caso, usando até a mentira como instrumento. Por exemplo, através da indução de uma suposta proposta de trabalho, onde para ele conseguir o emprego, seria necessário ele terminar um grau de estudo ou formação e através dessa promessa, lavar o ser comum a acreditar nessa possibilidade e assim induzi-lo a alterar o seu estado anímico e por conseguinte a sua vibração em relação ao que ele passa a imaginar para o seu futuro profissional.
Criada a condição mental de perspetiva profissional positiva em que
alguém lhe ofereceria um novo emprego, caso em fizesse um determinado grau de
formação, a atitude mental deste ser comum, altera-se de imediato e durante
esse período de tempo, suas vibrações se alteraram para polaridades mais
equilibradas (mais positivas). Mesmo que mais tarde ele não receba esse novo
emprego, essa promessa (placebo) permitiu que ele se reerguesse dessa vibração
baixa e isso o levou a estudar, esse estudo lhe deu uma nova atitude e até mesmo
melhores condições para buscar trabalho. Todos esses efeitos placebos se podem ir
ajustando assim sucessivamente às necessidade e condicionalismos que cada ser,
até que resultem na alteração efetiva da condição de emprego do ser, pois com tal vibração e tais atitudes resultado dela, mais tarde ou mais cedo (em algum momento do tempo cronológico, mas sempre dentro do tempo absoluto), sua situação se moverá para o outro pólo.
Neste exemplo, talvez se veja nele, similitudes com o que a medicina
está fazendo, cada vez mais, com os tratamentos médicos placebos, pois o aumento
da positividade mental do paciente, aumenta a capacidade de cura de quase todos
os quadros clínicos.
Outra similitude….A FÉ das religiões. O que é senão direcionar ou "delegar em algo ou alguem”, por não acreditarmos em nosso próprio poder, termina por funcionar, pelo fato contrario de acreditarmos que esse “algo ou alguém” tem o poder ou
essa capacidade que não acreditamos existir em nós?!!!
Como afirmava Jesus: “O que eu faço, tu podes fazer também.”
LUZ PARA TODOS, HERMETISMO PARA TODOS.
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